Em atualização

GUERRA AO MINUTO | Ataque ucraniano com drone mata cinco pessoas em Kursk. Há duas crianças entre as vítimas

Todas as informações mais recentes sobre o conflito na Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro de 2022
2024-06-29

O que está a acontecer

2024-06-26
08:59

Zelensky visita as tropas ucranianas na região de Donetsk

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, visitou as tropas na região de Donetsk, na linha da frente oriental, juntamente com as principais chefias militares.
 
Zelensky gravou ainda um vídeo tendo como pano de fundo um sinal da cidade de Pokrovsk.

"Hoje, apresentei oficialmente Andriy Hnatov a todos os responsáveis pela defesa na região de Donetsk", afirmou o presidente ucraniano.

Siga ao minuto:

2024-06-29
10:36

Zelensky "está ciente" que se Biden deixar a Casa Branca "vai ter implicações imediatas" na guerra e na "dinâmica na NATO"

Pedro Trovão do Rosário, especialista em Direito Internacional, garante que "ninguém está interessado em prolongar" o conflito na Ucrânia. "A situação da Ucrânia é hoje para os EUA e para as eleições internas um elemento decisivo para a sua evolução", afirma.

2024-06-29
09:34

Bebé de sete meses entre os feridos de ataque russo a Dnipro

Pelo menos uma pessoa morreu e 12 ficaram feridas na sequência de um ataque russo na região de Dnipro, na sexta-feira. A ação russa, que já foi confirmada pelas autoridades locais, teve como alvo um edifício residencial.

Um dos feridos é um bebé de sete meses. Para além dele, outros três estão em estado grave.

O ministro do interior ucraniano admitiu, contudo, que o número de mortos pode ainda subir, uma vez que há várias pessoas retidas debaixo de escombros.

2024-06-29
09:24

Ucrânia diz que a Rússia perdeu 541.560 soldados desde o início da guerra

A Rússia perdeu 541.560 soldados desde o início da guerra na Ucrânia. Nas últimas 24 horas, o exército russo registou 1.070 baixas.

De acordo com um relatório do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, a Rússia perdeu também material. Entre ele, 8.073 tanques, 15.505 veículos blindados e 871 sistemas de defesa aérea. Há também 360 aviões, 11.538 drones e 28 navios entre as perdas.

2024-06-29
08:58

Ataques russos a Donetsk fazem quatro mortos

Os ataques russos às zonas residenciais de Donetsk mataram quatro pessoas na sexta-feira, avança o governador da região. Vadym Filashkin dá ainda conta de seis feridos

"A Rússia mata civis!" escreveu, no Telegram, explicando que a maioria das vítimas ocorreu em Niu-York. A aldeia tem estado sob recomendação de retirada dos civis por parte das autoridades ucranianas.

2024-06-29
08:55

Hungria assume presidência rotativa da UE. Há riscos? Há, mas “Orbán não pode impor a sua vontade aos outros 26 países”

O logótipo escolhido contém um cubo de rubik com as cores da UE (azul e amarelo, das estrelas da bandeira) e da bandeira húngara (vermelho, branco e verde)
Leia mais aqui
2024-06-29
08:35

Força Aérea ucraniana diz ter abatido 10 drones durante a noite

A Ucrânia abateu 10 drones Shahed lançados pela Rússia durante a noite. Quem o diz é a Força Aérea ucraniana, acrescentando que os russos lançaram os drones a partir de Primorsko-Akhtarsk, na região de Krasnodar.

Os drones terão sido abatidos nas regiões de Mykolaiv, Kherson, Dnipropetrovsk, Kirovohrad, Cherkasy e Vinnytsia.

2024-06-29
08:23

Drone ucraniano mata cinco pessoas em Kursk, incluindo duas crianças

Um ataque com um drone ucraniano matou cinco pessoas na região russa fronteiriça de Kursk, incluindo duas crianças. A informação é avançada pelo governador  Alexey Smirnov, de acordo com a TASS.

2024-06-29
08:08

FMI aprova nova ajuda à Ucrânia de dois mil milhões de euros

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou na sexta-feira uma transferência de mais de dois mil milhões de euros à Ucrânia no âmbito de um empréstimo de cerca de 14,5 mil milhões de euros.

O FMI elogiou o "desempenho sólido" do país, apesar das "condições difíceis".

O anúncio foi feito três dias depois de a União Europeia ter iniciado oficialmente as negociações de adesão com a Ucrânia.

Esta nova parcela da ajuda aumenta para cerca de sete mil milhões de euros o montante agora disponibilizado à Ucrânia através do Mecanismo de Financiamento Alargado (EFF), um plano de ajuda de quatro anos, aprovado em março de 2023 e que faz parte de um grande pacote de ajuda internacional, que totaliza 122 mil milhões de dólares (cerca de 113 mil milhões de euros).

2024-06-28
23:12

"As novas lideranças da União Europeia são claramente mais favoráveis à Ucrânia"

Jorge Silva Carvalho, especialista em Assuntos de Informações e Defesa, analisa o debate entre Donald Trump e Joe Biden para as presidenciais norte-americanas e o impacto que os resultados destas eleições podem vir a ter para a Ucrânia.

Por outro lado, o especialista analisa ainda os nomes escolhidos para ocupar os altos cargos da União Europeia, assinalando que as três figuras eleitas - entre as quais, António Costa - são "claramente mais favoráveis à posição ucraniana".

2024-06-28
23:02

Rússia ameaça com contramedidas devido a exercícios nipónicos com países da NATO

A Rússia manifestou hoje a sua insatisfação e alertou o Japão para contramedidas devido aos planos nipónicos de realizar exercícios militares perto da fronteira russa e que contarão também com Espanha, França e Alemanha.

2024-06-28
20:29

10 civis voltaram do cativeiro na Rússia e Bielorrússia

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou esta sexta-feira que 10 pessoas, todas civis, foram libertadas do cativeiro em que se encontravam na Rússia e na aliada Bielorrússia.

Neste grupo incluem-se dois padres e dois civis que foram feitos reféns ainda antes da invasão russa de fevereiro de 2022.

2024-06-28
20:03

"Estamos a uma linhazinha da entrada direta da NATO" no conflito na Ucrânia

A Ucrânia diz ter destruído o centro de comunicações especial russo na Crimeia, descrevendo-o como um componente militar valioso para a comunicação e navegação por satélite das forças russas. O coronel Carlos Mendes Dias analisa o impacto deste ataque, admitindo que possam surgir “algumas consequências na navegação via satélite dos próprios militares no terreno”.

2024-06-28
18:27

Kiev anuncia entrega de defesas antiaéreas e mísseis pelos EUA e oito países europeus

O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, anunciou hoje que os Estados Unidos e oito países europeus estão dispostos a entregar em breve novos sistemas de defesa antiaérea, para além de mísseis Patriot e NASAMS.

“Os parceiros internacionais escutaram-nos. Convencemo-los de que fortalecer a defesa aérea da Ucrânia é a primeira prioridade”, indicou, citado pelos ‘media’ ucranianos.

De acordo com Shmigal, a Itália vai enviar o seu segundo sistema SAMP-T, capaz de intercetar mísseis balísticos, enquanto a Alemanha disponibilizará veículos blindados antiaéreos Gepard e mísseis teleguiados IRIS-T.

Shmigal precisou que os mísseis Patriot chegarão em maior quantidade devido à entrega de países como os Estados Unidos, Alemanha, Roménia, Dinamarca, Países Baixos, Espanha e Noruega. Assinalou ainda que a Súecia enviará à Ucrânia dois aviões de vigilância por radar.

“Vai permitir detetar objetivos aéreos incluindo de território inimigo, e prepararmo-nos melhor para repelir os ataques”, susteve.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, que também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

2024-06-28
18:05

Putin sugere nova produção de mísseis em resposta aos EUA

O Presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu hoje a necessidade de restaurar a produção de mísseis de curto e médio alcance em resposta às medidas tomadas pelos Estados Unidos.

“Aparentemente, temos de começar a produzir estes sistemas de ataque e depois, com base na situação real, decidir onde os implantar, se isso for necessário para garantir a nossa segurança”, disse o líder do Kremlin numa reunião com membros do Conselho de Segurança.

Putin acrescentou que há alguns anos Washington retirou-se sob um “pretexto fabricado” do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário para a eliminação de mísseis de curto e médio alcance.

“Anunciámos em 2019 que não produziríamos estes mísseis e não os implantaríamos se os Estados Unidos não o fizessem noutras regiões”, disse o Presidente russo.

Ao mesmo tempo, “hoje sabe-se que os Estados Unidos não só produzem estes sistemas de mísseis, como já os trouxeram para a Europa para exercícios”, afirmou, num contexto de tensões crescentes entre Moscovo e Washington e os aliados da NATO devido à invasão russa da Ucrânia.

“Temos de reagir a isto e tomar uma decisão sobre como vamos proceder nesta situação”, insistiu.

Em maio passado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo já tinha avisado que Moscovo poderia reforçar o seu programa de mísseis de curto e médio alcance em resposta às “ações cada vez mais agressivas da NATO”.

Lusa

2024-06-28
17:55

Dezenas de países condenam na ONU envio de armas norte-coreanas para Rússia

Um grupo de 48 países, incluindo Portugal, condenou hoje numa declaração conjunta na ONU “as transferências ilegais de armas da Coreia do Norte para a Rússia, que ajudaram significativamente" Moscovo a conduzir a sua guerra contra a Ucrânia.

A declaração, lida pelo vice-embaixador norte-americano, Robert Woods, salienta que esta transferência de “mísseis balísticos e outras munições” representa uma violação de pelo menos três resoluções do Conselho de Segurança concebidas no âmbito do regime de sanções contra a Coreia do Norte, principalmente pelo desenvolvimento do seu programa nuclear.

No entanto, a última resolução a este respeito é datada de 2016. Desde então, a Rússia tem demonstrado clara relutância em continuar com as sanções ao regime de Pyongyang, posição que também partilha com a China, enfraquecendo a posição do Conselho de Segurança.

Nesse sentido, em março passado a Rússia vetou no Conselho a renovação do mandato do comité de peritos que analisa regularmente as sanções contra o país asiático, tornando-o inoperante e "privando a ONU de informações críticas que ajudam os Estados-membros a implementar as obrigações do Conselho de Segurança", indica a declaração de hoje.

O texto recorda que Moscovo e Pyongyang assinaram na semana passada um acordo estratégico que abre a porta a uma maior cooperação militar e, à luz disso, esse grupo de países manifestou-se hoje "seriamente preocupado com as consequências de segurança para a Europa, a Península Coreana, a região Indo-Pacífico e o mundo inteiro".

Por esta razão, os 48 signatários (a que se juntaram a União Europeia) pediram ao Conselho "que assuma as suas responsabilidades (para) combater as ameaças norte-coreanas à paz e segurança internacionais".

Entre os signatários não existe um único Estado africano e há apenas um Estado latino-americano (Argentina). Entre os asiáticos, apenas a Coreia do Sul e o Japão o assinaram, sendo os restantes os Estados Unidos, os países da União Europeia e os seus aliados habituais - Austrália, Canadá, Nova Zelândia e pequenos estados pacíficos. 

A guerra foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

Kiev tem recebido apoio financeiro e em armamento dos aliados ocidentais, incluindo de países da NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte), de que Portugal é um dos 32 membros.

Os aliados de Kiev têm igualmente imposto sanções à Rússia para tentar diminuir a capacidade russa de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

2024-06-28
16:10

Zelensky afirma que está a trabalhar num plano para colocar fim à guerra

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que está a trabalhar num novo plano para pôr fim à guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo que continua a fortalecer-se militarmente para obrigar a Rússia a aceitar uma “paz justa”.

“É muito importante para nós mostrarmos um plano para acabar com a guerra que seja apoiado pela maioria [dos países] do mundo, é isso que estamos a fazer diplomaticamente”, afirmou o líder ucraniano durante uma conferência de imprensa em Kiev, ao lado da sua homóloga eslovena, Natasha Pirc Musar.

“Não queremos prolongar esta guerra e devemos alcançar uma paz justa o mais rapidamente possível”, acrescentou.

Mas Volodymyr Zelensky também insistiu no facto de que o seu país deve, ao mesmo tempo, fortalecer a sua indústria militar, porque “a Rússia só entende a força e apenas respeita os fortes”.

“São duas coisas em paralelo: ser forte no campo de batalha e desenvolver um plano, um plano claro e detalhado, que estará pronto este ano”, sustentou.

A Ucrânia já propôs um plano de paz de 10 pontos, apoiado pelo Ocidente, em 2022, ano da sua invasão pela Rússia, envolvendo a retirada incondicional das forças russas do território ucraniano.

Uma cimeira de paz também teve lugar na Suíça, em meados de junho, por iniciativa da Ucrânia, da qual a Rússia foi excluída. Dezenas de países apoiaram os esforços de Kiev, mas várias potências relevantes abstiveram-se e outras, lideradas pela China, não compareceram.

Zelensky disse ainda na quinta-feira em Bruxelas que o plano em que a Ucrânia está a trabalhar, com os seus parceiros, terá de ser apresentado numa segunda cimeira e Kiev indicou que a Rússia poderia ser convidada.

“Temos muitos feridos e mortos no campo de batalha e entre os civis. É por isso que não queremos que a guerra dure anos, e é por isso que estamos a preparar este plano em conjunto, para o colocar em cima da mesa durante uma segunda cimeira de paz”, afirmou.

O Presidente russo, Vladimir Putin, apresentou a sua própria solução para o conflito, que implica que a Ucrânia cedesse cinco regiões orientais e meridionais e renunciasse à adesão à NATO, tratando-se, na prática, de uma proposta de capitulação rejeitada por Kiev e pelo Ocidente.

2024-06-28
12:57

UE desembolsa quase 1,9 mil ME do mecanismo de apoio a Kiev

A União Europeia (UE) desembolsou hoje quase 1,9 mil milhões de euros de pré-financiamento a Kiev ao abrigo do Mecanismo em favor da Ucrânia, divulgou hoje Comissão Europeia em comunicado.

Este montante eleva para 7,9 mil milhões de euros o apoio total da UE já transferido para a Ucrânia desde que o mecanismo se tornou operacional em março.

O novo financiamento, segundo o comunicado, apoiará a estabilidade macrofinanceira da Ucrânia, à medida que este país adota reformas estruturais críticas a longo prazo no âmbito do plano de reforma e crescimento da Ucrânia para os próximos quatro anos, que foi objeto de uma avaliação positiva por parte da Comissão e do Conselho da UE.

O pré-financiamento de hoje representa a antecipação de 7% do apoio ao empréstimo ao país ao abrigo do mecanismo de apoio para apoiar a execução do Plano Ucrânia.

O plano estabelece reformas e investimentos que podem estimular o crescimento económico sustentável e atrair investimentos, ampliando o potencial de crescimento do país a médio e longo prazo.

Os pagamentos trimestrais ao abrigo do Mecanismo de Apoio à Ucrânia passarão a ser efetuados na condição de Kiev cumprir os requisitos previamente acordados.

2024-06-28
11:51

Bielorrússia reforça a sua fronteira com a Ucrânia após incidente de segurança

O serviço de fronteiras bielorrusso e o Ministério da Defesa do país estão a tomar medidas para reforçar ainda mais a fronteira bielorrussa com a Ucrânia, na sequência de um incidente de segurança. O serviço de fronteiras bielorrusso abateu na quarta-feira um avião que cruzou ilegalmente a partir da Ucrânia para recolher informações sobre a infraestrutura da fronteira bielorrussa.

2024-06-28
11:07

Kremlin afirma que as perspectivas das relações UE-Rússia são más após as nomeações de von der Leyen e Kallas  

O Kremlin afirmou que as perspetivas para os laços entre a UE e a Rússia são más, depois dos líderes da UE terem nomeado Ursula von der Leyen para mais um mandato como Presidente da Comissão Europeia e escolhido Kaja Kallas, da Estónia, como o próximo chefe da política externa da UE.
 
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse ainda que a decisão do bloco de nomear von der Leyen para outro mandato não mudaria nada, uma vez que esta não era a favor da normalização dos laços da UE com a Rússia.

Sobre a escolha de Kallas para chefe da política externa da UE, Peskov disse que ela era conhecida pelas suas declarações anti-russas e não tinha mostrado qualquer inclinação para a diplomacia.

2024-06-28
09:28

Rússia ordena ação contra drones norte-americanos no Mar Negro

O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, ordenou que sejam tomadas medidas em resposta ao aumento da atividade de drones dos EUA sobre o Mar Negro, informou a agência de notícias RIA esta sexta-feira.