Aqui está o primeiro drone militar de combate português

Nos últimos anos, as Forças Armadas Portuguesas realizaram um forte investimento em tecnologia. A missão tem sido cumprida com sucesso, aumentando o potencial da ação dos destacamentos portugueses no âmbito da NATO, da União Europeia e das Nações Unidas. Em parceria com entidades privadas, universidades e laboratórios, as Forças Armadas têm desenvolvido aeronaves não tripuladas para detetar incêndios, vigilância da orla costeira e agora acabam de lançar o primeiro drone de combate de fabrico nacional destinado às operações militares. 

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas garante que “tiramos partido do dinheiro que o país investe na programação militar” para criar tecnologia que auxilia as FA a “cumprir as suas missões com eficiência e eficácia.” O Almirante Silva Ribeiro lembra que este drone “tem capacidade para lançar granadas sobre alvos com grande precisão.”

Também com precisão e sucesso aconteceu no Porto Santo o primeiro exercício militar onde atuaram todos os tipos de drones das Forças Armadas Portuguesas. Num cenário que se quis real, foi testada a capacidade de voo de nove drones, envolvendo cerca de cem militares e civis.

A operação desenhada pelo Centro Operacional da Madeira (COM) envolveu a deteção de um navio no mar com atividades suspeitas, intervenção de drones micro, dentro da embarcação e em terra, com os ataques cirúrgicos do destacamento de ações especiais do Corpo de Fuzileiros da Marinha, a controlar o navio, e das forças especiais de Lamego, a capturar elementos em terra.