Santa Clara-Nacional, 2-3 (destaques)

17 nov 2002, 22:32

Ceará remou contra a maré, mas não chegou Ceará voltou aos golos numa partida importante e onde o seu contributo poderia ter sido decisivo.

Ceará

O atacante brasileiro voltou aos golos numa partida importante e onde o seu contributo poderia ter sido decisivo. A exibição não foi deslumbrante, mas o bom golo que marcou depois de assistência de Luís Soares fez a equipa sonhar com um resultado positivo. Elevou-se em posição frontal à baliza na única oportunidade que teve e colocou a bola junto ao poste esquerdo. Tentou remar contra a maré quando a equipa passou por dificuldades, mas a ajuda era fraca e a oposição demasiado forte.

Luís Soares

O lateral direito do Santa Clara foi discreto, eficaz e mostrou-se inconformado. No primeiro tempo apareceu mais a defender e no segundo a atacar e a cruzar para a área do Nacional. Interveio de forma decidida nos lances ofensivos e foi muito importante na marcação que efectuou a Serginho, não dando qualquer possibilidade do avançado se mostrar.

Adriano

O jogador do Nacional está em grande forma, situação patente durante todo o encontro. No primeiro tempo revelou-se o jogador mais dinâmico e inconformado da equipa. Foi decisivo em dois lances, no primeiro (34 m.) ultrapassou Sandro e Aldo, e marcou o primeiro golo. No segundo, beneficiou de preciosa assistência que lhe possibilitou marcar o melhor golo do encontro com uma chapéu bem executado.

Gouveia

O médio do Nacional esteve bem quer a defender quer a lançar o ataque. Para além do lance decisivo que rubricou e que deu em golo, também há que reconhecer que foi muito importante em alguns dos desequilíbrios que se criaram na defesa do Santa Clara. Nomeadamente quando partia embalado de trás e tentava a jogada individual. Coroou a exibição com uma assistência para golo.

Carlos Alvarez

Formou dupla no meio-campo com Gouveia garantindo um bom desdobramento da equipa para o ataque, assegurando que o Nacional atacava sempre com três jogadores e não deixando grande margem de manobra a Pedro Henriques nas iniciativas ofensivas. Culminou a boa exibição com a obtenção de um golo decisivo para os três pontos alcançados pela sua equipa.

Manuel Fernandes

O técnico do Santa Clara deve ter encerrado definitivamente o seu capitulo açoriano que, com uma breve interrupção, durava há seis anos. Neste jogo terá pecado pela tentativa de antecipação à estratégia de José Peseiro, quando introduziu na equipa o terceiro central. O golo do Nacional veio alterar tudo. A provável saída do técnico do Santa Clara deve-se também a decisões administrativas que empurraram a equipa para uma competição de inicio de época (Intertoto).

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