GUERRA AO MINUTO | Kremlin anuncia nova conquista na Ucrânia: Belohorivka caiu
O que está a acontecer
-
Rússia anuncia nova conquista na Ucrânia: Belohorivka caiu
-
Lavrov reuniu-se com ministro dos Negócios Estrangeiros da China
-
Rússia diz que Irão não pediu ajuda para investigar morte do presidente Ebrahim Raisi
-
Ucrânia diz que ainda controla 60% de Vovchansk, no nordeste de Kharkiv
-
Putin lamenta morte de Ebrahim Raisi e recorda-o como "um verdadeiro amigo" da Rússia
-
Refinaria de petróleo russa em Krasnodar alvo de ataque com drones
-
Zelensky pede sistemas anti-aéreos após ataques fatais na região de Kharkiv
-
Seis mortos e 27 feridos num ataque aéreo em Kharkiv
Biden autoriza novo pacote de ajuda à Ucrânia
O presidente norte-americano deu luz verde a um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de cerca de 370 milhões de euros para a Ucrânia. A informação é avançada pela Casa Branca, de acordo com a Reuters.
O pacote de ajuda inclui artilharia, munições para as defesas aéreas NASAMS, munições anti-tanque, veículos blindados e armas ligeiras.
⚡️ Biden announces $400 million defense aid package for Ukraine.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) May 10, 2024
U.S. President Joe Biden on May 10 authorized a $400 million defense aid package for Ukraine, according to a statement on the White House's website.https://t.co/o7U3DeLleI
Siga ao minuto:
Nove detidos na Polónia por suspeitas de sabotagem ao serviço da Rússia
Nove pessoas foram recentemente presas na Polónia por suspeitas de atos de sabotagem em colaboração com os serviços de informações russos, revelou hoje o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.
"Atualmente temos nove suspeitos detidos e acusados, que estiveram diretamente envolvidos em nome dos serviços russos em atos de sabotagem na Polónia", disse Tusk em entrevista à televisão privada TVN24.
"Trata-se de cidadãos ucranianos, bielorrussos e polacos", indicou o chefe do Governo, acrescentando que por vezes estas pessoas foram recrutadas dentro de grupos criminosos.
Os suspeitos são nomeadamente acusados de "espancamentos, incêndio criminoso e tentativa de incêndio criminoso", esclareceu.
Segundo Tusk, a sabotagem dos serviços russos abrange atualmente não só à Polónia, mas também a Lituânia, a Letónia e possivelmente a Suécia. Uma investigação internacional está em andamento, explicou.
Zelensky acredita que aliados "têm medo que a Rússia perca a guerra"
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky acredita que os parceiros da Ucrânia "têm medo que a Rússia perca a guerra" e prefeririam que Kiev "vencesse de forma a que a Rússia não perdesse", disse Zelensky num briefing aos jornalistas, segundo reporta o Kyiv Independent.
Os aliados de Kiev "temem" a derrota da Rússia na guerra contra a Ucrânia porque isso envolveria "geopolítica imprevisível", de acordo com Zelensky. "Não acho que funcione assim. Para a Ucrânia vencer, precisamos de receber tudo o que é necessário para ganhar", afirmou.
EUA não enviam instrutores militares para a Ucrânia
O Chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos disse que não há planos para enviar instrutores militares para a Ucrânia, segundo avança a agência Reuters, citando declarações de Charles Quinton Brown Junior esta segunda-feira.
Apoio ocidental com “um ano de atraso”, inação europeia e os ataques à rede elétrica russa: entrevista de Zelensky
Volodymyr Zelensky deu, esta segunda-feira, uma entrevista à agência Reuters, onde disse que o apoio ocidental à Ucrânia está “atrasado em cerca de um ano”.
“Um grande passo para a frente e dois para trás”, presidente ucraniano critica demora na chegada dos apoios ocidentais.
Zelesnky considera ainda que os aliados europeus poderiam intercetar os mísseis russos nos céus ucranianos sem envolver a NATO no conflito.
Quanto aos ataques contra a rede elétrica russa, Zelensky diz que é a resposta depois do Kremlin ter deixado grande parte do território ucraniano sem energia.
Kiev diz que está a "conter ataque inimigo" em Bilohorivka. Rússia já anunciou conquista da vila
O Chefe de Estado-Maior ucraniano disse que está a conter as forças russas perto da vila de Bilohorivka, no leste da Ucrânia.
“As forças de defesa estão há bastante tempo a conter o ataque do inimigo, que está a tentar avançar na zona de Bilohorivka", declarou o Chefe de Estado-Maior de Kiev, citado pela Reuters.
Durante a manhã desta segunda-feira, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou a conquista da vila de Bilohorivka, no leste da Ucrânia.
Saída dos ucranianos da zona de Kharkiv é uma "necessidade"
Tropas russas continuam a obrigar à retirada dos ucranianos de várias localidades na frente de batalha, numa altura em que têm sido constantes os avanços em Kharkiv
Medvedev diz que Zelensky é um "alvo militar legítimo" e um "palhaço malvado consumidor de cocaína"
Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, disse à agência de notícias estatal russa TASS, esta segunda-feira, que o Volodymyr Zelensky é um “alvo militar legítimo” e que “pode ser assassinado como Hitler em 1944”.
Medvedev entende que os poderes presidenciais de Zelensky findam a 21 de maio e que como não houve eleições há “uma agitação em alguns setores da sociedade ucraniana que estão a ser brutalmente reprimidos”.
“Um atentado contra a vida do palhaço malvado consumidor de cocaína [Volodymyr Zelensky], que poderia ocorrer à semelhança da tentativa de assassinato de Hitler levada a cabo pelo Conde von Stauffenberg em julho de 1944. Especialmente, se uma parte da oligarquia ucraniana descontente decidir remover o ator louco [Zelensky], substituindo-o por uma figura mais leal", disse Medvedev.
O responsável russo considera, no entanto, que o homicídio de Zelensky não alteraria o panorama atual. “Não mudaria nada, nem para os ucranianos nem para nós”, garantiu Medvedev, a não ser que “apareça uma nova figura operacional que não esteja constrangida pela sua própria proibição de negociar com a Rússia”.
Marta Temido expressa apoio incondicional e espera solução de paz
A cabeça de lista do PS às eleições europeias, Marta Temido, reuniu-se hoje com a embaixadora da Ucrânia em Portugal, a quem expressou apoio "irrenunciável e incondicional", e manifestou esperança numa solução de paz pela via diplomática.
Marta Temido foi recebida pela embaixadora Maryna Mykhailenko hoje de manhã na Embaixada da Ucrânia em Lisboa e prestou declarações aos jornalistas no fim do encontro, que durou cerca de meia hora.
A cabeça de lista do PS realçou que está a ser preparada uma conferência para junho, na Suíça, "para uma solução pacífica para este conflito".
"Portanto, nós temos a expectativa de que haja a capacidade de avançar pela via diplomática e encontrar uma solução de paz. Naturalmente que enquanto isso não acontecer o nosso apoio à Ucrânia é irrenunciável e incondicional", afirmou.
Marta Temido salientou que a posição inscrita no manifesto eleitoral do PS é a de que não se pode "descansar, nem virar costas, enquanto houver bombas a cair em solo europeu".
O PS incluiu este encontro na sua agenda de pré-campanha para as eleições de 09 de junho para a Parlamento Europeu "por tudo aquilo que está em jogo", em defesa da "continuidade do esforço humanitário, mas também militar e financeiro que a União Europeia está a dar à Ucrânia", justificou a cabeça de lista.
"E porque não podemos esquecer que há um processo de alargamento que terá um forte impacto naquilo que é a forma como o projeto europeu está configurado atualmente", acrescentou.
Segundo a antiga ministra da Saúde, a União Europeia tem feito "o possível", dentro do atual quadro, para apoiar a Ucrânia contra a invasão russa.
Sobre a candidatura da Ucrânia à União Europeia, Marta Temido considerou que "os países candidatos não podem permanecer sem tempo numa sala de espera do projeto europeu", mas reiterou que é preciso "o cumprimento integral dos critérios para a integração".
"E também, da parte da União Europeia, das suas instituições, as adaptações, quer institucionais, quer orçamentais, que permitam uma absorção adequada", completou.
Ucrânia ataca base militar controlada pela Rússia em Lugansk
Rockets lançados pelas forças ucranianas atingiram uma base militar sob controlo russo na região de Lugansk, esta segunda-feira.
A notícia está a ser avançada pelo jornal ucraniano The Kyiv Independent, que cita o governador de Lugansk, Artem Lysohor.
O The Kyiv Independent acrescenta, no entanto, que não conseguiu verificar a veracidade do ataque de forma independente e que as forças armadas de Kiev não emitiram qualquer comunicado sobre o sucedido.
⚡️ Governor: Ukraine strikes Russian base in occupied Luhansk's suburb.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) May 20, 2024
A Ukrainian rocket attack targeted a Russian military base in occupied Luhansk's suburb of Yuvileine on May 20, Governor Artem Lysohor said, citing local residents.https://t.co/9x6sbTHhV1
Zelensky garante que forças ucranianas estão a “dissuadir a pressão russa” e impedir que o Kremlin “defina o curso da guerra”
O presidente da Ucrânia recorreu ao X para garantir que as forças ucranianas estão a “dissuadir a pressão russa” na linha da frente, aproveitando para agradecer “a cada brigada e unidade envolvida” nos combates.
“A Rússia quer mostrar que é ela quem define o curso da guerra. A nossa missão é impedir esta tentativa russa de expandir a guerra e impedir que o ocupante rompa a linha da frente ou a nossa diplomacia - a nossa forma de aproximar uma paz justa.
Agradeço a todos os que dão à Ucrânia os resultados necessários na linha da frente e protegem o nosso país e o nosso povo, que trabalham e nos apoiam de forma eficiente e atempada”, pode ler-se.
We are deterring Russian pressure and I thank each brigade and unit involved.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 20, 2024
Russia wants to show that it defines the course of the war. Our task is to thwart Russia's attempt to expand the war and to prevent the occupier from breaking the frontline or our diplomacy — our way… pic.twitter.com/cZqNAhR7tq
Rússia anuncia nova conquista na Ucrânia: Belohorivka caiu
O ministério da Defesa da Rússia anunciou um novo avanço na linha da frente no leste da Ucrânia. A localidade de Belohorivka, no oblast de Lugansk, está agora sob controlo das tropas do Kremlin, avança a agência Reuters.
Lavrov reuniu-se com ministro dos Negócios Estrangeiros chinês
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, reuniu-se esta manhã com o seu homólogo chinês, Wang Yi, na capital do Cazaquistão, Astana, avança a agência noticiosa estatal russa TASS.
De acordo com a mesma fonte, os dois ministros reuniram-se para discutir a implementação dos acordos russo-chineses alcançados durante a visita de Estado do presidente russo, Vladimir Putin, à China.
Rússia diz que Irão não pediu ajuda para investigar morte do presidente Ebrahim Raisi
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, adiantou que as autoridades do Irão não pediram ajuda da Rússia para investigar a morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi,
"Não houve nenhum sinal a esse respeito por parte dos nossos amigos iranianos”, frisou Peskov, quando questionado sobre isso em conferência de imprensa.
De acordo com Dmitry Peskov, a Rússia estava pronta para enviar dois helicópteros para o Irão para procurar o helicóptero que se despenhou com o presidente iraniano a bordo. "Houve uma interação muito próxima entre o Ministério de Situações de Emergência e o Ministério da Defesa, (...) dois helicópteros também estavam a postos para serem enviados para a Arménia assim que as condições climatéricas normalizassem", esclareceu.
Ucrânia diz que ainda controla 60% de Vovchansk, no nordeste de Kharkiv
A Ucrânia ainda controla cerca de 60% da cidade fronteiriça de Vovchansk, situada no nordeste de Kharkiv, perante a ofensiva russa, que não cede na região.
"O inimigo continua a tentar, especialmente dentro de Vovchansk, empurrar as forças armadas ucranianas para fora da cidade", disse o vice-governador Roman Semenukha, indicando que "cerca de 60% da cidade é controlada pelas forças armadas ucranianas, o que significa que os ataques não param".
Putin lamenta morte de Ebrahim Raisi e recorda-o como "um verdadeiro amigo" da Rússia
O presidente russo, Vladimir Putin, prestou homenagem ao seu homólogo iraniano, Ebrahim Raisi, que morreu num acidente de helicóptero, descrevendo-o como um "político notável" e um "verdadeiro amigo" da Rússia.
"Ebrahim Raisi era um político notável (...). Como verdadeiro amigo da Rússia, deu um contributo pessoal inestimável para o desenvolvimento das relações de boa vizinhança entre os nossos países [Rússia e Irão] e fez grandes esforços para as elevar ao nível de parceria estratégica", afirmou o Presidente russo numa mensagem de condolências emitida pelo Kremlin.
Também o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, prestou homenagem a Ebrahim Raisi e ao seu homólogo iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, que morreu no mesmo acidente.
"O presidente Raisi e o ministro dos Negócios Estrangeiros Amir-Abdollahian eram amigos verdadeiros e de confiança", afirmou Lavrov em comunicado.
Refinaria de petróleo russa em Krasnodar alvo de ataque com drones
A refinaria russa de petróleo de Slavyansk, situada na região de Krasnodar, ficou danificada após um ataque com seis drones, avança a agência estatal russa TASS.
Trata-se de uma refinaria privada com uma capacidade para produzir cerca de 80.000 barris de petróleo por dia.
A Rússia tem vindo a reportar um aumento de ataques ucranianos no seu território desde que as suas forças abriram uma nova frente na região de Kharkiv, no início deste mês.
Reino Unido e Finlândia assinam parceria face ao risco de “agressão russa”
O Reino Unido e a Finlândia vão estabelecer hoje uma parceria estratégica para reforçar os laços diplomáticos e enfrentar a “ameaça de agressão russa” na Europa, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.
O acordo, que prevê uma cooperação reforçada para combater a desinformação e os ataques cibernéticos russos, e para participar na reconstrução da Ucrânia, será ratificado pelo chefe da diplomacia britânica, David Cameron, e pela homóloga finlandesa, Elina Valtonen, em Londres.
Os dois países irão declarar que a Rússia, que partilha uma fronteira de 1.300 quilómetros com a Finlândia, constitui “a ameaça mais significativa e direta à paz e estabilidade europeias”, disse o ministério.
Londres e Helsínquia querem “trabalhar em conjunto nos desafios à segurança global e apoiar a Ucrânia até que a guerra seja vencida”, acrescentou a diplomacia britânica, num comunicado.
Nos últimos meses, os dois países assinaram acordos de segurança com a Ucrânia, nos quais se comprometeram a continuar a fornecer a Kiev apoio militar e financeiro a longo prazo.
No caso da Finlândia, o acordo foi assinado a 03 de abril entre o Presidente finlandês, Alexander Stubb, e o seu homólogo ucraniano Volodymir Zelenski.
“Ao nos unirmos para apoiar a Ucrânia, inclusive fornecendo ajuda e treino militar, queremos deixar claro que a ameaça de agressão russa, depois da guerra que desencadeou, não será tolerada”, declarou o ministro David Cameron.
“Esta parceria estratégica, baseada nos nossos valores partilhados, fará com que o Reino Unido e a Finlândia intensifiquem a sua cooperação para reforçar a segurança europeia e aproveitar novas oportunidades”, colaborando em áreas como a ciência, tecnologia, energia e a luta contra a imigração ilegal, acrescentou Cameron.
EUA vão usar ativos russos para ajudar a Ucrânia
O Departamento do Estado norte-americano adianta que o Congresso lhe conferiu o “poder de confiscar ativos russos nos EUA” e que pretende utilizá-los para apoiar a Ucrânia, lê-se numa publicação feita na rede social X, antigo Twitter.
Congress has given us the power to seize Russian assets in the U.S., and we intend to use it.
— Department of State (@StateDept) May 19, 2024
We are working with @G7 partners to see that Russia’s immobilized sovereign assets are used to remedy the damage Putin continues to cause in Ukraine. - @SecBlinken pic.twitter.com/QxJl1cwQYO
Sobe para 6 o número de mortos em Kharkiv
Segundo o Ukrinform, o número de mortos do ataque em Kharkiv subiu para seis, estando agora contabilizados ainda 27 feridos.
Zelensky pede sistemas anti-aéreos após ataques fatais na região de Kharkiv
Na sequência dos ataques aéreos desta terça-feira, o presidente Volodymyr Zelensky pediu mais uma vez aos aliados mais sistemas de defesa anti-aéreos para proteger Kharkiv e outras cidades.
O Presidente ucraniano informa que há novos relatórios de ataques “a cada hora”. Na rede social X, Zelensky partilhou vídeos da destruição causada pelos ataques aéreos russos.