Costa na Europa? Rangel admite que o Governo, "com certeza", não terá "uma posição negativa"

5 abr, 23:00

Paulo Rangel, o novo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, esteve esta noite na CNN Portugal para falar sobre o novo ciclo político, reforçando os apelos à “oposição construtiva” do PS e contrariando as críticas de “vitimização” e “chantagem política” de que o novo Governo tem vindo a ser alvo.

O novo ministro esclareceu ainda o que quis dizer quando criticou, em Bruxelas, as “hesitações” do anterior governo sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, deixando claro que “nunca houve dúvidas sobre o posicionamento de Portugal de condenação completa da invasão russa” e de “total solidariedade humanitária, financeira e militar com a Ucrânia”.

Paulo Rangel clarificou que se estava a referir ao facto de Portugal ter sido o último país a aceitar o estatuto de candidato da Ucrânia à União Europeia, criticando (como já o havia feito, na altura enquanto eurodeputado) as “muitas reservas” do anterior Governo sobre essa questão.

Questionado sobre se António Costa tem ou não perfil para um cargo europeu, designadamente no Conselho Europeu – cargo para o qual tem vindo a ser apontado – Paulo Rangel lembrou que o ex-primeiro-ministro sempre teve um “grande interesse” pelos assuntos europeus e que, se vier a ocupar um cargo nas instituições europeias, o Governo português “com certeza” não terá “uma posição negativa” nesse sentido.

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