"A influência das pessoas conhecidas, com poder, que têm boas relações, é impossível de evitar"

10 dez 2023, 23:58

José Pacheco Pereira começa por fazer uma declaração de interesses, afirmando que é amigo de Marcelo Rebelo de Sousa e tem "a pretensão" de conhecer minimamente o Presidente da República. No caso do tratamento das gémeas luso-brasileiras, o analista considera que Marcelo geriu mal todo o caso e houve alguma atrapalhação. No entanto, diz, "é evidente que há um conjunto de coisas que são explicáveis pelo bom senso": por exemplo, o facto de um pedido do filho do Presidente não ser tratado da mesma forma de um pedido de uma outra pessoa. "Os mecanismos de influência podem ter funcionado à revelia da vontade do Presidente,  mas existem e nós conhecemo-los bem. A influência das pessoas conhecidas, com poder, que têm boas relações, é impossível de evitar." Na sua opinião, é isso que explica a "clara solicitude e rapidez no tratamento deste caso".

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