MÉDIO ORIENTE AO MINUTO | Aumenta para cinco mortos e mais de 700 feridos em resultado da explosão num porto no Irão
O que está a acontecer
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Autoridades de Gaza dizem que há quatro mortos e 30 desaparecidos sob os escombros após ataque israelita
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IDF abate drone lançado contra Israel "a partir de leste"
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Israel diz que míssil foi disparado do Iémen
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Al Qaeda afirma ter matado 70 soldados no Benim
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ONU vai rever trabalho da agência para os refugiados palestinianos
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Hamas acusa aviação israelita pela morte de 25 palestinianos em Gaza
Ministra da Justiça promete "máxima rapidez" no pedido de nacionalidade de refém do Hamas
A ministra da Justiça prometeu hoje a “máxima rapidez” na análise do pedido de nacionalidade portuguesa por parte de um israelita refém do movimento islamita Hamas, realçando que “situações excecionais merecem decisões excecionais”.
“Situações excecionais merecem decisões excecionais. Nós estamos neste momento a avaliar com a máxima rapidez possível a situação para podermos responder”, afirmou Catarina Sarmento e Castro, quando questionada pela comunicação social à margem da assinatura de um protocolo com a Cruz Vermelha em Ponta Delgada, nos Açores.
Sem detalhar o caso, a governante realçou que é “timbre do Ministério da Justiça” a “proteção dos direitos fundamentais” dos cidadãos.
Em causa está uma notícia avançada pelo jornal Público sobre o pedido de nacionalidade de um cidadão israelita que se encontra refém do Hamas.
À agência Lusa, o Ministério da Justiça, numa resposta por escrito, adiantou que está a “analisar este pedido com a necessária urgência, em estreita articulação com outras áreas governativas, nomeadamente os Negócios Estrangeiros, atendendo ao contexto no terreno”.
Na reposta, o ministério recorda que “qualquer pedido de nacionalidade implica consultas a diferentes entidades”.
O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que fizeram duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
Siga ao minuto:
EUA falam em dicussões construtivas e Irão em esperança com cautela
Os Estados Unidos da América saudaram as discussões "positivas e construtivas" com o Irão após a terceira ronda de negociações sobre o programa nuclear iraniano, que decorreu em Omã, enquanto o Irão fala em esperança mas com cautela.
"Esta última ronda de negociações diretas e indiretas durou mais de quatro horas. Ainda há muito a fazer, mas houve mais progressos rumo a um acordo", disse um alto responsável à imprensa sob a condição de anonimato.
A mesma fonte considerou as discussões de hoje "positivas e construtivas" e indicou que foi acordada uma nova reunião em breve na Europa.
Aumenta para cinco mortos e mais de 700 feridos em resultado da explosão num porto no Irão
O número de vítimas da explosão que ocorreu no porto de Shahid Rajai, perto da cidade de Bandar Abbas, no sul do Irão, aumentou para cinco mortos e mais de 700 feridos, segundo as autoridades iranianas.
A causa da “forte explosão” neste porto do Irão, que originou um incêndio, é apontada para “um carregamento de um ingrediente químico utilizado para fazer propulsores de mísseis”, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).
O novo balanço do número de vítimas foi dado por Mehrdad Hasanzadeh, funcionário local de gestão de catástrofes, numa entrevista à televisão estatal do Irão, em que indicou cinco mortos e mais de 700 feridos.
Cinco crianças entre 10 mortos em ataque aéreo israelita em Gaza
Dez pessoas morreram, metade das quais crianças, num ataque aéreo israelita que atingiu uma habitação de três pisos na Cidade de Gaza, informaram as autoridades de saúde palestinianas.
O ataque aconteceu às primeiras horas da manhã e entre os mortos há três mulheres e cinco crianças, segundo o Hospital Shifa, para onde foram transportados os cadáveres, citado pela agência Associated Press.
As forças militares israelitas afirmaram ter atingido um militante do Hamas, tendo a estrutura onde este trabalhava colapsado, situação que está a ser averiguada.
Número de feridos em Bandar Abbas sobe para 516
O número de feridos na explosáo no porto de Bandar Abbas, no Irão, sobe para 516. A informação é avançada pela agência Reuters.
Número de feridos na explosão no Irão sobe para 281
Pelo menos 281 pessoas ficaram feridas na sequência de uma explosão no porto de Shahid Rajai, situado na cidade de Bandar Abbas, no centro petrolífero do sul do Irão, informaram fontes sanitárias.
“O número de feridos subiu para 281”, informaram os serviços de emergência da cidade, segundo a agência noticiosa Tasnim.
Explosão num porto, no Irão, terá feito quase 200 feridos
Pelo menos 195 pessoas ficaram feridas na sequência de uma explosão no porto de Shahid Rajai, situado na cidade de Bandar Abbas, no centro petrolífero do sul do Irão, informaram fontes sanitárias.
“O número de feridos subiu para 195”, informaram os serviços de emergência da cidade, segundo a agência noticiosa Tasnim.
O incidente ocorreu na zona aduaneira, ao meio-dia, no Irão, por razões ainda desconhecidas. “A explosão teve provavelmente origem num armazém de mercadorias perigosas e de produtos químicos situado na zona portuária”, declarou a alfândega portuária em comunicado.
🇮🇷 A powerful explosion has rocked Shahid Rajaee port in Bandar Abbas, southern Iran.
— The Global Beacon (@globalbeaconn) April 26, 2025
Residents reported the blast shook the ground and was audible in nearby towns. The cause and any casualties remain unclear.
Hormozgan province’s crisis management chief said, "A strong… pic.twitter.com/2UwPy42aOZ
Explosão registada num porto em Bandar Abbas, no Irão
Uma grande explosão abalou o porto de Shahid Rajaee, na cidade de Bandar Abbas, no sul do Irão, informou a agência noticiosa semi-oficial Tasnim, citando um funcionário local.
A causa do incidente ainda não é conhecida, adianta a Reuters.
A huge explosion rocked the city of Bandar Abbas.
— Omar Baloch (@OmarBaloch___) April 26, 2025
The cause of the explosion has not yet been identified.#Bandar_Abbas pic.twitter.com/4KcTbQK3cp
Hamas disposto a libertar todos os reféns de uma vez, em troca de cinco anos de cessar-fogo
Um alto funcionário do Hamas diz que o grupo está disposto a libertar todos os reféns de uma só vez, em troca de um cessar-fogo de cinco anos.
A notícia é avançada pelo jornal Haaretz, que cita a Agence France-Presse (AFP).
Autoridades de Gaza dizem que há quatro mortos e 30 desaparecidos sob os escombros após ataque israelita
A agência de defesa civil do Hamas em Gaza diz que um ataque israelita na Cidade de Gaza matou pelo menos quatro pessoas e deixou “mais de 30” desaparecidas, que se teme que estejam enterradas sob os escombros de uma casa.
“As nossas equipas conseguiram recuperar quatro mártires e cinco feridos na sequência do ataque” que atingiu de madrugada uma casa de família no bairro de Sabra, na cidade de Gaza, disse à AFP o porta-voz Mahmud Bassal.
O exército israelita, que há mais de um mês retomou a sua ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza, não fez qualquer comentário imediato. O exército diz geralmente que tem como alvo os agentes terroristas que estão infiltrados na população.
DF abate drone lançado contra Israel "a partir de leste"
Um drone lançado contra Israel “a partir de leste” foi abatido pela Força Aérea israelita há pouco tempo. Não soaram sirenes “de acordo com o protocolo”, acrescenta o IDF.
O drone terá sido lançado do Iémen.
Sepultura de rabino vandalizada no cemitério judeu de Damasco
Indivíduos não identificados invadiram o cemitério judaico de Damasco nos últimos dias e abriram uma cova perto da sepultura do rabino Chaim Vital, possivelmente à procura de restos mortais. A informação é avançada pelo jornal Kan, citada pelo Times of Israel.
O motivo da profanação não é claro. A União dos Rabinos dos Países Islâmicos, que condenou o ato “chocante e repugnante”, afirmou que poderia tratar-se de uma tentativa de transferir os restos mortais para Israel, embora a base para essa afirmação não seja clara.
As autoridades sírias garantiram à pequena comunidade judaica da cidade que procurariam identificar os responsáveis e levar o assunto a sério, diz o relatório.
Grave of 17th century Rabbi Hayyim ben Joseph Vital in Damascus was vandalized on Wednesday by an unknown group who dug under his resting place to rob it for artefacts.
— Hassan Ridha (@sayed_ridha) April 25, 2025
Syrian Jews living in the US visited it earlier this year. pic.twitter.com/r5GYLjW35u
Trump pediu a Netanyahu para ser "bom para Gaza"
O presidente dos EUA Donald Trump afirmou esta sexta-feira, a bordo do Air Force One, que pediu a Benjamin Netanyahu, durante a chamada entre ambos na terça-feira, para ser "bom para Gaza" e para melhorar as condições de vida no território.
Citado pela Reuters, Trump disse ser importante que entrem alimentos e medicamentos na Faixa de Gaza.
O líder americano afirma também que as conversações com o Irão sobre o programa nuclear estão a progredir bem.
Programa Alimentar Mundial esgotou todos os seus stocks em Gaza
O Programa Alimentar Mundial (PAM) anunciou hoje que "esgotou todos os seus stocks" na Faixa de Gaza, onde Israel está a bloquear a entrada da ajuda humanitária e a prosseguir com os seus bombardeamentos no enclave palestiniano.
O PAM, uma das principais organizações internacionais que fornecem alimentos ao território, indicou hoje em comunicado que entregou "os seus últimos ‘stocks’ de alimentos às cozinhas que servem refeições quentes” na Faixa de Gaza.
"Espera-se que estas cozinhas fiquem sem comida nos próximos dias", alertou a agência da ONU.
Israel condena veementemente cancelamento de compra de armamento por Espanha
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel condenou "veementemente" o cancelamento de um contrato de compra de armamento por Espanha a uma empresa israelita.
"Israel condena veementemente a decisão do governo espanhol de rescindir unilateralmente um contrato assinado com a empresa de defesa IMI Systems, bem como o seu anúncio de que se absterá de concluir acordos de defesa com empresas israelitas no futuro", disse um porta-voz ministerial à AFP.
O Governo espanhol garantiu hoje que vai anular a compra de 15,3 milhões de balas a Israel, que provocou uma crise na coligação governamental.
Fontes oficiais do Governo espanhol, uma coligação formada pelo Partido Socialista (PSOE) e a plataforma de esquerda Somar, disseram à agência Lusa que o contrato com uma empresa israelita para comprar munições, no valor de 6,6 milhões de euros, vai ser rescindido "de forma unilateral".
Segundo as mesmas fontes, esta decisão foi tomada pelo chefe do Governo, o socialista Pedro Sánchez, e pela vice-presidente Yolanda Díaz, do Somar, assim como pelos ministérios envolvidos.
"Os partidos do Governo de coligação progressista estão firmemente comprometidos com a causa da Palestina e a paz no Médio Oriente. Por isso, Espanha não compra nem vende armamento a empresas israelitas desde 07 de outubro de 2023", disseram as mesmas fontes, numa referência ao ataque a Israel do grupo islamita palestiniano Hamas, que desencadeou uma resposta militar de Telavive e a guerra no território palestiniano de Gaza, onde já morreram mais de 50 mil pessoas.
O Governo espanhol garantiu que "os processos de compra que continuam abertos" com empresas israelitas foram iniciados antes de 07 de outubro de 2023 e todos os que estiverem relacionados com armamento "não se vão executar".
A notícia de que Espanha avançou com a compra de 15,3 milhões de balas a uma empresa de Israel abriu, na quarta-feira, "a maior crise" da legislatura no Governo de Pedro Sánchez, segundo um dos partidos da plataforma Somar.
"A Esquerda Unida não vai tolerar que nenhuma verba financie um Estado genocida. Não é suficiente pedir explicações. (...) O PSOE abriu a maior crise desde que formámos o Governo em 2023", disse o líder da Esquerda Unida (IU, na sigla em espanhola), Antonio Maíllo.
O líder parlamentar da IU, Enrique Santiago, admitiu mesmo a possibilidade de o Somar sair total ou parcialmente do Governo e defendeu a demissão de dois ministros socialistas, a da Defesa, Margarita Robles, e o da Administração Interna, Fernando Grande-Marlaska, que autorizou o contrato de compra de balas a Israel, destinadas a serem usadas pela força policial Guarda Civil.
O Somar tem cinco ministros no Governo liderado pelo socialista Pedro Sánchez. A IU, em concreto, tem uma ministra, Sira Rego, que tem a pasta da Juventude e Infância e é filha de pai palestiniano.
A dirigente do Somar com maior protagonismo e peso no Governo é Yolanda Díaz, ministra do Trabalho e uma das vice-presidentes de Pedro Sánchez, que na quarta-feira não falou em crise na coligação ou na possibilidade de abandonar o cargo, mas considerou estar em causa uma "violação flagrante dos acordos" assumidos no seio do Governo e pediu explicações ao colega da Administração Interna, assim como um recuo na compra das balas a Israel.
O Ministério da Administração Interna confirmou na quarta-feira que tinha avançado com a aquisição de 15,3 milhões de balas a uma empresa de Israel, apesar do embargo de compra de armas a este país anunciado pelo Governo espanhol e de em outubro de 2024 o executivo ter garantido que ia cancelar este contrato em concreto, depois de ter sido noticiado que a Guarda Civil tinha adjudicado a aquisição a uma empresa israelita.
O ministério justificou que tinha seguido um parecer da Advocacia Geral do Estado, que recomendou que não fosse rescindido o contrato atendendo ao custo que teria por causa da "fase adiantada" de operacionalização em que já estava.
Hamas acusa Israel de ter matado 58 palestinianos nas últimas horas
O exército israelita matou 58 palestinianos na Faixa de Gaza desde quarta-feira até esta manhã, informou o Ministério da Saúde do Governo liderado pelo Hamas, incluindo uma família com quatro crianças.
Na quarta-feira, morreram 45 pessoas, 10 das quais no bombardeamento israelita de madrugada contra uma escola na cidade de Gaza, no norte do país, onde se abrigavam pessoas deslocadas.
Hoje, 13 palestinianos foram mortos em ataques aéreos israelitas contra várias zonas da Faixa de Gaza, incluindo uma família de seis pessoas (pais e quatro filhos).
Segundo fontes médicas, mais de 17 mil crianças morreram desde o início da agressão israelita a Gaza.
A guerra foi desencadeada pelos ataques do Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fizeram cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e 250 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 51 mil mortos, segundo as autoridades locais, na maioria mulheres e crianças, e deixou o território destruído e a quase totalidade da população deslocada.
Deste total, mais de 1.800 perderam a vida desde que Israel retomou os combates, em 18 de março, quebrando unilateralmente a trégua em vigor desde meados de janeiro.
As partes mantêm canais de negociação com os mediadores internacionais – Egito, Qatar e Estados Unidos – para uma nova suspensão das hostilidades e libertação dos reféns ainda em posse do Hamas, mas não chegaram a acordo.
Houthis reivindicam ataque contra Israel
Os rebeldes Houthis do Iémen anunciam que lançaram um míssil contra o território de Israel, avança a Reuters.
Presidente da Autoridade da Palestina diz que Hamas tem de entregar as armas e tornar-se num partido político
Mahmoud Abbas diz que o Hama tem de entregar todas as responsabilidades e armas à Autoridade da Palestina e que se deveria transformar exclusivamente num partido político, avança a Reuters.
Hamas acusa Israel de matar 17 pessoas em bombardeamentos contra Gaza
A Defesa Civil palestiniana disse hoje que pelo menos 17 pessoas morreram na sequência dos bombardeamentos israelitas contra a Faixa de Gaza efetuados nas últimas horas.
Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil, organismo controlado pelo Hamas, disse à Agência France Presse que o ataque mais grave foi contra o edifício de uma escola onde se encontravam grupos de deslocados do norte da cidade de Gaza.
Na escola morreram 11 pessoas e 17 ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, disse Bassal.
A mesma fonte adiantou que o bombardeamento contra o edifício escolar provocou um incêndio de grandes dimensões e que, por isso, vários corpos ficaram carbonizados.
Alemanha, França e Reino Unido pedem a Israel que deixe entrar ajuda humanitária em Gaza
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, França e Reino Unido fizeram um apelo conjunto para que Israel permita a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e cumpra as leis do Direito Internacional.
"A ajuda humanitária nunca deve ser utilizada como instrumento político e o território palestiniano não deve ser subjugado a nenhuma alteração demográfica", pode ler-se no comunicado conjunto, cita a Reuters.
Ministro israelita diz que Governo não tem direito a existir se não ocupar Gaza
O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, disse hoje que o Governo "não tem direito a existir" se Israel não ocupar a Faixa de Gaza e estabelecer autoridade militar no enclave.
“O primeiro-ministro tem a responsabilidade final: lançar uma campanha para derrotar o Hamas, ocupar Gaza e implementar um governo militar temporário até que outra solução seja encontrada, recuperar as pessoas sequestradas e implementar o plano de [Donald] Trump, ou este Governo não tem o direito de existir”, disse Smotrich em comunicado.
Os comentários surgem depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter reunido na terça-feira à noite o gabinete de segurança do Governo para discutir o curso da guerra em Gaza e as negociações para um cessar-fogo com o Hamas.
De acordo com o diário israelita Israel Hayom, que cita fonte próxima das conversações, os ministros do partido Sionista Religioso, que Smotrich dirige e que é fundamental para a coligação governamental, apelaram para um aumento da intensidade dos ataques a Gaza.
No entanto, tanto Netanyahu como o ministro da Defesa, Israel Katz, e o chefe do exército, Eyal Zamir, são favoráveis à manutenção da atual estratégia para tentar garantir a libertação de, pelo menos, alguns reféns.
Smotrich, que sempre foi contra as negociações com o Hamas, disse, após a assinatura da trégua de janeiro, que só manteria o apoio ao Governo para garantir que Israel retomasse a guerra, o que aconteceu a 18 de março, quando o exército israelita rompeu unilateralmente o cessar-fogo.
Na segunda-feira, o ministro deixou claro numa entrevista que a recuperação dos 59 reféns, ainda nas mãos do Hamas ou aliados em Gaza, “não é o mais importante”.
Na declaração de quarta-feira, Smotrich também insistiu que deve ser Israel a controlar o fluxo de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, uma ideia que o secretário-geral da ONU, António Guterres, rejeitou no início de abril, dizendo que ameaça “limitar cruelmente até à última caloria e grão de farinha”.