João Martins refere que saída do treinador dos minhotos esteve relacionada com bolas em campo
Declarações do treinador-adjunto do Sp. Braga, João Martins, às entrevistas rápidas da SportTV, após a derrota por 3-2 ante o FC Porto, em jogo da 27.ª jornada da Liga:
«Tivemos oportunidade para fazer o 3-1, ia ser mais difícil para o FC Porto. Depois do 3-2 para o FC Porto, tivemos excelente reação, faltou o pormenor: fazer um golo nas oportunidades que tivemos.»
«A equipa não tremeu. Não é fácil lidar com estas circunstâncias mentais do jogo. E, depois, quando o nosso líder [ndr: Abel] é expulso, porque o Casillas diz que não havia bolas e a bola tinha saído dez segundos antes no canto... ou seja, não podemos ter 30 bolas. E depois haviam duas, três, quatro e aí o árbitro não é tão rigoroso. Devia ser mais rigoroso com os lançamentos que são feitos 30 metros à frente, os jogadores que se metem à frente das bolas para parar transições e faltas. O tempo que o guarda-redes tem a bola na mão no último lance: foram 17 segundos e só se pode ter oito. Que se preocupassem com isso e menos com os extras, quando algumas equipas dizem alguma coisa.»
«O árbitro veio falar a dizer que não havia bolas e a bola demorou três segundos a chegar. São picuinhas em certas coisas. E ser expulso, vir ao nosso banco porque a bola demorou três segundos, é picuinhas demais. Há coisas muito mais importantes num jogo.»
«Não, não sentiu. A equipa sentiu outras coisas, mas eles sabem lá dentro o que têm de fazer. Plano estratégico cumpriram bem, sofremos três golos, mas são dois penáltis e um canto onde o FC Porto é fortíssimo. Foi nesses pormenores, de resto estivemos muito bem. Foi aquele pormenor, se fizéssemos o 3-1, não íamos estar a falar em estratégia. Contam as que entram.»
«Vamos pensar só em nós, em ganhar os sete próximos jogos. Tentar fazer tudo para ganhar, pensando já em terça-feira [ndr: jogo com o FC Porto para a Taça] e depois sábado, com o Moreirense.»
