GUERRA AO MINUTO | Rússia espera que exercícios com armas nucleares "arrefeçam as cabeças quentes" no Ocidente
O que está a acontecer
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Países Baixos querem entregar primeiros F-16 à Ucrânia no outono
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Rússia espera que exercícios com armas nucleares "arrefeçam as cabeças quentes" no Ocidente
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Ucrânia pede aos parceiros para não reconhecerem Putin como legítimo presidente da Rússia
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Rússia anuncia a tomada de controlo de duas localidades ucranianas: Kotliarivka em Kharkiv e Soloviove em Donetsk
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Rússia vai realizar exercício militar com armas nucleares tácticas em resposta às declarações do Ocidente sobre o envio de tropas para a Ucrânia
Ucranianos já hastearam bandeira nacional no centro da cidade de Kherson
Um jornalista do The Guardian partilhou nas redes sociais aquelas que serão as primeiras imagens de bandeiras da Ucrânia hasteadas no centro da cidade de Kherson, após a retirada russa. Segundo os canais locais de Telegram, escreve Pjotr Sauer, terão sido os residentes a colocar as bandeiras, assinalando a saída dos russos. Mas a cidade de Kherson encontrar-se-á, por agora, deserta, com a maioria dos locais a preferir resguardar-se em casa. Há relatos, na imprensa russa, de que as forças especiais ucranianas já entraram na cidade.
First images of Ukrainian flags raised in the centre of Kherson. According to local telegram channels, this is the work of the partisans pic.twitter.com/cCOYUBMw9N
— Pjotr Sauer (@PjotrSauer) November 11, 2022
Há também relatos de que os russos deixaram soldados feridos para trás na retirada e que a algumas unidades foi dito para escaparem da forma que conseguissem.
A Rússia já anunciou, entretanto, que completou a retirada de Kherson. Estima-se que cerca de 20 mil militares russos estivessem na margem direita do rio Dnipro, tendo agora feito a travessia para o lado esquerdo.
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Reino Unido não vai enviar qualquer representante para a tomada de posse de Putin
O Reino Unido não vai enviar nenhum representante do governo britânica para a cerimónia de tomada de posse de Vladimir Putin. Notícia está a ser avançada pela Reuters, que cita porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.
“O Reino Unido não terá um representante na cerimónia de tomada de posse do Presidente Vladimir Putin, que vai acontecer amanhã (7 de maio). O ataque da Rússia à Ucrânia é uma agressão não provocada, premeditado e bárbaro contra um Estado democrático e soberano. O Reino Unido condena o governo russo e a Ucrânia", disso o porta-voz, acrescentando que “o Reino Unido condena as acções repreensíveis do governo russo que são uma violação flagrante do direito internacional e da Carta das Nações Unidas”.
Líderes dos países bálticos qualificam anúncio russo de manobras nucleares de "táticas de medo"
As chefes de Governo dos três países bálticos qualificaram de “táticas de medo” do Kremlin o anúncio emitido hoje por Moscovo sobre manobras com armas nucleares táticas para efetuar simulacros de exercícios.
A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, afirmou em conferência de imprensa após receber em Riga o chanceler alemão Olaf Scholz, acompanhada pelas homólogas da Letónia e Lituânia, que as declarações do Presidente russo Vladimir Putin não constituem nada de novo e “foram feitas para fazer questionar as decisões” de apoiar a Ucrânia.
A primeira-ministra da Letónia, Evika Silina, afirmou que as ameaças do Kremlin são dirigidas aos países que planeiam assistir em junho na Suíça à conferência de paz sobre a Ucrânia.
Por sua vez, Scholz recordou que a Alemanha e aliados referiram por diversas ocasiões que as ameaças nucleares são inaceitáveis.
A chefe do governo lituano, Ingrida Simonyte, defendeu por sua vez o “pleno apoio à Ucrânia, custe o que custar a vitória”.
Rússia adverte que entrega de F-16 à Ucrânia será considerada provocação da NATO
A Rússia advertiu hoje que o envio de caças F-16 à Ucrânia será considerado uma provocação dos Estados Unidos e da NATO, estejam ou não capacitados para transportar armamento nuclear.
“Independentemente das alterações efetuadas aos aviões entregues, serão por nós considerados como portadores de armas nucleares e consideramos esse passo dos Estados Unidos e da NATO como uma deliberada provocação”, assinalou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Moscovo tem sublinhado desde há vários anos que este tipo de aviões tem sido utilizados nas designadas “missões nucleares conjuntas” da NATO.
“Espera-se que surjam em breve no teatro de operações da Ucrânia aviões polivalentes F-16 de fabrico norte-americano (…), não podemos ignorar o facto de esses aviões pertencerem às plataformas de duplo equipamento: nuclear e não nuclear”, assinala o texto.
Autoridades russas detêm soldado americano
Um soldado americano foi detido na sexta-feira na Rússia, avançam a NBC News e a Reuters, citando fontes da administração dos EUA.
De acordo com a NBC News, o soldado americano estava estacionado na Coreia do Sul e decidiu, de livre vontade, viajar para a Rússia. O norte-americano está acusado de roubar uma mulher.
As Forças Armadas dos EUA ainda não reagiram ao incidente. No entanto, a Casa Branca disse já estar a par da situação.
Polónia abre inquérito por espionagem a juiz polaco que pediu asilo à Bielorrússia
O Ministério Público polaco anunciou hoje a abertura de um inquérito por espionagem, depois de um juiz, Tomasz Szmydt, ter pedido asilo político na Bielorrússia alegando, entre outras razões, temer um “caso de espionagem fabricado” na Polónia.
Numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter), o Ministério Público polaco declarou estar a “conduzir uma investigação relacionada com a informação de que um juiz (…) pediu asilo político na Bielorrússia”, indicando um artigo do Código Penal relativo a espionagem.
O artigo em causa prevê uma pena de entre oito anos e prisão perpétua para quem fornecer a serviços secretos estrangeiros informações que possam “causar danos à República da Polónia”.
Para surpresa das autoridades polacas, Szmydt pediu hoje asilo à vizinha Bielorrússia, que mantém relações tensas com Varsóvia.
“Peço desculpa pela minha audácia, mas tomo a liberdade de pedir a proteção do Presidente [Alexander Lukashenko] e da Bielorrússia”, afirmou Szmydt numa conferência de imprensa em Minsk. “Há aqui um líder muito sábio”, declarou, citado pela agência noticiosa Belta, referindo-se a Lukashenko, no poder na Bielorrússia desde 1994.
Macron satisfeito com compromisso chinês de não vender armas à Rússia
Durante a conferência de imprensa que se realizou a seguir ao encontro com Xi Jinping no Eliseu, Emmanuel Macron mostrou-se satisfeito com o compromisso assumido pela China de não vender armamento à Rússia.
“Respeitamos os laços de longa data entre a China e a Rússia. Tendo em conta esta história complexa, congratulamo-nos com os compromissos assumidos pelas autoridades chinesas no sentido de se absterem de vender quaisquer armas ou ajuda a Moscovo e de controlarem rigorosamente a exportação de bens de dupla utilização", disse o presidente francês, citado pelo Le Figaro.
Como contorna a Rússia as sanções internacionais de abastecimento militar?
Rolando Santos, jornalista de internacional da CNN Portugal, analisa o poderio de armamento russo e como Moscovo se tem vindo a abastecer.
Pentágono critica "retórica irresponsável" sobre exercícios nucleares russos
O Pentágono criticou hoje a "retórica irresponsável" de Moscovo, na sequência do anúncio russo de exercícios nucleares perto da Ucrânia.
"Este é um exemplo do tipo de retórica irresponsável que já vimos da Rússia no passado. É totalmente inapropriada tendo em conta a atual situação de segurança", afirmou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, aos jornalistas.
Os Estados Unidos ainda não observaram "qualquer alteração no posicionamento das forças estratégicas" russas, mas continuarão a "monitorizar", acrescentou.
O Kremlin declarou que o anúncio de exercícios nucleares russos é uma resposta às declarações de “representantes ocidentais”, incluindo o presidente francês, Emmanuel Macron, sobre um possível envio de “tropas da NATO” para a Ucrânia.
Reino Unido contraria Rússia e diz que embaixador britânico em Moscovo não foi chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros
O Reino Unido desmentiu a Rússia e afirmou que o seu embaixador em Moscovo, Nigel Casey, não foi convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros local para consultas.
O ministério de Sergei Lavrov afirmou horas antes esta segunda-feira que tinha chamado Casey devido às palavras do ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, que considerou legítimo que as forças ucranianas atingissem alvos em território russo.
Em resposta à Reuters, o governo britânico disse que Casey apenas foi a uma reunião com representantes diplomáticos russos.
"O embaixador reiterou o apoio do Reino Unido à Ucrânia face à agressão russa não provocada e reafirmou a posição do Reino Unido de prestação de apoio à Ucrânia", afirmou o ministério.
Países Baixos querem entregar primeiros F-16 à Ucrânia no outono
A ministra da Defesa dos Países Baixos, Kajsa Ollongren, afirmou que espera que os primeiros F-16 fornecidos pelo país cheguem à Ucrânia no outono.
"Se conseguirmos manter-nos nesta via e se a Ucrânia tiver tudo a funcionar no seu próprio país, o primeiro avião será entregue pela Dinamarca este verão. Esperamos participar nas entregas a partir do outono com os nossos F-16", disse Ollongren durante uma conferência de imprensa em Vilnius, capital da Lituânia.
Rússia espera que exercícios com armas nucleares "arrefeçam as cabeças quentes" no Ocidente
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse esperar que o exercício que Moscovo realizará com armas nucleares táticas, anunciado esta segunda-feira, possa servir para acalmar as "cabeças quentes" no Ocidente.
O ministério, citado pela Reuters, mencionou especificamente David Cameron, Emmanuel Macron e a transferência de ATACMS para a Ucrânia.
"Estão a conduzir deliberadamente a situação para uma nova escalada da crise ucraniana em direção a um confronto militar aberto entre os países da NATO e a Rússia", escreveu o ministério.
"Esperamos que este evento arrefeça as 'cabeças quentes' nas capitais ocidentais", concluiu o governo russo.
Ataque russo a Konstyantinivka faz quatro feridos
Um ataque russo à cidade de Konstyantinivka, na região de Donetsk, fez esta segunda-feira quatro feridos, um deles com gravidade.
A informação foi avançada pelo Ministério Público de Donetsk no Facebook.
Ministro checo dos Negócios Estrangeiros convoca embaixador russo devido aos ciberataques
Jan Lipavsky. ministro dos Negócios Estrangeiros da Chéquia, convocou esta segunda-feira o embaixador russo devido aos ciberataques que afetaram o país.
A informação foi avançada pela Reuters.
Xi Jinping em França na 1.ª visita à Europa em cinco anos. Eis o que está em cima da mesa
O presidente da China é recebido esta segunda-feira por Emmanuel Macron, em Paris. A visita de Xi Jinping pretende aprofundar as relações entre os dois países, mas também entre a China e a União Europeia. A presidente da Comissão Europeia,Ursula von der Leyen, também vai participar num encontro com os dois presidentes, na capital francesa.
Rússia ameaça atacar instalações militares britânicas na Ucrânia e noutros países
A Rússia ameaçou esta segunda-feira atacar instalações militares britânicas na Ucrânia e noutros países.
Esta ameaça surge após o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, ter dito abertamente que é legítimo que a Ucrânia atinja alvos russos no território da Rússia.
Em resposta, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moscovo convocou o embaixador britânico na capital russa para consultas.
"Nigel Casey [embaixador britânico na Rússia] foi avisado de que a resposta aos ataques ucranianos com armas britânicas em território russo poderia ser a qualquer instalação e equipamento militar do Reino Unido em território ucraniano e não só", escreveu o ministério russo em comunicado.
Ataque ucraniano a Belgorod faz um morto
Um ataque ucraniano à região de Belgorod fez um morto esta segunda-feira, disse o governador local Vyacheslav Gladkov no Telegram.
"Para nossa grande tristeza, um civil foi morto na aldeia de Nikolskoye, no distrito de Belgorod", escreveu Gladkov.
O governador refere também que uma menina de oito anos ficou ferida na mesma aldeia.
França desmente imprensa russa e nega envio de tropas para a Ucrânia
O Ministério dos Negócios Estrangeiros negou esta segunda-feira o envio de tropas para a Ucrânia, informação que tinha sido divulgada pela imprensa russa
"Não, a França não enviou tropas para a Ucrânia", escreveu o ministério na sua conta no X.
Alerte INFOX🚨
— France Diplomatie🇫🇷🇪🇺 (@francediplo) May 6, 2024
Les campagnes de désinformation sur le soutien de la France à l’Ukraine ne faiblissent pas, la preuve 🔎
NON, la France n'a pas envoyé de troupes en #Ukraine. pic.twitter.com/IYAxLXxzMJ
China diz que tem trabalhado para facilitar a paz na Ucrânia
O presidente da China, Xi Jinping, disse esta segunda-feira à tarde que está a trabalhar "vigorosamente" para facilitar a paz na Ucrânia.
Durante uma reunião no Eliseu, em Paris, Xi disse a Emmanuel Macron e a Ursula von der Leyen que a "China não criou nem é parte da guerra na Ucrânia".
A informação foi avançada pela imprensa chinesa, citada pela agência Reuters.
Ucrânia pede aos parceiros para não reconhecerem Putin como legítimo presidente da Rússia
O governo da Ucrânia pediu aos aliados para não reconhecerem Vladimir Putin como o legítimo presidente da Rússia.
"Durante as chamadas “eleições” de março, a Federação Russa violou numerosas leis internacionais que servem de base ao moderno sistema de relações internacionais. Em particular, a Carta das Nações Unidas, a Declaração sobre os Princípios do Direito Internacional, (...)", pode ler-se no comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Kiev.
"Tendo em conta os pontos anteriores e o mandado de captura ativo do Tribunal Penal Internacional contra Vladimir Putin, a Ucrânia não vê qualquer base jurídica para o reconhecer como presidente democraticamente eleito e legítimo da Federação Russa", acrescentou.