GUERRA AO MINUTO | Ataque russo danificou instalações elétricas em cinco regiões da Ucrânia
O que está a acontecer
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Zelensky esperado em Singapura para discursar num fórum de defesa
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Zelensky reage à autorização dos EUA: “Estou grato pelo apoio vital”
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NATO vai responder à intensificação dos ataques híbridos russos - Blinken
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Moscovo e Kiev trocam prisioneiros de guerra pela primeira vez em três meses
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Portugal autoriza Ucrânia a utilizar as suas armas para atacar a Rússia
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Turquia rejeita que a NATO "participe" na guerra com a Rússia
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Moscovo e Kiev trocam prisioneiros de guerra pela primeira vez em três meses
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NATO termina maior exercício militar em décadas com 90 mil soldados
Kremlin avisa para a “inevitabilidade” de um conflito com a NATO se países enviarem tropas para a Ucrânia
O Kremlin alerta para a “inevitabilidade” de um conflito com a NATO se os países da Aliança Atlântica enviarem tropas para a Ucrânia.
“Neste caso, não precisamos falar sobre a probabilidade, mas sobre a inevitabilidade de um conflito”, disse o porta-voz Dmitry Peskov.
Em declarações aos jornalistas numa teleconferência, Peskov diz ainda “esses países [que ponderam enviar tropas para a Ucrânia] também devem avaliar e estar conscientes disso [da resposta da Rússia], perguntando-se se isso é do seu interesse, bem como do interesse dos cidadãos dos seus países”.
Siga ao minuto:
Ucrânia: EUA mostram "uma atitude mais corajosa, no sentido do fazer face a esta ameaça nuclear"
Para Daniela Nunes, especialista em Relações Internacionais, a autorização dada pelos Estados Unidos para a utilização das armas que enviam para a Ucrânia no território russo, "tem uma leitura política".
Até porque foi "tomada perante uma forte pressão sobre o presidente norte-americano, Joe Biden".
Até agora, os EUA são uma espécie de "delegado de turma" no contexto da NATO, "que tentam manter uma certa acalmia neste contexto de ameaça e chantagem nuclear". E agora, mostram "uma atitude mais corajosa, no sentido do fazer face a esta ameaça nuclear".
Ucrânia: uso de armas ocidentais "é uma questão importantíssima"
Para o Tenente-general Marco Serronha, comentador da CNN Portugal não há dúvida que a permissão, dada à Ucrânia por alguns países, para a utilização das suas armas em territórrio russo, "sob o ponto de vista militar é uma questão importantíssima para a capacidade que a Ucrânia precisava". E isso tem sido claro perante "a questão da ofensiva russa em kharkiv".
Até porque a "Rússia a coberto das restrições conseguiu organizar uma manobra ofensiva com algum grau de segurança".
Rússia confirma ataque a instalações de energia da Ucrânia
O Ministério da Defesa russo confimrou que a Rússia infligiu ataques retaliatórios com
armas de alta precisão nas instalações de energia da Ucrânia que fazem parte do complexo industrial militar e ainda em depósitos com armas cedidas pelos países ocidentais.
Ucrânia: "Não se faz uma cimeira sem convidar as duas partes"
Vítor Gabriel Oliveira, secretário-geral da SEDES Europa considera que, "nesta altura, os países ocidentais deveriam ter uma atitude mais responsável". Ou seja, perante a conferência de paz sobre a Ucrânia marcada para a Suíça no próximo mês, falta, na sua opinião, algo determinante: "Não se faz uma cimeira sem convidar as duas partes".
O que não significa que os países devam deixar de apoiar a Ucrânia já que é "um Estado sobenaro" que está perante "uma agressão".
Zelensky esperado em Singapura para discursar num fórum de defesa
"Depois de Kharkiv, o que se espera é um ataque a Kiev"
Ana Miguel dos Santos, especialista em Assuntos de Segurança e Defesa, esteve este sábado na CNN Portugal para comenta a atual situação da guerra na Ucrânia.
Um dos pontos foi a mudança de posição de vários países em permitirem o uso de armas ocidentais em território russo e para esta especialista pode haver medo de que a Ucrânia esteja a perder a guerra, principalmente "após o forte ataque a Kharkiv, a segunda maior cidade do pais", afirmou Ana Miguel dos Santos. Mas não só. A necessidade "óbvia" de defesa é outro ponto.
Ataque russo danificou instalações elétricas em cinco regiões da Ucrânia
Ataque russo com mísseis e drones, na última madrugada, danificou instalações de energia em cinco regiões de toda a Ucrânia, disse o operador nacional da rede do país,
Urkenenergo.
As defesas aéreas abateram 35 dos 53 mísseis russos e 46 de 47 drones russos, disse o comandante da Força Aérea Ucraniana.
"A Ucrânia já atacou por duas vezes dentro da Rússia. Autorização dos aliados é para desviar as atenções das dificuldades ucranianas"
O major-general Agostinho Costa afirma que o Governo português tem razões para estar preocupado com as palavras do secretário-geral da NATO, que sugeriu que os aliados paguem equitativamente os 40 mil milhões de euros de apoio à Ucrânia.
A 3 de setembro de 1939, Chamberlain foi à BBC anunciar o início da II Guerra Mundial, hoje Zelensky foi ao The Guardian dizer que "esta já é a III Guerra Mundial"
Zelensky reage à autorização dos EUA: “Estou grato pelo apoio vital”
Numa publicação no X, o presidente da Ucrânia reagiu à autorização dos Estados que vai permitir empregar armamento norte-americano em território russo.
Volodymyr Zelensky diz-se “grato pelo apoio vital” da Casa Branca.
“Aprecio a decisão de Joe Biden sobre a Ucrânia utilizar as suas capacidades de defesa.
Este é um passo bem-vindo que nos permitirá agora proteger melhor a Ucrânia e os ucranianos do terror russo e das tentativas de expandir a guerra.
Temos de continuar a dar exatamente esses passos, decisivos e eficazes, a fim de garantir a vantagem estratégica do mundo democrático neste confronto, no qual não é apenas o destino da Ucrânia que está a ser determinado.
Juntos, restabeleceremos, sem dúvida, a paz justa e conseguiremos garantir a segurança. Estou grato pelo apoio vital”, pode ler-se na publicação.
I appreciate @POTUS Joe Biden’s decision on Ukraine’s use of its defense capabilities.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 31, 2024
This is a welcome step that will allow us now to better protect Ukraine and Ukrainians from Russian terror and attempts to expand the war.
We must continue to take exactly such steps,…
NATO vai responder à intensificação dos ataques híbridos russos - Blinken
Os países da NATO vão responder ao aumento dos ataques híbridos realizados pela Rússia contra várias nações da Aliança Atlântica, garantiu hoje o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
“Praticamente todos os países aliados foram vítimas da intensificação dos ataques híbridos da Rússia”, realçou Blinken, em declarações aos jornalistas após uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em Praga.
“Sabemos o que eles estão a fazer e responderemos, individual e coletivamente, se necessário”, garantiu.
Já o ministro dos Negócios Estrangeiros checo, Jan Lipavsky, sublinhou que a Aliança Atlântica deve “agir e trabalhar em conjunto para impedir” estes ataques.
“É muito sério, e a minha interpretação é que [o Presidente russo Vladimir] Putin decidiu optar pela escalada, por se sentir menos seguro desde a sua eleição”, acrescentou Lipavsky.
Governo russo classifica Yekaterina Duntsova como agente do estrangeiro
O Ministério da Justiça da Federação Russa declarou hoje “agente do estrangeiro” a oposicionista e única mulher que se pretendeu candidatar às eleições presidenciais de março último, Yekaterina Duntsova.
A mulher foi acusada de “difusão de informação falsa destinada a criar uma imagem negativa da Federação Russa”.
Em comunicado, o Ministério acrescentou que Duntsova também se declarava “contra a operação militar especial na Ucrânia”.
As acusações incluem ainda a de colaboração com um movimento declarado “indesejável” no território russo e ter integrado um projeto organizado por outro “agente estrangeiro”.
"Autorização dos EUA e dos aliados transmite uma mensagem à Rússia de que as suas narrativas ameaçadoras podem ser subvertidas"
O tenente-general Marco Serronha, especialista militar da CNN Portugal, afirma que a autorização dada pelos EUA e restantes aliados da Ucrânia para que as suas armas possam ser utilizadas contra alvos no território russo é importante quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista militar.
Caminho da Ucrânia em direção à NATO é "irreversível", diz Stoltenberg
António Assis Teixeira, enviado especial da CNN Portugal a Praga, dá conta dos acontecimentos mais importantes da reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, que decorreu na capital checa.
Portugal autoriza Ucrânia a utilizar as suas armas para atacar a Rússia
Garantia foi dada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
Turquia rejeita que a NATO "participe" na guerra com a Rússia e teme "extensão regonal" do conflito
A Turquia rejeita uma “participação” da NATO no conflito na Ucrânia, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros Hakan Fidan no final de uma reunião informal dos chefes da diplomacia da Aliança em Praga.
“Apoiamos o prosseguimento da ajuda à Ucrânia e a capacidade de a Ucrânia assegurar a dissuasão, mas não pretendemos que a NATO participe na guerra”, afirmou o chefe da diplomacia turca.
Na perspetiva de Ancara, “apoiar a Ucrânia para garantir a sua integridade territorial e libertar os seus territórios é uma coisa. Mas o envolvimento da NATO na guerra é outra” que, acrescentou Fidan, “se arrisca a conduzir a uma extensão regional [do conflito] e a crises mais importantes”.
Moscovo e Kiev trocam prisioneiros de guerra pela primeira vez em três meses
A Ucrânia e a Rússia trocaram hoje 150 prisioneiros de guerra, 75 por cada parte, na primeira troca desse tipo nos últimos três meses, informaram as autoridades ucranianas.
Algumas horas antes e no mesmo local, os dois lados também entregaram corpos de soldados mortos em combate.
Os prisioneiros de guerra ucranianos, incluindo quatro civis, foram devolvidos em vários autocarros que se dirigiram para a região norte de Sumy.
Esta foi a quarta troca de prisioneiros este ano e a 52ª desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.
NATO termina maior exercício militar em décadas com 90 mil soldados
A NATO conclui hoje o seu maior exercício militar em décadas, no qual participaram mais de 90 mil soldados, acima de 50 navios e de 80 aeronaves, e ainda cerca de 1.100 veículos dos 32 estados-membros da organização.
O exercício de quatro meses, denominado Steadfast Defender 2024, foi o primeiro exercício em grande escala da NATO a pôr em prática os novos planos de defesa regional adotados no ano passado na cimeira de líderes em Vilnius, afirmou a Aliança Atlântica em comunicado.
A NATO indicou que o exercício teve como objetivo promover a preparação em todas as áreas e níveis de comando, desde o estratégico ao operacional e tático.
"Concebido para treinar e demonstrar a capacidade da Aliança para reforçar a Europa continental através do movimento transatlântico de forças da América do Norte e do Reino Unido, o 'Steadfast Defender' consistiu em vários exercícios liderados pela NATO e a nível nacional que reuniram as tropas aliadas numa impressionante demonstração de unidade e interoperabilidade", disse a organização transatlântica.
Polónia acusa Rússia de divulgar notícia falsa no país sobre mobilização de 200 mil homens para combater na Ucrânia
As autoridades polacas acusaram a Rússia de um ciberataque que resultou na divulgação de uma notícia falsa pela agência noticiosa do país sobre a mobilização de 200 mil cidadãos para combater na Ucrânia.
“No dia 1 de julho de 2024, será anunciada uma mobilização militar parcial na Polónia, em que 200.000 cidadãos polacos, ex-soldados ou simples civis, serão chamados a cumprir o serviço militar obrigatório”, informara a agência noticiosa polaca PAP, numa peça agora reconhecida como falsa.
A notícia também afirmava que os ucranianos que vivem na Polónia não poderiam ser mobilizados, por não serem cidadãos polacos.
A agência noticiosa polaca já anulou a notícia e assumiu que era falsa. “A Agência de Imprensa Polaca não é a fonte deste texto”, escreveu a PAP, indicando que estava a iniciar uma investigação sobre este incidente.
Uso de armas da NATO na Rússia não vai escalar a guerra, garante Stoltenberg: "A autodefesa é um direito fundamental"
A convicção do secretário-geral da Aliança Atlântica foi expressa no final de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros em Praga.