LC: Dínamo Kiev-Manchester City, 1-3 (crónica)

24 fev 2016, 21:51

«Citizens» arrumam carrasco do FC Porto à primeira

O Manchester City passou com distinção na deslocação ao terreno à fria ucraniana e está com um pé e meio nos quartos de final da Liga dos Campeões, após vencer o Dínamo Kiev por 3-1

De facto é enorme a distância que separa estas duas equipas. O talento, o virtuosismo e a imprevisibilidade dos citizens chegou para abater o conjunto que terminou a fase de grupos da Champions à frente do FC Porto.

FILME E FICHA DE JOGO

Os homens de Pellegrini foram superiores em quase tudo, principalmente durante os primeiros 45 minutos. Neste período a réplica do Dínamo resume-se ao primeiro quarto de hora: um cruzamento/remate de Yarmolenko com a bola a bater na barra após defesa de Joe Hart e um remate de fora da área de Teodorczyk.

Quando se adiantou no marcador por Kun Aguero (16.º golo nos últimos 17 jogos na Liga dos Campeões), o City ainda não justificava propriamente a vantagem.

Mas fê-lo a seguir. O resto da história da primeira parte conta-se em sentido único: o da baliza ucraniana.

Com o ex-portista Fernando em bom plano, o City recuperava muitas bolas a meio-campo e partia para o ataque em transições rápidas que apanhavam várias vezes a defesa do Dínamo desposicionada.

Sem ter jogado qualquer partida oficial nos últimos 77 dias (último jogo foi a 9 de dezembro na receção ao Maccabi Telavive), a equipa do leste europeu mostrava ter pouca pedalada para travar a velocidade dos visitantes, que iam ameaçando o segundo.

Que acabou por chegar aos 40 minutos, numa jogada de paciência com muita circulação de bola antes da aceleração final conferida por Aguero e Sterling, que cruzou para o desvio fatal de David Silva ao segundo poste.

Por essa altura já Miguel Veloso estava em campo. O médio português começou o jogo no banco mas acabou por ser lançado à meia-hora para o lugar do lesionado Garmash.

Reação ucraniana na segunda parte

O Dínamo regressou nos balneários com duas alterações. Júnior Moraes entrou para o lugar de Teodorczyk. A outra mudança foi de atitude.

A equipa ucraniana começou a ter mais bola e a importunar o setor mais recuado dos citizens. Aos 53’ Yarmolenko deixou o aviso num remate colocado que passou muito perto do poste direito de Hart. Cinco minutos depois, Buyalskiy resgatou os ucranianos para a luta pelo resultado. Remate de pé direito com a bola a tocar em Otamendi antes de entrar na baliza de Joe Hart.

O golo funcionou como uma espécie de boost para o Dínamo Kiev, que cresceu e começou a acreditar que, afinal, era possível bater-se olhos nos olhos com o poderoso colosso inglês tal como já o tinha feito uns meses antes diante do Chelsea.

Aos 79’ Buyalskiy, servido por Veloso, esteve perto do empate, que foi evitado com uma defesa espetacular de Hart.

Faltou, porém, fôlego aos ucranianos, demasiado desgastado para um último assalto nos dez minutos finais. O City foi capaz de reassumir o controlo do jogo e, mais importante do que isso, de dar o mais do que provável xeque-mate à eliminatória. À entrada dos descontos, Touré colocou um ponto na (réstia de) incerteza num remate colocadíssimo de fora da área.

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