GUERRA AO MINUTO | Rússia vai realizar exercício militar com armas nucleares tácticas. Ataque com drones em Belgorod mata 7 pessoas
O que está a acontecer
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Ucrânia pede aos parceiros para não reconhecerem Putin como legítimo presidente da Rússia
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Rússia anuncia a tomada de controlo de duas localidades ucranianas: Kotliarivka em Kharkiv e Soloviove em Donetsk
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Rússia vai realizar exercício militar com armas nucleares tácticas em resposta às declarações do Ocidente sobre o envio de tropas para a Ucrânia
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Central elétrica em Donetsk alvo de ataque russo
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Zelensky assinala Páscoa ortodoxa com vídeo: “Os ucranianos só se ajoelham para rezar”
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Dispara até 1.000 tiros por minuto e tem um radar com alcance de 50km. Este equipamento pode mudar o cenário na Ucrânia
"A Rússia teria dificuldade em manter o ataque à Ucrânia sem o apoio da China", garante Blinken
A Rússia teria dificuldades em manter a guerra na Ucrânia sem a ajuda da China, garante Antony Blinken. O secretário de Estado norte-americano está em Pequim e esteve com o homólogo Wang Yi.
Em declarações aos jornalistas, Blinken conta que “reiterou sérias preocupações” sobre o facto de a China continuar a fornecer componentes que estão “a alimentar a brutal guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”.
“A China é o principal fornecedor de máquinas-ferramentas, microeletrónica e nitrocelulose, que é fundamental para o fabrico de munições, propulsores de foguetes e outros produtos de dupla utilização que Moscovo está a utilizar para aumentar a sua base industrial de defesa", afirmou, relembrando que essa base está “a produzir rockets, drones, tanques e outras armas que o presidente Putin está a utilizar para invadir um país soberano” e para “matar crianças, homens e mulheres inocentes”.
O secretário de Estado norte-americano garante por isso: “A Rússia teria dificuldade em manter o ataque à Ucrânia sem o apoio da China”. “Pequim não pode melhorar as relações com a Europa e, ao mesmo tempo, apoiar a maior ameaça à segurança europeia desde o fim da Guerra Fria”, acrescentou.
Blinken termina com a garantia de que deixou “claro” que, se a China não resolver o “problema”, os EUA o farão.
Siga ao minuto:
Ataque russo a Konstyantinivka faz quatro feridos
Um ataque russo à cidade de Konstyantinivka, na região de Donetsk, fez esta segunda-feira quatro feridos, um deles com gravidade.
A informação foi avançada pelo Ministério Público de Donetsk no Facebook.
Ministro checo dos Negócios Estrangeiros convoca embaixador russo devido aos ciberataques
Jan Lipavsky. ministro dos Negócios Estrangeiros da Chéquia, convocou esta segunda-feira o embaixador russo devido aos ciberataques que afetaram o país.
A informação foi avançada pela Reuters.
Xi Jinping em França na 1.ª visita à Europa em cinco anos. Eis o que está em cima da mesa
O presidente da China é recebido esta segunda-feira por Emmanuel Macron, em Paris. A visita de Xi Jinping pretende aprofundar as relações entre os dois países, mas também entre a China e a União Europeia. A presidente da Comissão Europeia,Ursula von der Leyen, também vai participar num encontro com os dois presidentes, na capital francesa.
Rússia ameaça atacar instalações militares britânicas na Ucrânia e noutros países
A Rússia ameaçou esta segunda-feira atacar instalações militares britânicas na Ucrânia e noutros países.
Esta ameaça surge após o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, ter dito abertamente que é legítimo que a Ucrânia atinja alvos russos no território da Rússia.
Em resposta, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moscovo convocou o embaixador britânico na capital russa para consultas.
"Nigel Casey [embaixador britânico na Rússia] foi avisado de que a resposta aos ataques ucranianos com armas britânicas em território russo poderia ser a qualquer instalação e equipamento militar do Reino Unido em território ucraniano e não só", escreveu o ministério russo em comunicado.
Ataque ucraniano a Belgorod faz um morto
Um ataque ucraniano à região de Belgorod fez um morto esta segunda-feira, disse o governador local Vyacheslav Gladkov no Telegram.
"Para nossa grande tristeza, um civil foi morto na aldeia de Nikolskoye, no distrito de Belgorod", escreveu Gladkov.
O governador refere também que uma menina de oito anos ficou ferida na mesma aldeia.
França desmente imprensa russa e nega envio de tropas para a Ucrânia
O Ministério dos Negócios Estrangeiros negou esta segunda-feira o envio de tropas para a Ucrânia, informação que tinha sido divulgada pela imprensa russa
"Não, a França não enviou tropas para a Ucrânia", escreveu o ministério na sua conta no X.
Alerte INFOX🚨
— France Diplomatie🇫🇷🇪🇺 (@francediplo) May 6, 2024
Les campagnes de désinformation sur le soutien de la France à l’Ukraine ne faiblissent pas, la preuve 🔎
NON, la France n'a pas envoyé de troupes en #Ukraine. pic.twitter.com/IYAxLXxzMJ
China diz que tem trabalhado para facilitar a paz na Ucrânia
O presidente da China, Xi Jinping, disse esta segunda-feira à tarde que está a trabalhar "vigorosamente" para facilitar a paz na Ucrânia.
Durante uma reunião no Eliseu, em Paris, Xi disse a Emmanuel Macron e a Ursula von der Leyen que a "China não criou nem é parte da guerra na Ucrânia".
A informação foi avançada pela imprensa chinesa, citada pela agência Reuters.
Ucrânia pede aos parceiros para não reconhecerem Putin como legítimo presidente da Rússia
O governo da Ucrânia pediu aos aliados para não reconhecerem Vladimir Putin como o legítimo presidente da Rússia.
"Durante as chamadas “eleições” de março, a Federação Russa violou numerosas leis internacionais que servem de base ao moderno sistema de relações internacionais. Em particular, a Carta das Nações Unidas, a Declaração sobre os Princípios do Direito Internacional, (...)", pode ler-se no comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Kiev.
"Tendo em conta os pontos anteriores e o mandado de captura ativo do Tribunal Penal Internacional contra Vladimir Putin, a Ucrânia não vê qualquer base jurídica para o reconhecer como presidente democraticamente eleito e legítimo da Federação Russa", acrescentou.
Imagens da destruição da aldeia ucraniana de Ocheretyne, na região de Donetsk
Ucrânia diz que ameaça russa de exercício com armas nucleares é chantagem
Andriy Yusov, porta-voz do serviço de segurança militar da Ucrânia, já reagiu ao anúncio do governo russo sobre a realização de exercícios militares com armas nucleares táticas, considerando que se trata de chantagem, noticia a Reuters. “Não vemos nada de novo”, diz o governante ucraniano, afirmando ainda que “a chantagem nuclear é uma prática comum do regime de Putin”.
Sobe para 42 o número de vítimas em ataque a Belgorod. Sete pessoas morreram
A agência russa de notícias TASS avança que subiu para 42 o número de vítimas do ataque a Belgorod, estando quatro pessoas em estado grave. A RIA, por seu turno, avança que o número de vítimas mortais é agora sete.
Rússia lança mais de 1.800 ataques contra Donetsk em 24 horas
Foram registados durante domingo 1.887 ataques russos em Donetsk, avança a Sede da Polícia Nacional da região. Segundo a informação divulgada online, foram bombardeadas 19 localidades e 38 infraestruturas civis ficaram danificadas, entre as quais 30 edifícios residenciais.
Tropas russas tomam controlo de Soloviove, em Donetsk
No dia em que anunciou o controlo de Kotliarivka, em Kharkiv, o Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, revela que as tropas de Moscovo também controlam agora Soloviove, em Donetsk.
Rússia toma controlo de Kotliarivka, em Kharkiv
O Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, anunciou esta manhã que as tropas de Moscovo tomaram o controlo de Kotliarivka, em Kharkiv, avança a Interfax, citada pela Reuters.
Alemanha não vai estar presente na cerimónia do novo mandato de Putin
A Alemanha não vai estar presente na cerimónia do começo do sexto mandato de Vladimir Putin como presidente da Rússia, anunciou o ministro alemã dos Negócios Estrangeiros citado pela Reuters.
Ucrânia já produz munições de artilharia, mas ainda depende dos apoios internacionais
Oleksandr Kamyshyn, Ministro da Indústria Estratégica, revelou, esta segunda-feira, que a Ucrânia já retomou a produção interna de munições de artilharia, mas que ainda depende do fornecimento de munições de países parceiros, noticia o Ukrinform.
“Começamos a produzir munições de artilharia, mas, tal como acontece com outros armamentos, nunca haverá o suficiente para a Ucrânia. Não importa o quanto produzimos, e não importa o quanto aumentamos a nossa própria capacidade, continuaremos a depender de fornecimentos externos”, adiantou o governante, em declarações aos jornalistas em Bruxelas, à porta do Fórum da Indústria de Defesa UE-Ucrânia.
Kremlin diz que exercícios com armas nucleares táticas são resposta ao envio de tropas para a Ucrânia
O Kremlin avisou, esta segunda-feira, que a realização de exercícios com armas nucleares táticas são resposta às declarações do Ocidente sobre o envio de tropas para a Ucrânia. A declaração surge poucas horas depois de o Ministro da Defesa russo ter anunciado a realização de um exercício militar que incluirá a prática da utilização de armas nucleares táticas não estratégicas “em resposta às declarações provocatórias e às ameaças de certos funcionários ocidentais contra a Federação Russa”.
Destacamento de legião estrangeira para a Ucrânia é uma nova espiral de tensão sem precedentes
O Kremlin diz que o destacamento da legião estrangeira francesa para a Ucrânia é uma nova espiral de tensão sem precedentes, que exige medidas especiais para a sua resolução. Segundo a Reuters, Moscovo diz que os seus militares e serviços especiais estão a analisar esta questão.
Ataque russo deixa 400 mil ucranianos sem energia em Sumy
O ataque com drones que a Rússia levou a cabo durante a noite deixou sem energia mais de 400 mil consumidores na região de Sumy, anunciou esta manhã o Ministério da Energia da Ucrânia. Apesar de já estarem a decorrer trabalhos para restabelecer a energia, há 91 localidades que permaneceram sem eletricidade, noticia a Reuters.
Rússia vai realizar exercício militar com armas nucleares tácticas
A Rússia anunciou, esta segunda-feira, a realização de um exercício militar que incluirá a prática da utilização de armas nucleares táticas não estratégicas. O objetivo deste exercício militar é garantir a integridade territorial e a soberania da Rússia “em resposta às declarações provocatórias e às ameaças de certos funcionários ocidentais contra a Federação Russa”, afirmou o Ministério da Defesa, citado pela Reuters.