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GUERRA AO MINUTO | Conferência para a Paz na Ucrânia arranca na Suíça sem Rússia nem China

Todas as informações mais recentes sobre o conflito na Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro de 2022
2024-06-15

O que está a acontecer

2024-05-17
09:10

Zelensky reconhece avanço das tropas russas, mas diz que situação ‘estabilizou’

Volodymir Zelensky diz que a situação em Kharkiv “estabilizou”. De acordo com a RBC-Ucrânia, o presidente ucraniano reconhece que as forças russas avançaram 10 quilómetros numa área da região.

Siga ao minuto:

2024-06-15
09:59

Putin saúda homólogo sul-africano por reeleição e destaca parceria entre os dois países

Vladimir Putin e Cyril Ramaphosa (AP)

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, enviou hoje uma mensagem ao seu homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa, a parabenizá-lo pela reeleição para um segundo mandato e destacou a parceria estratégica entre os dois países.

“Apreciamos muito a sua contribuição pessoal para o desenvolvimento de relações de parceria estratégica entre os nossos países, bem como para a interação produtiva entre a Rússia e a África do Sul no âmbito da ONU [Organização das Nações Unidas], do BRICS [grupo que defende que as economias emergentes devem ter mais influência na política internacional], do G20 [Grupo de ministros das Finanças e governadores de bancos centrais das maiores economias] e de outras estruturas multilaterais”, lê-se na mensagem de Putin, publicada no ‘site’ do Kremlin.

O governante manifestou ainda confiança de que os dois países vão manter um diálogo construtivo sobre as questões que marcam a agenda bilateral internacional.

“Terei o maior prazer em recebê-lo na cimeira do BRICS, que se realizará em Kazan, de 22 a 24 de outubro”, sublinhou Putin, desejando ao seu homólogo sucesso no seu trabalho.

Na sexta-feira, o líder do partido ANC, Cyril Ramaphosa, foi reeleito Presidente da República da África do Sul para um segundo mandato de cinco anos.

2024-06-15
09:34

Bombardeamento sobre cidade russa causa cinco mortes

inco pessoas morreram na sequência de um bombardeamento das tropas ucranianas contra a cidade de Shebékino, na região de Belgorod, informou hoje o governador daquela localidade da Federação Russa fronteiriça com a Ucrânia.

De acordo com Vyacheslav Gladkov, as vítimas eram civis e o ataque ocorreu na sexta-feira.

“Uma mulher que tinha sido transferida para o hospital regional morreu”, escreveu Gladkov no Telegram.

Anteriormente, o Ministério de Situações de Emergência da Rússia relatou a descoberta de quatro corpos sob os escombros de um prédio de apartamentos de cinco andares atingido pelo bombardeamento.

O ataque causou, ainda, o desabamento de parte de um edifício residencial e danos a outros dois.

Shebékino, que tinha cerca de 40.000 habitantes antes de a Rússia lançar a campanha militar na Ucrânia em fevereiro de 2022, está localizada a cinco quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

2024-06-15
09:28

Cimeira da Paz arranca este sábado na Suíça com 100 delegações, incluindo Portugal

A Suíça recebe este fim de semana a Cimeira da Paz para a Ucrânia. Portugal vai estar presente, fazendo-se representar pelo Presidente da República e do ministro dos Negócios Estrangeiros. 

2024-06-15
08:46

Cimeira da Paz mostra "apoio ocidental à Ucrânia" mas "é impossível qualquer tipo de resultado prático"

A Cimeira da Paz para a Ucrânia acontece este fim de semana na Suíça. A especialista em Relações Internacionais Joana Ricarte garante que a reunião não vai trazer "nenhum tipo de resultado concreto", já que "o agressor não está presente".

2024-06-15
08:41

EUA dizem que plano de cessar-fogo de Putin é inaceitável

O Governo dos Estados Unidos descreveu como inaceitável a proposta do Presidente russo Vladimir Putin, que prometeu iniciar negociações de paz se a Ucrânia se retirar de quatro regiões e abdicar de aderir à NATO.

"Agora [Putin] diz que o preço da paz é permitir que a Rússia ocupe ainda mais território ucraniano”, disse na sexta-feira a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, citada pela agência de notícias EFE.

“Não há nenhum país no mundo que possa dizer seriamente que isto é aceitável ao abrigo da Carta da ONU, do direito internacional, da moralidade básica ou do bom senso", disse Adrienne Watson.

A presidência dos EUA destacou que Putin não demonstrou qualquer interesse em “negociar de boa fé” e garantiu que o país continuará a apoiar a Ucrânia na sua defesa contra a agressão russa.

“Trabalharemos com a comunidade internacional para estabelecer as condições para uma paz justa e duradoura, de acordo com os princípios de soberania e integridade territorial da Carta das Nações Unidas”, disse Watson.

“Um mundo em que a Rússia pode redesenhar fronteiras com base nos seus caprichos é um mundo em que os Estados Unidos são menos seguros e em que ditadores e autocratas são encorajados em todo o lado”, alertou a porta-voz.

Na sexta-feira, Putin prometeu ordenar imediatamente um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se Kiev começasse a retirar as tropas das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexadas por Moscovo em 2022, e renunciasse aos planos de adesão à NATO.

2024-06-15
08:14

EUA dizem que plano de cessar-fogo de Putin é inaceitável e acusam presidente russo de falta de interesse em "negociar de boa fé"

O Governo dos Estados Unidos descreveu como inaceitável a proposta do presidente russo Vladimir Putin, que prometeu iniciar negociações de paz se a Ucrânia se retirar de quatro regiões e abdicar de aderir à NATO.

"Agora [Putin] diz que o preço da paz é permitir que a Rússia ocupe ainda mais território ucraniano”, disse na sexta-feira a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, citada pela agência de notícias EFE.

“Não há nenhum país no mundo que possa dizer seriamente que isto é aceitável ao abrigo da Carta da ONU, do direito internacional, da moralidade básica ou do bom senso", disse Adrienne Watson.

A presidência dos EUA destacou que Putin não demonstrou qualquer interesse em “negociar de boa fé” e garantiu que o país continuará a apoiar a Ucrânia na sua defesa contra a agressão russa.

“Trabalharemos com a comunidade internacional para estabelecer as condições para uma paz justa e duradoura, de acordo com os princípios de soberania e integridade territorial da Carta das Nações Unidas”, disse Watson.

“Um mundo em que a Rússia pode redesenhar fronteiras com base nos seus caprichos é um mundo em que os Estados Unidos são menos seguros e em que ditadores e autocratas são encorajados em todo o lado”, alertou a porta-voz.

2024-06-14
23:29

Rússia insta ONU e Estados-membros a recusarem participar na Conferência para a Paz

A Rússia instou esta sexta-feira o Secretariado das Nações Unidas (ONU), assim os Estados-membros da organização, a rejeitarem participar na Conferência para a Paz na Ucrânia, a qual considerou "provocativa e absolutamente inútil".

Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada por Moscovo para discutir a autorização dada à Ucrânia para utilizar armas ocidentais contra alvos dentro da Rússia, o embaixador russo, Vasily Nebenzya, pediu aos Estados-membros da ONU para que "não se deixem usar como figurantes nas intrigas antirrussas do Ocidente".

Acusando os líderes ocidentais de "empurrarem a Europa para a beira de uma nova grande guerra", Nebenzya dirigiu-se especialmente aos "países do Sul Global" e a todos os países "cujas lideranças estão a seguir um caminho sensato", instando-os a não acreditarem nos objetivos da Conferência para a Paz, uma vez que não passa de "uma tentativa primitiva de apresentar um ultimato à Rússia".

2024-06-14
20:48

G7 afirma que Rússia tem de pagar quase 486 mil milhões de euros para reconstruir a Ucrânia

O grupo de sete países afirmou esta sexta-feira que a Rússia terá de pagar pela reconstrução da Ucrânia, algo que custaria aproximadamente 486 mil milhões de dólares, de acordo com o Banco Mundial.

"As obrigações da Rússia, ao abrigo do direito internacional, de pagar pelos danos que está a causar são claras e, por isso, continuamos a considerar todas as vias legais possíveis para que a Rússia cumpra essas obrigações", afirmaram os líderes do G7 numa declaração no final de uma cimeira em Itália.

2024-06-14
20:25

G7 apela a que todos os países respeitem trégua olímpica

Os países do G7, o grupo das sete democracias mais industrializadas do mundo, apoiaram hoje a trégua olímpica e apelaram a que todos os países a respeitem, numa declaração emanada da cimeira realizada no sul de Itália.

“Esperamos com interesse os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris2024 e apelamos a que todos os países respeitem a trégua olímpica, de forma individual e coletiva”, lê-se nas conclusões do documento, assinado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unidos.

Os chefes de Estado e de Governo do G7, reunidos até hoje num hotel da região italiana de Apulia, recordaram que a trégua foi aprovada no passado dia 21 de novembro, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

2024-06-14
19:26

Putin diz estarem envolvidos 700 mil soldados na ofensiva

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que cerca de 700.000 soldados estão envolvidos atualmente na ofensiva na Ucrânia, que se iniciou em fevereiro de 2022.

"Temos quase 700.000 homens na área da operação militar especial", disse Putin, utilizando o termo oficial para caracterizar a guerra em curso, durante um encontro com soldados condecorados pelos seus feitos de armas, com transmissão televisiva.

Em dezembro, Putin tinha indicado que o número de tropas envolvidas era de 617.000.

Este anúncio surge no momento em que a Rússia lançou, em maio, uma vasta ofensiva na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.

2024-06-14
17:11

Zelensky chega à Suíça onde se prepara para a Cimeira da Paz

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou esta sexta-feira à Suíça, onde vai acontecer a Cimeira da Paz para discutir várias medidas para acabar com a guerra na Ucrânia.

"Serão dois dias de trabalho ativo com países de todas as de todas as partes do mundo, com nações diferentes que estão unidas por um objetivo comum de encontrar uma paz justa e duradoura na Ucrânia", afirmou no X. 

2024-06-14
15:50

"A Rússia poderá tentar fazer o mesmo tipo de aproximação aos ativos ocidentais que estejam no país"

Orlando Samões, especialista em Relações Internacionais, diz que o empréstimo dos bens russos congelados à Ucrânia por parte do G7 é “uma intenção voraz e importante”. “Sinaliza à Rússia que o mundo está atento e que mantem o apoio à Ucrânia”, explica.

2024-06-14
15:14

Reunião do G7 faz "mudança de paradigma" e gera "mau-estar em Moscovo" ao minar "uma das principais fragilidades"

O G7 decidiu fazer um empréstimo à Ucrânia com base nos bens russos congelados. "Fica evidente que usar os bens russos está a gerar mau-estar e constrangimento em Moscovo", afirma Sónia Sénica, acrescentando que agora "Putin quer tomar as rédeas da iniciativa política".

2024-06-14
15:08

TPI investiga ciberataques da Rússia em infraestruras civis ucranianas

Os promotores do Tribunal Penal Internacional (TPI) estão a investigar as suspeitas de ciberataques realizados pela Rússia a infraestruturas civis da Ucrânia como possíveis crimes de guerra.

De acordo com a Reuters, pelo menos quatro grandes ataques a infraestruturas de energias estão a ser investigados. A Rússia negou até aqui a responsabilidade por qualquer ciberataque.

2024-06-14
14:38

Zelensky diz que proposta de cessar-fogo de Putin não é para levar a sério

A proposta de cessar-fogo do presidente russo, Vladimir Putin, é um ultimato que não pode ser levada a sério, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ao canal de notícias italiano SkyTG24 à margem da cimeira do G7.

Zelensky disse acreditar que Putin não iria parar a sua ofensiva militar, mesmo que as suas exigências de cessar-fogo fossem cumpridas.

2024-06-14
14:18

Putin “não está em posição” de fazer exigências à Ucrânia

O presidente russo Vladimir Putin “não está em posição” de fazer exigências à Ucrânia para acabar com o guerra, disse o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.

Putin disse esta sexta-feira que a Rússia acabaria com a guerra na Ucrânia apenas se Kiev concordasse em abandonar as suas ambições da NATO, desistisse das quatro províncias reivindicadas por Moscovo, e aceitasse uma desmilitarização.

"Ele não está em posição de ditar à Ucrânia o que eles devemos fazer para atingir a paz", disse Austin, citado pela agência Reuters. 

2024-06-14
13:10

NATO terá maior papel na distribuição de armas à Ucrânia

A NATO vai assumir um papel mais importante na coordenação do fornecimento de armas à Ucrânia, disse a aliança na sexta-feira. "Estes esforços não fazem da NATO uma parte do conflito, mas vão reforçar o nosso apoio à Ucrânia para defender o seu direito à autodefesa", disse o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, aos jornalistas em Bruxelas.

2024-06-14
13:06

NATO em "alerta máximo". "Temos as tropas prontas"

Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, anunciou ainda novos exercícios militares. "Temos as tropas prontas e em alerta máximo". 

2024-06-14
12:48

Podolyak rejeita as condições de Putin

Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano, já reagiu à proposta de Putin e disse à agência Reuters  que "há qualquer possibilidade de chegar a um compromisso" entre a declaração de Putin e a posição da Ucrânia. 

Segundo Podolyak, as condições de Putin são para que a Ucrânia assuma a derrota e desista da sua soberania.

Trata-se, diz, de uma tentativa do presidente russo para definir a agenda da cimeira de paz agendada para este mês na Suiça.

2024-06-14
12:21

Lavrov: o conceito de segurança euro-atlântica já não é relevante para a Federação Russa

O conceito de segurança euro-atlântica já não é relevante para a Rússia, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, aos jornalistas após uma conversa com o presidente russo.

“Durante as primeiras décadas do século passado, ainda estávamos dentro de estruturas de natureza euro-atlântica”, lembrou Lavrov, citado pela agência Tass. “Todas estas e outras estruturas que estavam de uma forma ou de outra ligadas ao Euro-Atlântico provaram o seu fracasso como resultado, como já disse, da linha dos EUA de subordinar tudo à sua vontade. A Europa também se tornou uma das vítimas de tal política, perdeu a sua independência e, neste sentido, a segurança como algo alcançado e desejado no contexto euro-atlântico já não é relevante para nós.”