“A classe média não está preocupada com a casa que tem para arrendar e que está fechada, a classe média não tem é casas para morar”

1 abr 2023, 12:32

No Fontes Bem Informadas desta semana, os jornalistas Catarina Carvalho, Maria Flor Pedroso e Rui Pedro Antunes comentam o pacote de habitação apresentado pelo Executivo de António Costa, tecendo críticas à forma como foi feito e às prioridades dadas.

Maria Flor Pedroso, jornalista da Antena 1 e RTP, começa por dizer que o Governo “conseguiu” recuperar a iniciativa política com o pacote da habitação, mas apressasse a dizer que “se utilizarmos a linguagem que o Governo costuma utilizar, sobretudo a linguagem de propag, este foi um caso em que Governo deu um passo maior do que a perna e teve de encolher a perna e encurtar o passo”. ““Resumindo numa frase, foi isto o que aconteceu a este pacote da Habitação”.

Catarina Carvalho, diretora do Mensagem de Lisboa, por seu turno, diz que “é muito interessante que este pacote não agrada a ninguém”, referindo-se às várias críticas que foram feitas ao longo dos últimos dias, até mesmo internas. 

A jornalista critica o foco dado, pois o arrendamento coercivo “não é de longe nem de perto aquilo que interessa às pessoas neste momento, a classe média não está preocupada com a casa que tem para arrendar e que está fechada, a classe média não tem é casas para morar”, atira.

Rui Pedro Antunes, editor de política do Observador, diz que o pacote apresentado se trata de uma “apresentação teste”, lembrando uma prática do governo de José Sócrates. “O arrendamento coercivo, que se tornou assim numa espécie de arrendamento corrosivo, porque queimava tudo o que pegava, agora é um arrendamento religiosos, que é, se deus quiser alguém irá fazer”.

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