Histórico na GNR: violações, homicídios e violência extrema ao longo dos anos

17 dez 2021, 07:00

Ao longo dos anos registaram-se episódios que envolveram militares da GNR e que abalaram a imagem da instituição.

A 23 de novembro de 1988, no Centro de Instrução da GNR da Ajuda, em Lisboa, o cabo Saraiva Antunes disparou sobre elementos da cooperação que integrava, em plena parada militar.

Fez mais de 50 disparos de caçadeira automática.

Morreram 5 pessoas, incluindo o autor do incidente, que acabou por se suicidar. Treze elementos da corporação ficaram feridos.

Em 1996, a 7 de maio, no Posto da GNR de Sacavém, o sargento José Santos matou um suspeito com um tiro na cabeça e decapitou-o.

O corpo e a cabeça foram encontrados em locais diferentes.

José Santos foi condenado a 17 anos de prisão. Foi libertado ao fim de quase 11 anos por decisão do tribunal.

Este crime obrigou mesmo a uma reestruturação nas forças de segurança. O posto da GNR, em Sacavém, desapareceu e deu lugar a uma esquadra da PSP.

Outro episódio, mais recente, foi o caso do Cabo Costa de Santa Comba Dão.

Foi condenado em 2007 por ter violado e matado três jovens entre Maio de 2005 e maio de 2006,

Ficou provado em tribunal que o antigo militar da GNR foi o autor de nove crimes, entre eles homicídio qualificado, ocultação e profanação de cadáver, coação sexual na forma tentada e denúncia caluniosa. Foi condenado a 25 anos de prisão.

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