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Em atualização

AO MINUTO | Líder do Hamas mantém posição irredutível apesar da morte da irmã

Tudo sobre a guerra entre Israel e o Hamas
2024-06-25

O que está a acontecer

  • Biden "chocado" com o protesto anti-Israel na sinagoga de Los Angeles

  • Marrocos envia 40 toneladas de ajuda médica para Gaza

  • OMS critica o cais de Gaza construído pelos EUA por insuficiência de ajuda

  • "A missão da minha vida é impedir a criação de um Estado palestiniano", diz ministro das finanças israelita 

  • Netanyahu diz que a fase de "ataques intensos" contra o Hamas está a terminar. Agora, vai focar-se no Hezbollah. O Ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, avisa, porém, que isso não é o fim da guerra em Gaza: as ofensivas militares israelitas "vão mudar taticamente, mas não estrategicamente"

  • O chefe da política externa europeia, Josep Borrell, afirmou esta segunda-feira que o Médio Oriente está perto de ver o conflito expandir-se para o Líbano. Devido à situação "mais do que preocupante", a ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, vai viajar para o Líbano

  • 15 palestinianos mortos em ataques israelitas em Gaza e Nuseirat

2024-06-16
09:04

Líder do Hamas diz resposta é "coerente" com os princípios do acordo de cessar-fogo dos EUA

O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, diz que a resposta do grupo à proposta de cessar-fogo apresentada pelos EUA é “coerente” com os princípios do plano.

"A nossa resposta é coerente com os fundamentos contidos no discurso de Biden e na resolução do Conselho de Segurança relativamente às três fases do acordo e aos termos do cessar-fogo", garantiu, durante um discurso televisivo este domingo.

Ismail Haniyeh acusa ainda Israel de não mostrar qualquer flexibilidade e de tentar "contornar e enganar através de propostas e ideias destinadas a obter prisioneiros e a regressar para retomar a guerra de extermínio". Já o próprio Hamas, diz, "demonstrou grande seriedade e grande flexibilidade para chegar a um acordo".

O Hamas apresentou alterações à proposta norte-americana, o que levou Israel a dizer que o grupo rejeitou o acordo.

Siga ao minuto:

2024-06-25
21:25

Houthis reclamam ataque a navio israelita

Os rebeldes Houthis reclamam um ataque ao navio MSC Sarah V, com bandeira israelita.

De acordo com o grupo iemenita, que é citado pela agência Reuters, o ataque atingiu o navio no Mar Arábico.

Para a realização do ataque, segundo os Houthis, foi utilizado um dos novos mísseis balísticos desenvolvidos pelo grupo rebelde.

2024-06-25
19:50

UE prolonga duas missões civis na Palestina

O Conselho da União Europeia (UE) decidiu prolongar até 30 de junho de 2025 os mandatos de duas das suas missões civis na Palestina no âmbito da Política Comum de Segurança e Defesa (PSCD).

As missões contempladas abrangem a assistência fronteiriça para a fronteira de Rafah (EUBAM Rafah) e a ação de polícia para os Territórios Palestinianos (EUPOL COPPS), indicou o Conselho em comunicado.

A EUBAM Rafah foi instaurada em novembro de 2005, na sequência da retirada israelita de Gaza, e está suspensa desde 2007, quando o Hamas assumiu o controlo político do enclave. Uma das suas funções consiste em garantir a presença de terceiras partes na passagem fronteiriça de Rafah entre a Faixa de Gaza e o Egito, e fomentar a confiança entre o Governo de Israel e a Autoridade Palestiniana.

A EUPOL COPPS iniciou a atividade em janeiro de 2006. O mandato atual centra-se no apoio à polícia civil palestiniana e às instituições judiciais em geral, nos âmbitos policial e justiça penal, contribuindo para as reformas do setor da segurança e da justiça palestinianas.

O Conselho Europeu tem sublinhado o seu comprometimento com uma paz duradoura e sustentável baseada na solução de dois Estados, e que palestinianos e israelitas têm o direito de viver em condições de segurança, dignidade e paz.

O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Desde então, Telavive lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até ao momento provocou mais de 37 mil mortos e mais de 85 mil feridos, de acordo com as autoridades do enclave palestiniano, controladas pelo Hamas desde 2007.

Calcula-se ainda que 10 mil palestinianos permanecem soterrados nos escombros após cerca de oito meses de guerra.

O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” que está a fazer vítimas - “o número mais elevado alguma vez registado” pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Também na Cisjordânia e em Jerusalém leste, ocupados por Israel, pelo menos 520 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas ou por ataques de colonos desde 07 de outubro.

Lusa

2024-06-25
19:12

ONU admite parar ajuda humanitária em Gaza sem medidas para proteger funcionários

Responsáveis da ONU informaram Israel que vão suspender operações de ajuda humanitária em Gaza caso não sejam adotadas medidas urgentes para proteger trabalhadores humanitários, enquanto um novo relatório da organização acusa as tropas israelitas de “comportamentos desumanizantes” dos palestinianos.

Uma carta da ONU enviada este mês a responsáveis israelitas pede a Israel, entre outras condições, que permita aos trabalhadores humanitários um contacto direto com as forças militares israelitas que atuam na Faixa de Gaza, indicaram fontes da organização à agência noticiosa Associated Press (AP).

Os responsáveis da ONU indicaram ainda à AP que prosseguem as negociações com os israelitas, e que ainda não foi tomada uma decisão final sobre a suspensão das operações em toda a Faixa de Gaza.

Israel já reconheceu que efetuou bombardeamentos contra trabalhadores humanitários, incluindo o ataque em abril que matou sete trabalhadores do World Central Kitchen, mas tem negado outras ações que lhe são atribuídas.

Ao alegar preocupações com a segurança, o Programa Alimentar Mundial (PAM) já suspendeu a ajuda humanitária através de um porto improvisado montado pelos norte-americanos na costa de Gaza – com o anunciado objetivo de minimizar a fome generalizada enfrentada pelos palestinianos – mas que se tem revelado ineficaz.

Num relatório também hoje divulgado e após a conclusão da sua missão no terreno, um comité especial da ONU designado pela Assembleia geral das Nações Unidas em 1968 manifestou-se hoje “horrorizado perante as violações contra os palestinianos sob detenção israelita”, sobretudo com “comportamentos desumanizantes”, “cruéis e humilhantes para palestinianos, incluindo mulheres e crianças”.

“O pessoal de segurança partilha de forma pública e de forma insolente fotografias em plataformas de redes sociais que violam a privacidade e a esfera íntima das mulheres palestinianas, com o objetivo de escarnecer, envergonhá-las e humilhá-las”, indicou o comité encarregado de investigar as práticas de Israel nos territórios palestinianos ocupados.

Nesse sentido, registou um “assinalável aumento de perseguição sexual, abuso sexual, ameaça de violação ou violação consumada” contra homens, milhares e inclusive crianças, e ainda intimidação com cães treinados.

O comité também manifesta preocupação, entre outras questões, pela “destruição sistemática do sistema de saúde na Faixa de Gaza, que obrigou muitas mulheres e dar à luz em “condições terríveis”.

No relatório também é denunciada a situação dos palestinianos nas prisões israelitas, onde se incluem milhares de detidos em Gaza, denunciando um “plano sistemático de tratamento inumano como política estatal para privar os palestinianos da sua liberdade”.

“A persistente recusa de Israel em manter um diálogo credível com o Comité da ONU demonstra a sua falta de vontade para prestar contas pelas ações e políticas que aplica em território palestiniano ocupado”, sentenciou o comité, ao recordar que o seu próximo relatório será apresentado em outubro perante a Assembleia geral das Nações Unidas.

Lusa

2024-06-25
18:48

Dezenas de reservistas israelitas recusam-se a voltar a Gaza

Um total de 42 reservistas israelitas assinaram uma carta na qual se recusam a regressar à frente de combate em Gaza, informou o diário israelita Haaretz na sua edição hebraica.

A recusa é interpretada como uma crítica direta à invasão de Rafah, no sul da Faixa de Gaza e que faz fronteira com o Egito, que, segundo a carta, "não trará de volta com vida os reféns" detidos pelo grupo islamita palestiniano Hamas.

O Haaretz entrevistou hoje três dos 10 signatários que deram os seus nomes e apelidos na carta - enquanto os restantes usaram as iniciais - emitida no final do mês passado, na qual afirmam a sua recusa absoluta em regressar à Faixa de Gaza.

"Ou Rafah ou os reféns, e nós escolhemos os reféns", diz a carta, a primeira do género desde 07 de outubro de 2023, data do início da guerra atual, na sequência de um ataque do Hamas contra Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e o sequestro de cerca de 240 pessoas.

Segundo os signatários, a ofensiva israelita contra a cidade, iniciada a 06 de maio, põe em perigo as suas vidas e "as das pessoas inocentes de Rafah", além de comprometer as dos reféns.

Os reservistas denunciaram no texto que o início das operações em Rafah arruinou as negociações para um acordo de cessar-fogo que estavam a decorrer na altura - antes das negociações atuais, em que está a ser discutida a proposta anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

"Na sequência da decisão de entrar em Rafah em troca de um acordo de reféns, anunciamos que a nossa consciência não nos permite comparecer", afirmaram, expressando a sua recusa em regressar a Gaza se forem convocados.

Tal Verdi, um comandante de blindados de 28 anos, garantiu ao Haaretz que, se fosse chamado, iria combater na fronteira libanesa (a norte de Israel e onde o exército mantém uma troca de tiros constante com o grupo xiita Hezbollah), mas não para Gaza.

Verdi contou como foi chamado a combater em Shifa (um bairro da cidade de Gaza, no norte da Faixa de Gaza): "quatro meses depois, fui chamado a regressar ao mesmo sítio, para ocupar lugares que já tinha conquistado”.

Menos de uma semana depois de o exército ter lançado a ofensiva em Rafah, os militares tiveram de regressar ao norte, a enclaves como a Cidade de Gaza e Jabalia, partindo do princípio de que os milicianos palestinianos se tinham reagrupado onde já tinham sido neutralizados uma vez.

As entrevistas foram publicadas pouco depois de o Knesset, o parlamento israelita, ter aprovado hoje de manhã um projeto de lei que aumenta a idade de reforma dos reservistas, para garantir que o exército tem pessoal suficiente no meio da guerra em Gaza e à medida que as tensões com o Líbano continuam a crescer.

A proposta, apoiada pelo Ministério da Defesa, prevê a prorrogação por mais alguns meses de uma medida temporária que aumenta a idade de recrutamento dos soldados na reserva de 40 para 41 anos para os soldados e de 45 para 46 anos para os oficiais.

Lusa

2024-06-25
17:59

Líder do Hamas mantém posição irredutível apesar da morte da irmã

O líder do Hamas emitiu um comunicado no seguimento da morte da sua irmã, anunciando que qualquer acordo que não reveja um cessar-fogo na Faixa de Gaza "não é um acordo".

Ismail Haniyeh falava sobre as últimas propostas israelitas, recordando que o Hamas exige também um fim da ofensiva em Gaza.

"Se pensam que atingir a minha família vai mudar a nossa posição de resistência, estão a delirar", afirmou.

2024-06-25
16:26

Austin quer acordo diplomático urgente para proteger civis na fronteira entre Israel e o Líbano

As “provocações” do Hezbollah ameaçam arrastar a população que vivem na fronteira entre Israel e o Líbano para a guerra. É o que diz o secretário da Defesa dos EUA.

Lloyd Austin sublinha a urgência de se atingir um acordo diplomático que permita o regresso dos civis às suas casas na fronteira. A diplomacia é, diz, de longe a melhor opção para evitar uma nova escalada do conflito, num momento que cresce a tensão entre Telavive e o Hezbollah.

2024-06-25
16:13

"É tempo de partir": Canadá apela aos cidadãos para que deixem o Líbano

O Canadá apelou aos cidadãos que se encontrem no Líbano esta terça-feira para que deixem o país. A situação de segurança no país está, de acordo com a ministra dos Negócios Estrangeiros, a tornar-se cada vez mais imprevisível, devido à tensão entre Israel e o Hezbollah.

"A minha mensagem para os canadianos tem sido clara desde o início 
da crise no Médio Oriente: não é altura de viajar para o Líbano. E para os canadianos que se encontram atualmente no Líbano, é tempo de partir, enquanto houver voos comerciais disponíveis", avisou Melanie Joly, em comunicado.

2024-06-25
15:08

UNRWA tem metade das instalações destruídas e fundos até agosto

A agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) tem fundos necessários para as suas operações “até final do mês de agosto”, mas metade das suas instalações estão destruídas, declarou esta terça-feira o seu comissário-geral, Philippe Lazzarini.

A UNRWA, que desempenha uma função crucial na ajuda à população na Faixa de Gaza, registou um importante corte nos seus financiamentos após Israel ter acusado um pequeno grupo dos seus 130.000 funcionários de terem alegadamente participado nos ataques do Hamas de 7 de outubro.

Lazzarini precisou que apenas dois países, os Estados Unidos e o Reino Unido, continuam a congelar a sua ajuda à agência da ONU, e após diversos países doadores terem retomado a sua contribuição pelos alegados vínculos de alguns dos seus trabalhadores ao movimento islamita palestiniano.

“Alegra-me poder dizer que os países da União Europeia já retomaram a sua ajuda”, acrescentou Lazzarini. A Roménia e a Áustria, os últimos dos 27 Estados-membros que tinham suspendido a sua contribuição, também já a retomaram, adiantou.

O chefe da UNRWA também indicou que cerca de 190 infraestruturas, mais de metade das instalações que a agência geria na Faixa de Gaza, foram destruídas pelo Exército israelita em mais de oito meses de conflito.

2024-06-25
13:21

Força Aérea de Israel ataca complexos escolares onde estariam “terroristas do Hamas”

A Força Aérea de Israel atacou dois complexos escolares em Shati e Daraj Tuffah, no norte de Gaza, que garante que “estavam usadas por terroristas do Hamas” que “estiveram envolvidos na detenção de reféns e no massacre de 7 de outubro”.

2024-06-25
12:59

Diretor da UNRWA avisa para “colapso quase total da lei e da ordem” em Gaza

O Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, disse que o caos está a instalar-se em Gaza com a formação de grupos de contrabandistas que aumentam as dificuldades na distribuição da ajuda. "Basicamente, somos confrontados hoje em dia com um colapso quase total da lei e da ordem", disse, citado pela Reuters.

2024-06-25
11:49

Sobe para 37.658 o número de palestinianos mortos em Gaza

Desde 7 de outubro, já morreram 37.658 palestinianos na Faixa de Gaza, anuncia o Ministério da Saúde local, administrado pelo Hamas.

2024-06-25
11:17

Alemanha aumenta ajuda a Gaza e diz que partes do governo de Israel estão a “minar a sua própria segurança”

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha anunciou, esta terça-feira, um aumento de 19 milhões de euros para a Faixa de Gaza. Segundo a Reuters, Annalena Baerbock disse ainda que partes do governo israelita estão a “minar a sua própria segurança”.

2024-06-25
11:04

Risco elevado de fome persiste em toda a Faixa de Gaza

A Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar, também conhecida como escala IPC, que monitoriza a nível mundial da fome, diz que persiste um risco elevado de fome em toda a Faixa de Gaza.

2024-06-25
09:29

Alunos dos seminários religiosos devem ser recrutados para forças armadas, diz Supremo Tribunal de Israel

O Supremo Tribunal de Israel decidiu, esta terça-feira, que o Governo deve recrutar os estudantes dos seminários judeus ultra-ortodoxos para as forças armadas, um decreto que deverá abalar a coligação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

2024-06-25
09:06

Israel vai dedicar “as próximas semanas” a tentar resolver o conflito no Líbano

O conselheiro de segurança nacional de Israel diz que Telavive irá dedicar “as próximas semanas a tentar resolver o conflito no Líbano, de preferência através da diplomacia”, noticia a Reuters.

2024-06-25
08:43

Ataque contra a casa do líder do Hamas em Gaza terá feito 10 mortos

Pelo menos 10 membros da família do dirigente político do Hamas, Ismail Haniyeh, incluindo uma irmã, foram mortos na sequência de um ataque israelita, esta terça-feira, no norte da cidade de Gaza, confirmaram fontes palestinianas.

De acordo com as mesmas fontes, citadas pela agência EFE, o ataque atingiu a casa onde a família residia no campo de refugiados de Shati no norte do enclave palestiniano.

O exército israelita afirmou ter atacado na segunda-feira à noite duas estruturas em Shati e Daraj Tuffah, que "estavam a ser utilizadas por terroristas do Hamas, alguns deles envolvidos nos ataques de 07 de outubro" de 2023.

Não é a primeira vez que Israel ataca a casa da família do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, que vive há anos no Qatar.

A zona da casa foi bombardeada em novembro de 2023, sendo que, em maio, Israel matou três filhos e quatro netos do líder do Hamas num outro bombardeamento em Gaza.

Por outro lado, de acordo com o diário palestiniano Filastin, ligado ao Hamas, pelo menos catorze pessoas morreram no ataque de hoje, "incluindo a irmã de Haniye e vários familiares".

Até ao momento, Haniye não comentou as informações sobre o ataque das últimas horas.

Em abril, as autoridades israelitas acusaram uma outra irmã de Haniye – detida uns dias antes - por "incitamento ao terrorismo" ao elogiar nas redes sociais os ataques de 07 de outubro.

A campanha militar de grande escala de Israel contra Gaza foi projetada após o ataque do Hamas contra território israelita e que fez 1.200 mortos, no dia 07 de outubro de 2023.

Segundo o Hamas, a ofensiva de Israel fez mais de trinta mil mortos em Gaza.

2024-06-25
07:24

Ataque aéreo israelita mata três pessoas

A Al Jazeera está a relatar que Israel levou a cabo um ataque aéreo na cidade de Gaza, tendo matado três pessoas. Há relatos de feridos, mas não foram ainda avançados detalhes.

2024-06-24
23:18

Cais dos EUA em Gaza distribuiu ajuda recorde no fim de semana

Os Estados Unidos entregaram 1.384 toneladas de material humanitário no fim de semana, através do cais flutuante instalado na costa de Gaza, revelou hoje o Comando Central do Exército norte-americano (Centcom).

Só no domingo, foram descarregadas 720 toneladas de ajuda para a Faixa de Gaza, o maior número até à data.

O Centcom alertou que as operações foram hoje suspensas temporariamente para a realização de trabalhos de manutenção.

O cais flutuante foi instalado em 17 de maio, embora desde então tenha tido que ser removido diversas vezes devido às condições meteorológicas.

Desde maio, de acordo com o Centcom, mais de 6.206 toneladas de ajuda humanitária foram entregues através daquela plataforma para a área onde as organizações humanitárias podem recolhê-la para posterior distribuição.

A instalação consiste em duas estruturas: um cais flutuante onde ficam atracados navios carregados de assistência humanitária e uma estrada ao longo da qual circulam camiões que transportam os materiais para terra.

“Esta operação humanitária é possível graças à nossa parceria contínua com as Nações Unidas e muitos parceiros internacionais e regionais”, realçou ainda o Centcom.

 

2024-06-24
22:49

Blinken quer que Israel tome mais medidas para garantir segurança de trabalhadores humanitários em Gaza

Antony John Blinken, o secretário de Estado dos Estados Unidos pediu a Israel que tome medidas adicionais para proteger e garantir a segurança dos trabalhadores humanitários em Gaza, prestando assistência em coordenação com a ONU, escreve a agência Reuters.

Blinken sublinhou ainda a necessidade de evitar a escalada do conflito e alcançar uma solução diplomática que permita que famílias israelitas e libanesas possam regressar a casa.

2024-06-24
20:53

EUA instam Israel a definir plano pós-conflito em Gaza

Os Estados Unidos instaram o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a definir um plano pós-conflito para a Faixa de Gaza depois de ter prometido um apaziguamento na ofensiva no enclave palestiniano.

O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, confirmou que as autoridades israelitas transmitiram a mensagem de que "o fim das intensas operações de combate está próximo" em Rafah, no sul do enclave.

"Na nossa perspetiva, o importante é trabalhar no plano para o dia seguinte ao conflito, porque não queremos ver em Rafah o que vimos noutras áreas onde o [movimento islamita palestiniano] Hamas recuperou o controlo após o fim das operações", explicou Miller.

O porta-voz da diplomacia norte-americana destacou que para que haja uma "derrota duradoura" do grupo islamita é necessário um plano de governação na Faixa de Gaza liderado pelos palestinianos, uma estratégia de segurança realista e um projeto de reconstrução.

"Para conseguir isto, continuamos a trabalhar com os nossos parceiros árabes na região e continuamos a pressionar o Governo de Israel a considerá-lo", acrescentou.

Netanyahu disse numa entrevista no domingo que "a fase de alta intensidade da guerra vai acabar" e isso acontecerá "muito em breve".

O primeiro-ministro israelita, que enfrenta uma grande contestação no seu país e divisões no seio do Governo, indicou estar "preparado para um acordo parcial" com o Hamas para conseguir o regresso dos reféns que permanecem sequestrados no território, mas insistiu que não terminará a guerra até que o grupo islamita seja destruído.

Durante dias, fontes militares citadas pela imprensa israelita previram pelo menos três a quatro semanas para eliminar os dois batalhões do Hamas que se estima permanecerem intactos em Rafah, mas ignora-se o que acontecerá a seguir a essa fase da guerra.

Esta semana o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, encontra-se em Washington e, após um encontro com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, vai avistar-se na terça-feira com o secretário de Defesa, Lloyd Austin.