GUERRA AO MINUTO | Rússia anuncia tomada de nova localidade na região de Zaporizhzhia
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Zelensky diz que estariam "mais de 200 pessoas" dentro do hipermercado atacado em Kharkiv
O presidente ucraniano diz que dentro do hipermercado atacado pelas forças russas estariam "mais de 200 pessoas". Volodymyr Zelensky fala de um “ataque brutal”.
“Neste momento, acredita-se que mais de 200 pessoas se encontravam no hipermercado. Todos os serviços de emergência já se encontram no local a prestar assistência, a salvar pessoas e a extinguir o incêndio que envolveu completamente o edifício - 10.000 metros quadrados. Há mortos e feridos”, escreveu no X (antigo Twitter).
Zelensky alertou o mundo para a falta de sistemas de defesa área e de caças. “Se a Ucrânia tivesse sistemas de defesa aérea suficientes e aviões de combate modernos, ataques russos como este teriam sido impossíveis. E é por isso que apelamos a todos os líderes, a todos os Estados: precisamos de um reforço significativo da defesa aérea e de capacidades suficientes para destruir os terroristas russos”, garantiu.
Russia has launched another brutal attack on our Kharkiv – on a construction hypermarket, on Saturday, right in the middle of the day.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 25, 2024
As of now, it is believed that more than 200 people were in the hypermarket. All the emergency services are already on the site and providing… pic.twitter.com/9ItlGHkkEY
Siga ao minuto:
Julgamento do jornalista Evan Gershkovich por espionagem na Rússia começa a 26 de junho
O julgamento do jornalista norte-americano Evan Gershkovich, acusado de espionagem na Rússia, arranca a 26 de junho em Ekaterinburg, nos Urais, anunciou hoje o tribunal responsável pelo caso.
Gershkovich é acusado de ter recolhido informações sobre uma fábrica de tanques russa para os serviços secretos norte-americanos CIA.
O julgamento do jornalista do Wall Street Journal, de 32 anos, detido em março de 2023, "vai decorrer à porta fechada", afirmou o tribunal regional de Sverdlovsk, em comunicado.
"A primeira audiência foi marcada para 26 de junho de 2024", acrescentou-se na nota.
Os Estados Unidos apelaram na quinta-feira para a libertação imediata do repórter.
"Estas acusações não têm qualquer credibilidade", declarou aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, acrescentando que "são falsas e que o Governo russo sabe disso”.
Repórter do The Wall Street Journal, Evan Gershkovich foi detido pelo FSB (serviços secretos russos, herdeiros do soviético KGB) durante uma reportagem em Ekaterinburg e incorre numa pena até 20 anos de prisão.
A Rússia nunca fundamentou as acusações e nem apresentou publicamente quaisquer provas. Todo o processo foi classificado como secreto.
Evan Gershkovich rejeita as acusações de espionagem, assim como o fazem os EUA, o jornal em que trabalha, o seu círculo próximo e a sua família.
Em comunicado, o jornal The Wall Street Journal condenou o que considerou tratar-se de “uma farsa escandalosa" da Justiça e apelou ao Governo dos Estados Unidos para que "ajude a garantir a libertação imediata" do jornalista.
Gershkovich está na prisão de Lefortovo, em Moscovo, conhecida pelas duras condições e o prazo da prisão preventiva termina no próximo dia 30.
Gershkovich é o primeiro repórter norte-americano a ser detido sob acusação de espionagem na Rússia desde setembro de 1986, quando Nicholas Daniloff, correspondente em Moscovo do U.S. News and World Report, foi detido pelas autoridades de segurança russas.
Como a 'paz' na Ucrânia pode pôr em causa a ordem internacional. "Se a paz que for conseguida é a paz no terreno, as guerras vão proliferar"
Cimeira de paz na Suíça "ficou aquém" das expectativas da Ucrânia
O embaixador Francisco Seixas da Costa argumenta que a cimeira para a paz, que decorreu este fim de semana na Suíça, "não era uma cimeira negocial" para a paz na Ucrânia, mas sim "uma cimeira de avaliação" do apoio a Kiev.
"Cimeira foi para advogar a paz de Zelensky e não para contar com a presença da Rússia"
Sónia Sénica, investigadora em relações internacionais, analisa a cimeira para a paz na Ucrânia que terminou este domingo na Suíça, com um texto final que foi ao encontro das aspirações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
No final da cimeira de paz pediu-se a presença da Rússia
A cimeira da paz encerrou este domingo na Suíça com um comunicado final a afirmar que a guerra feita pela Rússia continua a causar destruição e sofrimento em grande escala, e que uma solução para o conflito tem de se basear na integridade territorial da Ucrânia. Oitenta estados assinaram o documento, mas outros 12 não o fizeram, com destaque para Índia, Brasil, África do Sul e Arábia Saudita.
Não ficou definido o anfitrião para uma segunda cimeira, e vários países insistiram que é necessário incluir a Rússia nas próximas etapas do processo.
Rússia anuncia tomada de nova localidade na região de Zaporizhzhia
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje que as suas tropas tomaram a localidade de Zagornoye, na região ucraniana de Zaporizhzhia, anexada por Moscovo em setembro de 2022.
"A ausência de peso na cimeira da paz na Suíça foi a China"
O historiador António José Telo analisa a cimeira da paz, que decorreu este fim de semana na Suíça, e que terminou com uma declaração conjunta a apelar à segurança nuclear e do trânsito marítimo.
No entanto, 12 países líderes do mundo em desenvolvimento e parceiros da Rússia em certos fóruns recusaram-se a assinar o documento, entre os quais o Brasil, a Índia e a África do Sul - que, juntamente com a Rússia e a China, fazem parte do grupo de economias emergentes conhecido como BRICS - e o México.
Radar Internacional. Macron "fala bem" mas faz pouco pela Ucrânia, aponta analista
No CNN Radar Internacional desta semana João Póvoa Marinheiro entrevista Célia Belin, Senior Policy Fellow no European Council on Foreign Relations, que analisa o apoio do presidente francês Emmanuel Macron à Ucrânia, nomeadamente um discurso que "tenta forçar a discussão".
"Mesmo fazendo declarações impactantes, a elas não se seguiram o anúncio de envio de novos sistemas de armas, nem apoio financeiro. E o que outros europeus dizem é que Macron fala bem, declara ter uma postura virtuosa, mas essas palavras não são corroboradas com meios."
"A paz na Ucrânia só se obtém se uma das partes abdicar de território"
Ana Miguel dos Santos, especialista em assuntos de segurança e defesa, analisou na CNN Portugal a cimeira de paz na Suíça, considerando que foi "uma tentativa de mais proclamações" e que "não há margem para um fim à vista". "Vamos continuar a alimentar esta guerra", sublinhou.
"A questão da Ucrânia mantém-se viva"
Jorge Tavares da Silva, especialista em relações internacionais, analisou na CNN Portugal a cimeira da paz na Suíça, considerando que representou um "ganho político" para a Ucrânia, por ter conseguido "agregar vários países numa cimeira alargada".
Forças russas ganham terreno em Donetsk, tropas ucranianas avançam a norte: o ponto da situação na Ucrânia
Sérgio Furtado faz o ponto da situação na Ucrânia, numa altura em que as forças russas estão a ganhar terreno na região de Donetsk.
Pelo contrário, as forças ucranianas avançam mais a norte, nomeadamente em Kharkiv, empurrando as forças russas para outras posições.
"Independentemente de esta cimeira não produzir resultados imediatos, isto é o início de um processo diplomático"
Pedro Froufe, especialista em Relações Internacionais, analisa a cimeira da paz, que decorreu este fim de semana na Suíça, a pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Cimeira na Suíça "é a maior conferência dedicada exclusivamente à paz na Ucrânia" - "é sinal de sucesso"
Orlando Samões, especialista em Relações Internacionais, analisa a cimeira da paz, que decorreu este fim de semana na Suíça, a pedido de Volodymyr Zelensky.
O especialista assinala que esta cimeira "conseguiu reunir um número impressionante de Estados" e admite que esta diversidade "naturalmente não concordariam todos com a formulação final do texto".
Kremlin alerta que a situação no terreno "vai continuar a piorar para os ucranianos" e reitera que Putin está disponível para o diálogo
Apesar da ausência na cimeira da paz pela Ucrânia, que decorreu este fim de semana na Suíça, o Kremlin garante que Vladimir Putin "não rejeitou" quaisquer negociações para a paz e que está aberto ao diálogo.
Numa entrevista à televisão estatal russa, Dmitry Peskov alerta ainda que a situação no terreno "vai continuar a piorar para os ucranianos".
Cimeira pela paz foi "um grande sucesso para a Ucrânia", assinala Zelensky
No encerramento da cimeira da paz, na Suíça, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, concluiu que a cimeira "foi um grande sucesso para a Ucrânia", desde logo por ter juntado mais de 100 representantes de países e organizações de todo o mundo.
Volodymyr Zelensky assinalou ainda que os países estão a responder à invasão russa da Ucrânia com um grande sentido de diplomacia.
Suíça acredita que é possível nova cimeira pela paz na Ucrânia antes das presidenciais nos EUA
O ministro suíço dos Negócios Estrangeiros acredita que é possível organizar uma nova cimeira da paz pela Ucrânia ainda antes das eleições presidenciais dos EUA, em novembro, segundo a Reuters.
A cimeira da paz, que decorreu este fim de semana na Suíça, terminou sem uma data nem local para uma eventual cimeira semelhante.
Presidente do Gana diz que África foi a maior vítima da guerra
O presidente do Gana, Nana Akufo-Addo, defendeu hoje que África foi a maior vítima da guerra na Ucrânia, pelas consequências do conflito no comércio internacional de alimentos, com um aumento significativo de preços e da inflação.
A Rússia diz que a Ucrânia deveria “pensar” em retirar as tropas já que a sua posição na frente “piora”
O Kremlin disse este domingo que a Ucrânia deveria “pensar” em retirar as suas tropas do leste e do sul do país, tal como solicitado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, para iniciar conversações de paz, já que a sua situação militar no terreno se agrava.
"A atual dinâmica da situação na frente mostra-nos claramente que continua a piorar para os ucranianos. Um político que coloca os interesses do seu país acima dos seus e dos seus amos provavelmente deveria pensar em tal proposta", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
A Cimeira da Paz apela ao regresso das crianças ucranianas deportadas pela Rússia
A declaração final da cimeira de paz na Ucrânia apela ao regresso das “crianças ucranianas deportadas” à antiga república soviética. O texto apela à libertação “de todas as crianças ucranianas ilegalmente deportadas e deslocadas” das áreas ocupadas por Moscovo na Ucrânia, e à “troca completa” de prisioneiros de guerra. O documento também pede o retorno de todos os civis ucranianos “detidos ilegalmente”.
Von der Leyen acusa Putin de colocar condições “ultrajantes” para a paz
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acusou este domingo o Presidente russo, Vladimir Putin, de propor condições “ultrajantes” para a paz e alertou que será a Ucrânia quem determinará as condições de uma paz justa.
As declarações de Von der Leyen foram feitas no final da cimeira sobre a Ucrânia que se realizou na Suíça.