Estádio do Mar será a casa salgueirista pelo menos até Junho Os treinos serão no Parque da Cidade e em outros campos a determinar.
O Estádio do Mar será a casa emprestada do Salgueiros até ao final desta época. Um acordo feito pelo presidente do clube de Paranhos, José António Linhares, com o seu homólogo leixonense, José Manuel Teixeira, permitirá aos salgueiristas actuar no reduto matosinhense.
Trata-se de uma situação provisória. A partir do início da próxima época, nada está acordado. O Salgueiros terá que jogar em terrenos emprestados pelo menos mais duas temporadas: falta saber aonde. «O Leixões cedeu-nos simpaticamente as suas instalações até ao final desta temporada. Como estamos na II Liga, não teremos que resolver questões como transmissões televisivas», explica o vice-presidente para as instalações do Salgueiros, Jorge Queirós.
A verdade é que, nos últimos anos, o Salgueiros tinha feito melhorias significativas no Vidal Pinheiro. Um esforço que teve frutos por pouco tempo: «Tivemos que fazer essas melhorias. Sabíamos que ia ser por pouco tempo, mas foi um gasto que já estávamos a prever, dadas as exigências que a Liga tem vindo a fazer. Claro que se pudéssemos continuar no Vidal Pinheiro até ter o novo estádio, os investimentos teriam sido muito mais fortes».
Jorge Queirós recorda que «havia a noção de que, mais cedo ou mais tarde, o Salgueiros sabia que o Vidal Pinheiro era para demolir, mas sinceramente, sempre achei que, nesta altura, o novo estádio já estaria a ser construído».
Um clube presente no espírito das pessoas
Apesar dos atrasos, o novo estádio permanece, assim, como o grande desígnio salgueirista para os próximos anos. Quando for uma realidade, Jorge Queirós está convicto de que «o clube ficará ainda mais presente na cidade do Porto. Já está bem presente no espírito das pessoas, mas assim poderá crescer ainda mais».
Seja como for, Jorge Queirós apela ao pragmatismo e recorda que «a recuperação desportiva terá que ser independente desta questão do estádio. O futebol é a mola propulsora do Salgueiros e há que conjugar as duas coisas».
Leia ainda:
