GUERRA AO MINUTO | Rússia ataca regiões ucranianas com drones após EUA duvidarem do fim da guerra
O que está a acontecer
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Trump diz que tem o seu próprio prazo para a guerra na Ucrânia
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EUA vão exigir que Putin aceite o direito da Ucrânia à força militar
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Trump, sobre os ataques russos a Kiev: "Vladimir, PÁRA!"
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Zelensky: Ataque a Kiev foi um dos “mais difíceis”
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Zelensky afirma que Moscovo quer "pressionar" Estados Unidos com o ataque a Kiev
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Europa rejeita a iniciativa dos EUA de reconhecer a ocupação russa da Crimeia
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Rússia acusa Zelensky de se recusar a fazer concessões nas conversações de paz
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Ucrânia acusa Moscovo de querer manter a invasão após ataque a Kiev
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Ucrânia diz que "a Rússia é o obstáculo à paz"
Corpo de Navalny devolvido à família
A mãe de Alexei Navalny já recebeu o corpo do filho, que morreu há uma semana numa colónia penal na Sibéria.
A informação foi avançada por um porta-voz do opositor russo, que adiantou que o funeral está a ser preparado pela família.
"Não é claro" se as autoridades do Kremlin vão tentar interferir no processo, disse a mesma fonte, citada pelos media internacionais.
Siga ao minuto:
Ucrânia aceitar proposta de cessar-fogo americana seria o mesmo que "capitular", afirma ministro da Defesa alemão
O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, afirmou que a Ucrânia não deve aceitar a proposta de paz norte-americana que obriga Kiev a reconhecer o território ocupado como russo, porque fazê-lo seria uma "capitulação".
“Mas não irão certamente tão longe - ou não devem ir tão longe - proposta do presidente americano. A Ucrânia, por si só, poderia ter obtido há um ano o que foi incluído nessa proposta [do presidente Trump], o que é semelhante a uma capitulação. Não consigo discernir qualquer valor acrescentado", afirmou à televisão pública alemã ARD.
Marco Rubio diz que esta semana será "crucial" para decidir o futuro os esforços dos EUA em relação à guerra
O Secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, disse que a próxima semana será "crucial" para os Estados Unidos da América decidirem se continuam os seus esforços para terminar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
“Penso que esta vai ser uma semana crucial. Esta semana vai ser uma semana muito importante em que teremos de decidir se este é um empreendimento em que queremos continuar envolvidos ou se é altura de nos concentrarmos noutras questões que são igualmente, se não mais, importantes”, sugeriu em entrevista à NBC News.
O chefe da diplomacia americana admitiu também que o presidente americano, Donald Trump não está com pressa para "apertar as sanções contra a Rússia", por acordar que os esforços diplomáticos ainda não estão esgotados.
Ministro dos Negócios Estrangeiros russo rejeita proposta americana de entregar gestão da Central Nuclear de Zaporizhzhia
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, rejeitou a proposta norte-americana de entregar a gestão da Central Nuclear de Zaporizhzhia para os Estados Unidos e a Ucrânia, afastando qualquer possibilidade de mudanças na gestão da infraestrutura.
Em declarações aos jornalistas, Lavrov disse que o lado russo nunca recebeu tal oferta americana e sublinha que, caso ela surja, o ministro irá explicar aos Estados Unidos que a central é gerida pela empresa estatal russa Rosatom.
Tártaros da Crimeia rejeitam plano de Trump para reconhecer a península como território russo
A intenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer a Crimeia como território russo, como parte do seu plano de paz para a Ucrânia, representa uma grave ameaça para os tártaros da Crimeia, o povo indígena desta península, que enfrenta uma repressão implacável desde a sua anexação ilegal pela Rússia em 2014.
De acordo com a Agência EFE, para os tártaros da Crimeia, uma minoria muçulmana cujas esperanças de renascimento cultural e nacional dependem do regresso da Crimeia ao controlo ucraniano, essa medida legitimaria as "políticas de etnocídio" da Rússia. A EFE cita o Mejlis, o seu órgão de comunicação representativo, proibido por Moscovo.
O Mejlis alerta que o reconhecimento da soberania russa ignoraria também a deportação soviética, em 1944, do povo tártaro da Crimeia — um genocídio que marca profundamente a sua história, a par da conquista russa do seu Estado em 1783.
Rússia ataca regiões ucranianas com drones após EUA duvidarem do fim da guerra
A Rússia lançou este domingo um ataque de drones em várias regiões da Ucrânia, disseram as autoridades ucranianas, depois de o presidente dos EUA ter admitido duvidar que o líder russo quisesse terminar a guerra.
Uma pessoa foi morta e uma menina de 14 anos ficou ferida na cidade de Pavlohrad, na região de Dnipropetrovsk, que foi atingida pela terceira noite consecutiva, disse o governador regional Serhii Lysak.
Os ataques ocorreram horas depois de a Rússia ter afirmado ter recuperado o controlo sobre as restantes partes da região de Kursk, que as forças ucranianas tomaram numa incursão surpresa em agosto passado. As autoridades ucranianas disseram que os combates em Kursk ainda estavam em curso.
Trump disse no sábado que duvida que Putin tenha intenção de acabar com a guerra de mais de três anos na Ucrânia, expressando novo ceticismo de que um acordo de paz possa ser alcançado em breve. Apenas um dia antes, Trump tinha dito que a Ucrânia e a Rússia estavam “muito perto de um acordo”.
“Não havia razão para Putin estar a disparar mísseis contra áreas civis, cidades e vilas, nos últimos dias”, escreveu Trump numa publicação nas redes sociais enquanto voava de volta para os Estados Unidos depois de assistir ao funeral do Papa Francisco no Vaticano, onde se encontrou brevemente com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Trump também insinuou sobre a possibilidade de novas sanções contra a Rússia.
A conversa Trump-Zelensky à margem do funeral do Papa foi o primeiro encontro cara a cara entre os dois líderes desde que discutiram durante uma reunião acalorada na Sala Oval da Casa Branca, no final de fevereiro.
A Rússia disparou 149 drones explosivos na última vaga de ataques, informou a força aérea ucraniana, acrescentando que 57 foram intercetados e outros 67 bloqueados.
Uma pessoa ficou ferida em ataques com drones na região de Odesa e outra na cidade de Zhytomyr. Quatro pessoas também ficaram feridas num ataque aéreo russo à cidade de Kherson na manhã de domingo, de acordo com as autoridades locais.
O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que as defesas aéreas abateram cinco drones ucranianos na região fronteiriça de Bryansk, bem como três drones sobre a península da Crimeia, que foi ilegalmente anexada pela Rússia em 2014.
Cinco pessoas ficaram feridas quando as forças ucranianas bombardearam a cidade de Horlivka, na região parcialmente ocupada de Donetsk, disse o presidente da câmara da cidade, Ivan Prikhodko, instalado na Rússia.
Rússia diz que vai destruir em breve os "restos dispersos" do exército ucraniano na região de Kursk
Um comandante militar russo garantiu ao presidente Vladimir Putin que os "restos dispersos" do exército ucraniano que permanecem na região russa de Kursk serão em breve destruídos. A informação é avançada pela agência estatal de notícias RIA, citada pela Reuters.
Putin elogiou no sábado aquilo que classificou como o fracasso total da ofensiva das forças ucranianas em Kursk, após Moscovo ter anunciado que estas tinham sido expulsas da última aldeia que controlavam.
Kiev negou que as suas forças tivessem sido expulsas de Kursk e afirmou que continuam também a operar em Bélgorod, outra região russa fronteiriça com a Ucrânia.
Detido na Rússia ucraniano suspeito de matar o general Moskalik
O Serviço Federal de Segurança (SFS) russo anunciou no sábado a detenção de um suspeito de matar um general russo,Yaroslav Moskalik, que morreu na sexta-feira na sequência de explosão de um carro-bomba perto de Moscovo. O SFS afirmou que o homem agiu sob ordens da Ucrânia.
"Foi detido o agente dos serviços secretos ucranianos Ignat Kuzin, nascido em 1983 e residente na Ucrânia, que colocou explosivos num Volkswagen Golf em Balashikha, na região de Moscovo, causando a morte ao general Yaroslav Moskalik", informou o FSB em comunicado, citado pela agência EFE.
Na sexta-feira, a Rússia acusou a Ucrânia de estar por detrás da explosão que custou a vida ao general russo, chefe adjunto da Direcção Operacional Principal do Estado-Maior das Forças Armadas.
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Fomos até à fronteira entre a União Europeia e a Rússia conhecer a maior força militar portuguesa destacada nos últimos 50 anos
O ambiente internacional é marcado pela maior tensão política, social e militar desde o fim da Guerra Fria. Na Europa, em especial, a guerra deixou de ser um fantasma para se tornar realidade desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. É com este enquadramento que visitámos uma força de 170 militares portugueses colocada na Lituânia, junto à fronteira com a Rússia. É o maior contingente português alguma vez empenhado numa missão deste género.
"Penso que há aqui uma tentativa dos americanos de acelerar as negociações"
Mário João Fernandes, especialista em Direito Internacional, afirma que o encontro entre Trump e Zelensky deste sábado tinha como função corrigir a imagem deixada pela visita do presidente ucraniano à Casa Branca em fevereiro.
Após o encontro entre Trump e Zelensky, a Ucrânia "borrou a pintura" e perdeu-se a "magia" do momento
O comentador da CNN Portugal José Azeredo Lopes afirma que tanto Donald Trump como Volodymyr Zelensky queriam ser vistos a falar um com o outro.
Na guerra da Ucrânia "há um lado russo-americano, coisa que nunca pensei dizer na vida"
A comentadora da CNN Portugal Diana Soller analisou o encontro entre Volodymyr Zelensky e Donald Trump no Vaticano antes do funeral do Francisco, bem como a sucessão ao Papa.
Reunião entre Trump e Zelensky "é um bom momento comunicacional", mas havia "tensão nos rostos"
O comentador da CNN Portugal Tiago André Lopes diz que, com apenas 15 minutos, "não é possível" que o encontro entre os dois presidentes "tenha corrido bem ou mal".
O encontro entre Trump e Zelensky foi apenas simbólico?
O major-general Isidro de Morais Pereira analisou no CNN em Foco o encontro de 15 minutos entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky no Vaticano.
"Não sei se um encontro de 15 minutos sentado numa cadeira no meio do Vaticano é tão significativo quanto alguns apresentam"
O major-general Agostinho Costa desvalorizou o encontro entre os presidentes dos EUA e da Ucrânia e salienta que Donald Trump se foi embora antes de uma segunda reunião.
"Uma terceira guerra no Leste da Europa vai de certeza dar origem a uma guerra de contornos internacionais muito mais graves"
O tenente-general Marco Serronha analisou o breve encontro entre Volodymyr Zelensky e Donald Trump no Vaticano este sábado.
"Com quem é que Trump se vai alinhar daqui para a frente? Não tem nenhuma garantia da parte da Rússia"
João Annes, do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES, analisou o encontro entre Volodymyr Zelensky e Donald Trump este sábado no Vaticano.
Macron destaca vontade de paz de Zelensky e desafia Putin para demonstrar a sua
O Presidente francês, Emmanuel Macron, destacou a vontade de paz do seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, depois de uma reunião entre ambos à margem do funeral do Papa Francisco, e pediu a Vladimir Putin que demonstre a sua.
"Conversa muito positiva hoje com o Presidente Zelensky em Roma", assinalou Macron numa mensagem na rede social X.
E acrescentou, “a Ucrânia está pronta para [aceitar] um cessar-fogo incondicional. O Presidente Zelensky reiterou hoje”.
"Talvez não queira parar a guerra". Trump questiona intenções de Putin depois de encontro com Zelensky
Putin diz a enviado dos EUA que está pronto para negociar sem condições prévias
O Presidente russo disse ao enviado de Donald Trump, Steve Witkoff, durante sua reunião que tiveram na sexta-feira, que estava pronto para negociar uma solução para o conflito na Ucrânia “sem quaisquer pré-condições”, disse o porta-voz do Kremlin.
“Vladimir Putin reafirmou que o lado russo estava pronto para retomar o processo de negociação com a Ucrânia sem quaisquer condições prévias”, disse Dmitri Peskov, citado pela imprensa russa.
No entanto, o Presidente russo tem repetido regularmente as suas exigências em relação à Ucrânia: o controlo das cinco regiões ucranianas cuja anexação Moscovo reivindica, a renúncia da Ucrânia à adesão à NATO e a sua desmilitarização.
Kiev nega que militares russos tenham controlo total de região de Kursk
O exército ucraniano qualificou de “falsas” as afirmações do Estado-Maior russo, segundo as quais as forças de Moscovo teriam recuperado o controlo total da região russa de Kursk, e afirmou que “prosseguia” as suas operações nesta zona fronteiriça.
“As declarações dos líderes inimigos sobre a ‘derrota’ das forças ucranianas não passam de manobras de propaganda”, denunciou o Estado-Maior ucraniano, em comunicado.
“Não existe qualquer ameaça de cerco às nossas unidades”, acrescentou, embora admita que a situação é difícil.
As afirmações do Estado-Maior ucraniano surgem depois do homólogo russo ter garantido ao Presidente Vladimir Putin, no decorrer de um encontro por videoconferência, transmitido pela televisão estatal russa, que os militares russos tinham recuperado o controlo total da região russa de Kursk às forças ucranianas.
Valery Gerasimov disse que “a última localidade no território da região de Kursk, a aldeia de Gornal, foi libertada [hoje] das unidades ucranianas”, ao que Putin respondeu declarando que “a aventura do regime de Kiev falhou completamente”.
Na mesma conversa, o chefe do Estado-Maior do Exército russo aproveitou para elogiar a “coragem” e o “heroísmo” dos combatentes norte-coreanos na recaptura total da região russa de Kursk às forças ucranianas.
