Jaime Pacheco: «A escola francesa é a melhor do Mundo»

12 ago 2002, 15:07

Treinador do Boavista destaca valor do Auxerre O técnico axadrezado diz que as melhores equipas têm jogadores franceses. Não é à toa que isso acontece.

É um filão de estrelas: Cissé, Fadiga e Méxes. O Auxerre é o todo poderoso adversário do Boavista na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, uma equipa orientada pelo mítico Guy Roux que está há pouco menos de 40 anos à frente dos destinos da equipa francesa. Também por isso, o jogo de terça-feira à noite no Bessa promete: «É porque se acredita nos valores e nos projectos», explicou Jaime Pacheco sobre este caso surpreendente de longevidade. Mas as atenções do treinador estão concentradas nos futebolistas.

«Podia falar num determinado jogador do Auxerre, mas isso levaria o treinador a colocá-lo em campo amanhã», explicou, recusando-se a individualizar. No entanto, reconhece o poderio dos atletas gauleses, apreciação que serve para alertar o a força contrária. «Por exemplo, no futebol português os brasileiros dão um toque de qualidade. As melhores equipas da Europa e do Mundo têm jogadores franceses, porque essa é a melhor escola do Mundo, já não é alemã nem a holandesa», sublinhou.

Por isso, o alerta está lançado: «Só por isso, é motivo de apreensão, cuidados e motivação», destacou sobre o confronto com a equipa francesa, dotada de futebolistas capazes de fazer a diferença no local do terreno que ocupam. É o caso de Cissé, uma das grandes revelações do campeonato. «Mas temos de vencer o Auxerre», considerou Jaime Pacheco, considerando, em jeito de brincadeira, que «o melhor resultado era 6-0 e com o adversário a mandar duas bolas ao poste». Isso permitira uma viagem descansada para o desafio da segunda-mão. Gargalhada geral na plateia...

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