GUERRA AO MINUTO | Embaixadores junto da UE dão ‘luz verde’ a 17.º pacote de sanções à Rússia
O que está a acontecer
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Zelensky tem uma conversa “calorosa” e “substantiva” com o novo Papa
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Zelensky desafia Putin para um encontro na Turquia, o presidente russso concordar com um cessar-fogo
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Rússia disparou um míssil balístico Iskander-M contra as forças ucranianas
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Ucrânia acusa Rússia de ter lançado 108 drones durante a noite
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Ataque russo atinge comboio de mercadorias na Ucrânia
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Rússia desafia Ucrânia a negociação direta já dia 15. Zelensky desafia Putin a aceitar cessar-fogo de 30 dias já amanhã
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Putin acusa Ucrânia de intimidar líderes estrangeiros presentes no dia da vitória
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A Ucrânia precisa de um Wirtschaftswunder e de Nuremberga 2.0: "Vai ser preciso ter criatividade"
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Ainda há russos a viajar livremente pela Europa apesar das sanções. Nem todos estão contentes com isso
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Ucrânia acusada de fazer “propaganda” sobre alegada rede de espionagem húngara
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Zelensky: “Feliz Dia da Europa! Glória à Ucrânia!
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Aguiar-Branco pede ação pela paz na Ucrânia e alargamento e reforma do projeto europeu
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Putin deposita coroa de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido
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A Ucrânia exige o regresso incondicional das crianças raptadas pela Rússia: “Não é negociável"
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Sobe para três número de mortos após ataque russo em Sumy. Uma das vítimas mortais tinha apenas seis anos
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Rússia avisa que "Europa está a dar um tiro no pé" com fim de importações de gás
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A CNN Portugal em Moscovo: ruas fechadas e muito policiamento junto ao Kremlin em vésperas do Dia da Vitória
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Rússia diz que Irão tem o "legítimo direito" de desenvolver programa de energia nuclear, em resposta a Trump
Rússia ultrapassa as 400 mil baixas desde o início da invasão da Ucrânia
De acordo com o relatório diário da Defesa ucraniana, as últimas 24 horas, a armada moscovita voltou perdeu mais 1.210 operacionais.
A Rússia ultrapassou assim a barreira das 400 mil baixas na Ucrânia, desde o início da “operação militar especial” de Vladimir Putin.
No total, o Kremlin já perdeu 400.300 combatentes.
"Nonetheless, it moves."
— Defense of Ukraine (@DefenceU) February 16, 2024
Galileo Galilei
The combat losses of the enemy from February 24, 2022 to February 16, 2024. pic.twitter.com/saBA5eVHVh
Siga ao minuto:
Embaixadores junto da UE dão ‘luz verde’ a 17.º pacote de sanções à Rússia
Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia (UE) aprovaram hoje o 17.º pacote de sanções comunitárias à Rússia pela invasão da Ucrânia, três meses após um outro, visando enfraquecer a economia russa e o financiamento da guerra.
Fontes europeias avançaram à agência Lusa que a ‘luz verde’ política aconteceu na reunião desta manhã dos embaixadores junto da UE, em Bruxelas, estando prevista uma aprovação oficial na reunião dos ministros europeus dos Negócios Estrangeiros, na próxima terça-feira.
Este novo conjunto de medidas restritivas surge três meses após 16.º pacote de sanções – que foi aprovado aquando do terceiro aniversário da guerra da Ucrânia – e volta a abranger navios da frota fantasma, com os quais o regime russo tentava contornar as restrições ocidentais ao comércio de petróleo, reforçando o combate à evasão ao embargo aplicado à Rússia.
Surgem ainda novas restrições a mais indivíduos e entidades, adiantaram as fontes europeias à Lusa.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a UE tem avançado com pesadas sanções contra a Rússia, nomeadamente económicas ou diplomáticas, visando 2.400 pessoas e entidades, entre os quais o Presidente russo, Vladimir Putin e o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Sergey Lavrov.
Em causa está a proibição de viajar para a UE, o congelamento de bens e a indisponibilidade de acesso a fundos que provenham do espaço comunitário.
Avançou-se também para o congelamento de bens, num total de 24,9 mil milhões de euros de bens privados congelados no espaço comunitário e de 210 mil milhões de euros de bens do Banco Central da Rússia bloqueados.
Ao nível comercial, as medidas restritivas europeias visam 48 mil milhões de euros em exportações proibidas para a Rússia e 91,2 mil milhões de euros em importações proibidas provenientes da Rússia.
A Ucrânia tem também contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito de três anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.
Ataques da Ucrânia em Belgorod, na Rússia, ferem 16 pessoas
Uma série de ataques de drones ucranianos na região de Belgorod feriu pelo menos 16 pessoas na terça-feira, disse o governador da região no sudoeste da Rússia, que faz fronteira com a Ucrânia, esta quarta-feira, avança a Reuters.
Entre os feridos estão um médico e um paramédico, revelou o governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, no Telegram. Oito pessoas foram hospitalizadas.
O Ministério da Defesa russo disse que as suas unidades destruíram 12 drones que a Ucrânia lançou durante a noite, três dos quais sobre a região de Belgorod. O ministério informa apenas o número de drones destruídos, não o número de drones lançados pela Ucrânia.
UE prepara-se para impor direitos aduaneiros muito mais elevados às importações da Ucrânia
A UE prepara-se para aplicar, dentro de semanas, direitos aduaneiros muito mais elevados às importações provenientes da Ucrânia, afetando a economia de Kiev numa altura crucial da sua luta contra a agressão russa, avança o Financial Times que cita diplomatas.
Segundo o FT, a proposta, recentemente enviada aos Estados-Membros da UE, reduziria drasticamente as quotas de produtos agrícolas isentos de direitos aduaneiros, uma tábua de salvação para os agricultores e para o orçamento da Ucrânia.
"A nossa cidade russa!" Depois da invasão militar, a Rússia começou outra invasão na Ucrânia
Macron diz-se disposto a agravar sanções se Rússia não respeitar cessar-fogo
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que é a favor de um agravamento das sanções contra a Rússia se o Kremlin não respeitar um cessar-fogo.
Macron mencionou ainda as sanções poderão incidir sobre serviços financeiros, petróleo, gás natural e outras áreas de interesse russas, de acordo com a Reuters.
"A economia russa tem capacidade para aguentar mais um ano, mas não para mais"
Helena Ferro de Gouveia, comentadora da CNN Portugal, acredita que “podermos ter algum tipo de encontro entre ucranianos e russos, mediado talvez por americanos e naturalmente por turcos [na quinta-feira], mas não ainda ao nível presidencial”. Até essas negociações acontecerem diz que há países europeus que vão exercer pressão “onde mais dói à Rússia”: na economia.
"Zelensky fez uma jogada de mestre" ao chamar Putin e Trump a Istambul. Mas parece que "a montanha vai parir um rato"
O major-general Isidro de Morais Pereira afirma que “todos os sinais indicam que, muito possivelmente, Vladimir Putin não estará presente” nas negociações de quinta-feira, em Istambul, depois da mensagem de Zelensky, o que implicará que “o próprio presidente ucraniano também não marque presença”. “Ou há conversações diretas entre os dois presidentes [Ucrânia e Rússia], ou então a montanha vai parir um rato.”
Trump confirma presença de Marco Rubio nas conversações de Istambul
Donald Trump anuncia que Marco Rubio vai estar presente nas conversações de Istambul entre Ucrânia e Rússia.
Trump diz ainda que acredita que encontro pode trazer bons resultados, noticia a Reuters e acrescenta que está a trabalhar para o fim do derramamento de sangue na Ucrânia.
Zelensky quer estar presente na missa inaugural do Papa Leão XIV
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, quer estar presente na missa inaugural do recém-eleito Papa Leão XIV, caso os compromissos de guerra assim o permitam, confirmou o conselheiro presencial à Reuters.
Andriy Yermak acrescentou ainda que Zelensky está disponível para manter conversações à margem da missa com qualquer outro líder mundial.
“A conversa entre Zelensky e Trump mostra que o Vaticano é um lugar excelente para este tipo de reuniões”, culminou.
Zelensky a caminho de Ancara
Volodymyr Zelensky está a viajar para Ancara, de acordo com a embaixada ucraniana na Turquia.
Kremlin diz que espera que os contactos diretos com a Ucrânia em Istambul se realizem
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Kremlin, Sergei Ryabkov, citado pela Reuters, diz que espera que os contactos diretos com a Ucrânia em Istambul se realizem.
Ryabkov não explicita se Putin estará ou não presente.
Ucrânia pede ao Brasil que pressione Putin a comparecer em Istambul
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, pediu ao Brasil para ajudar a persuadir Vladimir Putin a comparecer nas conversações de Istambul.
“Reafirmo a disponibilidade do presidente Zelensky para se encontrar com Putin na Turquia e exortei o Brasil a utilizar a sua voz de autoridade no diálogo com a Rússia para concretizar esta reunião direta ao mais alto nível”, escreve Sybiha no X.
I spoke with Brazilian Foreign Minister Mauro Vieira about peace efforts and active diplomatic contacts this week.
— Andrii Sybiha 🇺🇦 (@andrii_sybiha) May 13, 2025
I urged Brazil to support an unconditional 30-day ceasefire as the foundation for resultative peace talks.
I reaffirmed President Zelenskyy’s readiness to meet…
Zelensky diz que só um encontro cara a cara com Putin pode trazer paz à Ucrânia e insta Putin a estar quinta-feira em Istambul
O presidente da Ucrânia quer negociar o acordo de cessar-fogo de 30 dias cara a cara com Putin, esta quinta-feira, em Istambul, na Turquia. Zelensky explica que insiste no encontro entre os dois presidentes, porque só Putin poderia decretar a pausa nos combates.
Zelensky diz que se vai encontrar com Erdogan em Ancara, na quinta-feira, e depois viajará para Istambul se Putin também o fizer.
Caso o líder do Kremlin não se apresente em Istambul, Zelensky diz que espera que a União Europeia e os EUA avancem com “fortes sanções” contra a economia russa.
O presidente ucraniano acusa ainda Putin de ter “medo” de o encontrar e que, caso as conversações de Istambul fracassem, o mundo ficará a perceber que a Rússia não está preparada para a diplomacia.
“Se Putin der o passo de dizer que está pronto para um cessar-fogo, então abre-se o caminho para discutir todos os elementos para acabar com a guerra”, esclarece Zelensky.
O presidente da Ucrânia revela ainda que Donald Trump foi convidado para estar presente nas conversações de Istambul, acrescentando que Washington não deu qualquer resposta até ao momento.
Zelensky diz que o cessar-fogo é o "objetivo número um" das conversações de Istambul, revelando que tem tido "sinais" de que a China também apoia um cessar-fogo de 30 dias.
Rússia pronta para falar mas "duvida da capacidade" da Ucrânia
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Kremlin garante que a Rússia está "pronta para negociar de forma responsável", mas que "duvida da capacidade" da Ucrânia.
De acordo com a agência de notícias russa RIA, Sergei Ryabkov lembra que a realidade no terreno de batalha tem de ser reconhecida, referindo-se à incorporação na Federação Russa dos novos territórios ocupados pelas tropas moscovitas na Ucrânia.
“É prematuro fazer-se previsões”, diz Ryabkov, lembrando que esta é uma questão que "deve ser colocada aos patrocinadores do regime de Kiev e à própria Ucrânia: "Estão prontos para negociar?”
“Temos a forte impressão de que, com a abordagem atual, as palavras que se impõem neste momento são não acordo”, culminou Ryabkov à agência estatal TASS.
UE deve estar no centro de qualquer acordo de paz na Ucrânia, diz primeiro-ministro grego
O primeiro-ministro grego afirmou esta terça-feira que a União Europeia deve estar no centro de qualquer acordo de paz para a Ucrânia.
"A UE deve estar unida", afirmou Kyriakos Mitsotakis após uma reunião com o novo chanceler alemão, Friedrich Merz, em Berlim.
Chanceler alemão não aceita que Zelensky não vá à Turquia na quinta-feira
O chanceler alemão, Friedrich Merz, declarou ter acordado com Zelensky que o presidente ucraniano terá conversações com a Rússia na quinta-feira.
"Qualquer outro compromisso por parte de Zelensky não seria razoável", afirmou o chanceler.
Enviados de Trump vão à Turquia para as negociações entre Rússia e Ucrânia
Dois dos enviados de Donald Trump, Steve Witkoff e Keith Kellogg, vão viajar para Istambul para as negociações entre Rússia e Ucrânia. A notícia foi avançada pela agência Reuters, que cita fontes norte-americanas.
Ainda não é claro se Donald Trump se juntará aos enviados, mas, até ao momento, o presidente não descartou a possibilidade de comparecer pessoalmente nas negociações.
Kiev pressiona Putin a reunir-se com Zelensky em Istambul
A Ucrânia considerou que o presidente russo, Vladimir Putin, demonstrará em definitivo que não quer acabar com a guerra se recusar deslocar-se na quinta-feira a Istambul para negociações com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
“Se Vladimir Putin se recusar a ir à Turquia, será o último sinal de que a Rússia não quer pôr fim a esta guerra, que não está disposta a negociar”, disse o “braço direito” de Zelensky, Andriy Yermak, em declarações divulgadas na página da presidência ucraniana.
As declarações do chefe do gabinete presidencial foram feitas por videoconferência na Cimeira da Democracia de Copenhaga, segundo a agência de notícias ucraniana Ukrinform.
Yermak insistiu que a prioridade deve ser um cessar-fogo, por ser impossível negociar enquanto decorrem combates.
“A Ucrânia está pronta para qualquer formato de negociação com a Federação Russa, mas a primeira prioridade deve ser um cessar-fogo”, afirmou, citado pela Ukrinform.
Yermak confirmou que Zelensky “estará na Turquia” e disse que o Presidente norte-americano, Donald Trump, fez “declarações muito fortes e claras” na segunda-feira sobre as conversações de Istambul.
Trump “espera que ambos os líderes [Zelensky e Putin] estejam presentes na Turquia”, disse.
Kiev pressiona Putin a reunir-se com Zelensky em Istambul
A Ucrânia considerou hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, demonstrará em definitivo que não quer acabar com a guerra se recusar deslocar-se na quinta-feira a Istambul para negociações com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
“Se Vladimir Putin se recusar a ir à Turquia, será o último sinal de que a Rússia não quer pôr fim a esta guerra, que não está disposta a negociar”, disse o “braço direito” de Zelensky, Andriy Yermak, em declarações divulgadas na página da presidência ucraniana.
As declarações do chefe do gabinete presidencial foram feitas por videoconferência na Cimeira da Democracia de Copenhaga, segundo a agência de notícias ucraniana Ukrinform.
Depois de os aliados europeus de Kiev lhe terem apelado para declarar um cessar-fogo de 30 dias a partir de segunda-feira, Putin disse no sábado que estava pronto para conversações diretas entre russos e ucranianos na quinta-feira, em Istambul.
Zelensky respondeu oferecendo-se para se encontrar com Putin pessoalmente na cidade turca que divide a Europa e a Ásia.
O porta-voz do Kremlin (presidência russa) recusou-se hoje a comentar a proposta de Zelensky de se reunir com Putin em Istambul.
“A parte russa continua a preparar-se para as negociações que deverão ter lugar na quinta-feira. É tudo o que podemos dizer”, respondeu Dmitri Peskov, quando questionado sobre o assunto.
“Por enquanto, não tencionamos fazer mais comentários”, afirmou, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
Peskov também se recusou a comentar a composição da equipa de negociação russa.
“Assim que o Presidente o considerar necessário, anunciá-lo-emos”, acrescentou.
Yermak insistiu que a prioridade deve ser um cessar-fogo, por ser impossível negociar enquanto decorrem combates.
“A Ucrânia está pronta para qualquer formato de negociação com a Federação Russa, mas a primeira prioridade deve ser um cessar-fogo”, afirmou, citado pela Ukrinform.
Yermak confirmou que Zelensky “estará na Turquia” e disse que o Presidente norte-americano, Donald Trump, fez “declarações muito fortes e claras” na segunda-feira sobre as conversações de Istambul.
"Zelensky adiantou-se e respondeu num tom menos simpático" à iniciativa russa para negociações diretas
A comentadora Sónia Sénica assinala a atitude demonstrada pela Rússia ao propor a retoma de negociações diretas com a Ucrânia, mas considera que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, poderá ter-se precipitado ao desafiar Vladimir Putin a negociar diretamente com ele