Em atualização

GUERRA AO MINUTO | Ataque ucraniano com drone mata cinco pessoas em Kursk. Há duas crianças entre as vítimas

Todas as informações mais recentes sobre o conflito na Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro de 2022
2024-06-29

O que está a acontecer

2024-06-26
13:11

Rússia diz estar a trabalhar num grande tratado com o Irão

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, afirmou que Moscovo está a trabalhar naquilo a que chamou um grande tratado com o Irão, avança a Reuters.
 
O comentário de Zakharova parece ser uma referência ao acordo de cooperação bilateral abrangente que está a ser negociado entre Teerão e Moscovo.
 
Em janeiro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia afirmou que um novo tratado entre Estados, refletindo o "aumento sem precedentes" dos laços entre a Rússia e o Irão, estava na fase final de ser acordado. 

Siga ao minuto:

2024-06-29
09:34

Bebé de sete meses entre os feridos de ataque russo a Dnipro

Pelo menos uma pessoa morreu e 12 ficaram feridas na sequência de um ataque russo na região de Dnipro, na sexta-feira. A ação russa, que já foi confirmada pelas autoridades locais, teve como alvo um edifício residencial.

Um dos feridos é um bebé de sete meses. Para além dele, outros três estão em estado grave.

O ministro do interior ucraniano admitiu, contudo, que o número de mortos pode ainda subir, uma vez que há várias pessoas retidas debaixo de escombros.

2024-06-29
09:24

Ucrânia diz que a Rússia perdeu 541.560 soldados desde o início da guerra

A Rússia perdeu 541.560 soldados desde o início da guerra na Ucrânia. Nas últimas 24 horas, o exército russo registou 1.070 baixas.

De acordo com um relatório do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, a Rússia perdeu também material. Entre ele, 8.073 tanques, 15.505 veículos blindados e 871 sistemas de defesa aérea. Há também 360 aviões, 11.538 drones e 28 navios entre as perdas.

2024-06-29
08:58

Ataques russos a Donetsk fazem quatro mortos

Os ataques russos às zonas residenciais de Donetsk mataram quatro pessoas na sexta-feira, avança o governador da região. Vadym Filashkin dá ainda conta de seis feridos

"A Rússia mata civis!" escreveu, no Telegram, explicando que a maioria das vítimas ocorreu em Niu-York. A aldeia tem estado sob recomendação de retirada dos civis por parte das autoridades ucranianas.

2024-06-29
08:55

Hungria assume presidência rotativa da UE. Há riscos? Há, mas “Orbán não pode impor a sua vontade aos outros 26 países”

O logótipo escolhido contém um cubo de rubik com as cores da UE (azul e amarelo, das estrelas da bandeira) e da bandeira húngara (vermelho, branco e verde)
Leia mais aqui
2024-06-29
08:35

Força Aérea ucraniana diz ter abatido 10 drones durante a noite

A Ucrânia abateu 10 drones Shahed lançados pela Rússia durante a noite. Quem o diz é a Força Aérea ucraniana, acrescentando que os russos lançaram os drones a partir de Primorsko-Akhtarsk, na região de Krasnodar.

Os drones terão sido abatidos nas regiões de Mykolaiv, Kherson, Dnipropetrovsk, Kirovohrad, Cherkasy e Vinnytsia.

2024-06-29
08:23

Drone ucraniano mata cinco pessoas em Kursk, incluindo duas crianças

Um ataque com um drone ucraniano matou cinco pessoas na região russa fronteiriça de Kursk, incluindo duas crianças. A informação é avançada pelo governador  Alexey Smirnov, de acordo com a TASS.

2024-06-29
08:08

FMI aprova nova ajuda à Ucrânia de dois mil milhões de euros

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou na sexta-feira uma transferência de mais de dois mil milhões de euros à Ucrânia no âmbito de um empréstimo de cerca de 14,5 mil milhões de euros.

O FMI elogiou o "desempenho sólido" do país, apesar das "condições difíceis".

O anúncio foi feito três dias depois de a União Europeia ter iniciado oficialmente as negociações de adesão com a Ucrânia.

Esta nova parcela da ajuda aumenta para cerca de sete mil milhões de euros o montante agora disponibilizado à Ucrânia através do Mecanismo de Financiamento Alargado (EFF), um plano de ajuda de quatro anos, aprovado em março de 2023 e que faz parte de um grande pacote de ajuda internacional, que totaliza 122 mil milhões de dólares (cerca de 113 mil milhões de euros).

2024-06-28
23:12

"As novas lideranças da União Europeia são claramente mais favoráveis à Ucrânia"

Jorge Silva Carvalho, especialista em Assuntos de Informações e Defesa, analisa o debate entre Donald Trump e Joe Biden para as presidenciais norte-americanas e o impacto que os resultados destas eleições podem vir a ter para a Ucrânia.

Por outro lado, o especialista analisa ainda os nomes escolhidos para ocupar os altos cargos da União Europeia, assinalando que as três figuras eleitas - entre as quais, António Costa - são "claramente mais favoráveis à posição ucraniana".

2024-06-28
23:02

Rússia ameaça com contramedidas devido a exercícios nipónicos com países da NATO

A Rússia manifestou hoje a sua insatisfação e alertou o Japão para contramedidas devido aos planos nipónicos de realizar exercícios militares perto da fronteira russa e que contarão também com Espanha, França e Alemanha.

2024-06-28
20:29

10 civis voltaram do cativeiro na Rússia e Bielorrússia

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou esta sexta-feira que 10 pessoas, todas civis, foram libertadas do cativeiro em que se encontravam na Rússia e na aliada Bielorrússia.

Neste grupo incluem-se dois padres e dois civis que foram feitos reféns ainda antes da invasão russa de fevereiro de 2022.

2024-06-28
20:03

"Estamos a uma linhazinha da entrada direta da NATO" no conflito na Ucrânia

A Ucrânia diz ter destruído o centro de comunicações especial russo na Crimeia, descrevendo-o como um componente militar valioso para a comunicação e navegação por satélite das forças russas. O coronel Carlos Mendes Dias analisa o impacto deste ataque, admitindo que possam surgir “algumas consequências na navegação via satélite dos próprios militares no terreno”.

2024-06-28
18:27

Kiev anuncia entrega de defesas antiaéreas e mísseis pelos EUA e oito países europeus

O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, anunciou hoje que os Estados Unidos e oito países europeus estão dispostos a entregar em breve novos sistemas de defesa antiaérea, para além de mísseis Patriot e NASAMS.

“Os parceiros internacionais escutaram-nos. Convencemo-los de que fortalecer a defesa aérea da Ucrânia é a primeira prioridade”, indicou, citado pelos ‘media’ ucranianos.

De acordo com Shmigal, a Itália vai enviar o seu segundo sistema SAMP-T, capaz de intercetar mísseis balísticos, enquanto a Alemanha disponibilizará veículos blindados antiaéreos Gepard e mísseis teleguiados IRIS-T.

Shmigal precisou que os mísseis Patriot chegarão em maior quantidade devido à entrega de países como os Estados Unidos, Alemanha, Roménia, Dinamarca, Países Baixos, Espanha e Noruega. Assinalou ainda que a Súecia enviará à Ucrânia dois aviões de vigilância por radar.

“Vai permitir detetar objetivos aéreos incluindo de território inimigo, e prepararmo-nos melhor para repelir os ataques”, susteve.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, que também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

2024-06-28
18:05

Putin sugere nova produção de mísseis em resposta aos EUA

O Presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu hoje a necessidade de restaurar a produção de mísseis de curto e médio alcance em resposta às medidas tomadas pelos Estados Unidos.

“Aparentemente, temos de começar a produzir estes sistemas de ataque e depois, com base na situação real, decidir onde os implantar, se isso for necessário para garantir a nossa segurança”, disse o líder do Kremlin numa reunião com membros do Conselho de Segurança.

Putin acrescentou que há alguns anos Washington retirou-se sob um “pretexto fabricado” do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário para a eliminação de mísseis de curto e médio alcance.

“Anunciámos em 2019 que não produziríamos estes mísseis e não os implantaríamos se os Estados Unidos não o fizessem noutras regiões”, disse o Presidente russo.

Ao mesmo tempo, “hoje sabe-se que os Estados Unidos não só produzem estes sistemas de mísseis, como já os trouxeram para a Europa para exercícios”, afirmou, num contexto de tensões crescentes entre Moscovo e Washington e os aliados da NATO devido à invasão russa da Ucrânia.

“Temos de reagir a isto e tomar uma decisão sobre como vamos proceder nesta situação”, insistiu.

Em maio passado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo já tinha avisado que Moscovo poderia reforçar o seu programa de mísseis de curto e médio alcance em resposta às “ações cada vez mais agressivas da NATO”.

Lusa

2024-06-28
17:55

Dezenas de países condenam na ONU envio de armas norte-coreanas para Rússia

Um grupo de 48 países, incluindo Portugal, condenou hoje numa declaração conjunta na ONU “as transferências ilegais de armas da Coreia do Norte para a Rússia, que ajudaram significativamente" Moscovo a conduzir a sua guerra contra a Ucrânia.

A declaração, lida pelo vice-embaixador norte-americano, Robert Woods, salienta que esta transferência de “mísseis balísticos e outras munições” representa uma violação de pelo menos três resoluções do Conselho de Segurança concebidas no âmbito do regime de sanções contra a Coreia do Norte, principalmente pelo desenvolvimento do seu programa nuclear.

No entanto, a última resolução a este respeito é datada de 2016. Desde então, a Rússia tem demonstrado clara relutância em continuar com as sanções ao regime de Pyongyang, posição que também partilha com a China, enfraquecendo a posição do Conselho de Segurança.

Nesse sentido, em março passado a Rússia vetou no Conselho a renovação do mandato do comité de peritos que analisa regularmente as sanções contra o país asiático, tornando-o inoperante e "privando a ONU de informações críticas que ajudam os Estados-membros a implementar as obrigações do Conselho de Segurança", indica a declaração de hoje.

O texto recorda que Moscovo e Pyongyang assinaram na semana passada um acordo estratégico que abre a porta a uma maior cooperação militar e, à luz disso, esse grupo de países manifestou-se hoje "seriamente preocupado com as consequências de segurança para a Europa, a Península Coreana, a região Indo-Pacífico e o mundo inteiro".

Por esta razão, os 48 signatários (a que se juntaram a União Europeia) pediram ao Conselho "que assuma as suas responsabilidades (para) combater as ameaças norte-coreanas à paz e segurança internacionais".

Entre os signatários não existe um único Estado africano e há apenas um Estado latino-americano (Argentina). Entre os asiáticos, apenas a Coreia do Sul e o Japão o assinaram, sendo os restantes os Estados Unidos, os países da União Europeia e os seus aliados habituais - Austrália, Canadá, Nova Zelândia e pequenos estados pacíficos. 

A guerra foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

Kiev tem recebido apoio financeiro e em armamento dos aliados ocidentais, incluindo de países da NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte), de que Portugal é um dos 32 membros.

Os aliados de Kiev têm igualmente imposto sanções à Rússia para tentar diminuir a capacidade russa de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

2024-06-28
16:10

Zelensky afirma que está a trabalhar num plano para colocar fim à guerra

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que está a trabalhar num novo plano para pôr fim à guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo que continua a fortalecer-se militarmente para obrigar a Rússia a aceitar uma “paz justa”.

“É muito importante para nós mostrarmos um plano para acabar com a guerra que seja apoiado pela maioria [dos países] do mundo, é isso que estamos a fazer diplomaticamente”, afirmou o líder ucraniano durante uma conferência de imprensa em Kiev, ao lado da sua homóloga eslovena, Natasha Pirc Musar.

“Não queremos prolongar esta guerra e devemos alcançar uma paz justa o mais rapidamente possível”, acrescentou.

Mas Volodymyr Zelensky também insistiu no facto de que o seu país deve, ao mesmo tempo, fortalecer a sua indústria militar, porque “a Rússia só entende a força e apenas respeita os fortes”.

“São duas coisas em paralelo: ser forte no campo de batalha e desenvolver um plano, um plano claro e detalhado, que estará pronto este ano”, sustentou.

A Ucrânia já propôs um plano de paz de 10 pontos, apoiado pelo Ocidente, em 2022, ano da sua invasão pela Rússia, envolvendo a retirada incondicional das forças russas do território ucraniano.

Uma cimeira de paz também teve lugar na Suíça, em meados de junho, por iniciativa da Ucrânia, da qual a Rússia foi excluída. Dezenas de países apoiaram os esforços de Kiev, mas várias potências relevantes abstiveram-se e outras, lideradas pela China, não compareceram.

Zelensky disse ainda na quinta-feira em Bruxelas que o plano em que a Ucrânia está a trabalhar, com os seus parceiros, terá de ser apresentado numa segunda cimeira e Kiev indicou que a Rússia poderia ser convidada.

“Temos muitos feridos e mortos no campo de batalha e entre os civis. É por isso que não queremos que a guerra dure anos, e é por isso que estamos a preparar este plano em conjunto, para o colocar em cima da mesa durante uma segunda cimeira de paz”, afirmou.

O Presidente russo, Vladimir Putin, apresentou a sua própria solução para o conflito, que implica que a Ucrânia cedesse cinco regiões orientais e meridionais e renunciasse à adesão à NATO, tratando-se, na prática, de uma proposta de capitulação rejeitada por Kiev e pelo Ocidente.

2024-06-28
12:57

UE desembolsa quase 1,9 mil ME do mecanismo de apoio a Kiev

A União Europeia (UE) desembolsou hoje quase 1,9 mil milhões de euros de pré-financiamento a Kiev ao abrigo do Mecanismo em favor da Ucrânia, divulgou hoje Comissão Europeia em comunicado.

Este montante eleva para 7,9 mil milhões de euros o apoio total da UE já transferido para a Ucrânia desde que o mecanismo se tornou operacional em março.

O novo financiamento, segundo o comunicado, apoiará a estabilidade macrofinanceira da Ucrânia, à medida que este país adota reformas estruturais críticas a longo prazo no âmbito do plano de reforma e crescimento da Ucrânia para os próximos quatro anos, que foi objeto de uma avaliação positiva por parte da Comissão e do Conselho da UE.

O pré-financiamento de hoje representa a antecipação de 7% do apoio ao empréstimo ao país ao abrigo do mecanismo de apoio para apoiar a execução do Plano Ucrânia.

O plano estabelece reformas e investimentos que podem estimular o crescimento económico sustentável e atrair investimentos, ampliando o potencial de crescimento do país a médio e longo prazo.

Os pagamentos trimestrais ao abrigo do Mecanismo de Apoio à Ucrânia passarão a ser efetuados na condição de Kiev cumprir os requisitos previamente acordados.

2024-06-28
11:51

Bielorrússia reforça a sua fronteira com a Ucrânia após incidente de segurança

O serviço de fronteiras bielorrusso e o Ministério da Defesa do país estão a tomar medidas para reforçar ainda mais a fronteira bielorrussa com a Ucrânia, na sequência de um incidente de segurança. O serviço de fronteiras bielorrusso abateu na quarta-feira um avião que cruzou ilegalmente a partir da Ucrânia para recolher informações sobre a infraestrutura da fronteira bielorrussa.

2024-06-28
11:07

Kremlin afirma que as perspectivas das relações UE-Rússia são más após as nomeações de von der Leyen e Kallas  

O Kremlin afirmou que as perspetivas para os laços entre a UE e a Rússia são más, depois dos líderes da UE terem nomeado Ursula von der Leyen para mais um mandato como Presidente da Comissão Europeia e escolhido Kaja Kallas, da Estónia, como o próximo chefe da política externa da UE.
 
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse ainda que a decisão do bloco de nomear von der Leyen para outro mandato não mudaria nada, uma vez que esta não era a favor da normalização dos laços da UE com a Rússia.

Sobre a escolha de Kallas para chefe da política externa da UE, Peskov disse que ela era conhecida pelas suas declarações anti-russas e não tinha mostrado qualquer inclinação para a diplomacia.

2024-06-28
09:28

Rússia ordena ação contra drones norte-americanos no Mar Negro

O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, ordenou que sejam tomadas medidas em resposta ao aumento da atividade de drones dos EUA sobre o Mar Negro, informou a agência de notícias RIA esta sexta-feira.

2024-06-28
09:25

Drone ucraniano ataca depósito de combustível na região russa de Tambov

O governador da região russa de Tambov informou que ocorreu um incêndio num depósito de combustível por causa de um ataque de drone. De acordo com a mesma fonte, não houve feridos.