Paulo Magalhães: "Depois dos alertas da embaixadora da Ucrânia algo devia ter sido feito"

2 mai 2022, 18:37

No dia 8 de abril, a embaixadora da Ucrânia em Portugal tinha afirmado à CNN Portugal que, numa conversa telefónica, alertou a Secretária de Estado da Igualdade e Migrações, esta segunda-feira exonerada, para o facto de existirem associações com ligações ao regime de Vladimir Putin a acolher refugiados ucranianos que estavam a chegar a Portugal. Para além disto, na semana passada, o jornal Expresso denunciou que a Câmara de Setúbal, que pertence ao PCP, tinha colocado funcionários pró-Kremlin a receber estes refugiados de guerra, que viram os seus documentos de identificação a ser fotocopiados e foram alvo de perguntas relacionadas com os seus familiares que ficaram na Ucrânia. Sobre tudo isto, o primeiro-ministro tem-se mantido em silêncio.

Na ótica do editor de política da CNN Portugal, António Costa pode sempre defender-se dizendo que é preciso investigar e apurar-se a veracidade dos factos. Aliás, como fez o Presidente da República esta tarde.

Para além disso, Paulo Magalhães defendeu ainda que depois das denúncias terem sido feitas, “algo deveria ter sido feito e não se deveria ter deixado ao Deus-dará e sem qualquer tipo de controlo”.

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