GUERRA AO MINUTO | Rússia deve pagar o que Putin destruiu na Ucrânia, diz Blinken
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Rússia deve pagar o que Putin destruiu na Ucrânia, diz Blinken
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Ucrânia diz que tropas russas estão a bombardear rota de evacuação de Mariupol
O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, diz que as tropas russas estão a bombardear a rota de evacuação de Mariupol, apesar de ter sido decretado um cessar-fogo.
Kuleba diz que "a Rússia mantém 300 mil civis como reféns em Mariupol e impede a evacuação apesar dos acordos com a mediação da Cruz Vermelha".
O ministro referiu-se também à criança que terá morrido de desidratação na segunda-feira. "Os crimes de guerra fazem parte da estratégia deliberada da Rússia. Exorto todos os Estados a exigir publicamente: Rússia, deixe as pessoas partir", apelou.
Russia holds 300k civilians hostage in Mariupol, prevents humanitarian evacuation despite agreements with ICRC mediation. One child died of dehydration (!) yesterday! War crimes are part of Russia’s deliberate strategy. I urge all states to publicly demand: RUSSIA, LET PEOPLE GO!
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) March 8, 2022
O porta-voz do ministro, Oleg Nikolenko, falou mesmo em "violação de cessar-fogo", acrescentando que os bombardeamentos ocorreram entre Zaporizhzhia e Mariupol.
Ceasefire violated! Russian forces are now shelling the humanitarian corridor from Zaporizhzhia to Mariupol. 8 trucks + 30 buses ready to deliver humanitarian aid to Mariupol and to evac civilians to Zaporizhzhia. Pressure on Russia MUST step up to make it uphold its commitments.
— Oleg Nikolenko (@OlegNikolenko_) March 8, 2022
Também o ministro da defesa Oleksii Reznikov alerta na rede social Telegram para o ataque aos corredores humanitários, "ações que não são mais do que o genocídio do povo ucraniano", acusa ainda.
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Os franceses e os neerlandeses querem sanções contra instituições financeiras que ajudem militares russos
A França e os Países Baixos querem sanções da União Europeia sobre qualquer instituição no mundo que ajude os militares russos a adquirir bens ou tecnologia para fabricar armas, de acordo com uma proposta a que a Reuters teve acesso.
A UE tem tentado evitar a evasão de 13 pacotes de sanções já impostos à Rússia desde que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. Os embaixadores dos governos da UE irão discutir a proposta na quarta-ferira, como parte do 14º pacote de sanções contra a Rússia que está agora em preparação pela UE.
Segundo a proposta, qualquer pessoa na UE poderia ser proibida de fazer negócios com qualquer instituição financeira do mundo, identificados pela UE como ajudando directa ou indirectamente a Rússia ou os seus militares na obtenção de bens e tecnologias proibidos pela sua dupla utilização.
ONU denuncia padrão intensificado de ataques a infraestruturas civis
As Nações Unidas (ONU) denunciaram esta terça-feira um "padrão intensificado" de ataques russos a infraestruturas civis em toda a Ucrânia, com "consequências humanitárias de grande alcance", e manifestaram "extrema preocupação" com novas ofensivas contra o sistema ferroviário ucraniano.
Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Ucrânia, a diretora de Financiamento e Parcerias do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Lisa Doughten, indicou que "hostilidades implacáveis" intensificaram-se nas últimas semanas, causando a morte e ferimentos a um grande número de civis, incluindo crianças.
"Estes ataques provocaram ainda mais deslocações de comunidades fronteiriças e da linha da frente. Até hoje, mais de 7.000 civis foram retirados das zonas fronteiriças de Kharkiv. Tiveram ainda consequências devastadoras para os civis que permanecem nessas áreas, privando-os do acesso a alimentos, cuidados médicos, eletricidade e gás", explicou.
No total, o Alto Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR) registou mais de 700 vítimas civis em toda a Ucrânia em abril, sendo que 129 foram mortos e 574 ficaram feridos, "um aumento significativo no número de civis feridos pelo segundo mês consecutivo", reforçou a diretora, frisando que 90% das vítimas civis foram registadas em território controlado pela Ucrânia.
Além do impacto na população ucraniana, Lisa Doughten alertou também para a "destruição maciça" de infraestruturas civis causadas pelos ataques russos.
Desde 22 de março passado, a ONU e organizações parceiras testemunharam cinco vagas de ataques dirigidos contra a infraestrutura energética da Ucrânia. O OHCHR registou 50 incidentes deste tipo só em abril, indicou a diretora.
As regiões de Kharkiv e Dnipro foram particularmente afetadas, com o Ministério da Energia da Ucrânia a reportar até 250.000 residentes afetados por cortes de energia desde março.
"O impacto destes cortes de energia nos mais vulneráveis é gritante. Deixaram temporariamente milhões de famílias sem energia, sem água e sem gás necessário para cozinhar, aquecer, higiene e outros serviços vitais", denunciou a representante do OCHA.
"Estamos extremamente preocupados com o que parece ser um novo padrão de ataques às infraestruturas ferroviárias no leste e no sul da Ucrânia", acrescentou, sublinhando que foram registados dez ataques desse tipo só em abril, matando 16 civis e ferindo mais 59.
Já Caitlin Howarth, representante do Laboratório de Investigação Humanitária da Universidade de Yale, apelou aos Estados-membros que não subestimem a escala da ameaça representada pelos ataques a infraestruturas energéticas ucranianas, advogando que têm como alvo "o coração da população civil", de forma a fazer desaparecer a esperança do povo ucraniano.
Ucrânia está a transferir mais tropas para a região de Kharkiv
A Ucrânia fez saber, esta terça-feira, está a transferir tropas para novas posições no norte de Kharkiv em resposta ao forte avanço da Rússia, escreve a agência Reuters.
"Em certos sectores na área de Lukyantsi e Vovchansk, algumas unidades mudaram para posições mais vantajosas como consequência do fogo inimigo. E para preservar a vidas de nossos militares e evitar perdas", disse o Estado-Maior através de um comunicado.
21 feridos em Kharkiv após ataque russo
Mais de 7.500 pessoas retiradas na região de Kharkiv
Pelo menos 7.531 civis, incluindo 568 menores, foram retirados nos últimos dias na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, como medida de prevenção face à ofensiva militar russa, informou hoje o governador Oleg Sinegubov.
“A evacuação continua, mas a cada dia, a cada minuto, torna-se mais difícil”, afirmou o governador de Kharkiv, em declarações a jornalistas ucranianos, alertando para o agravamento da situação na área de Vovchansk, a escassos quilómetros da fronteira com a Rússia.
Entre os civis retirados há cerca de 200 pessoas com diferentes graus de deficiência, explicou o governador, indicando que “a evacuação continuará até que todos saiam”.
As tropas russas cruzaram a fronteira na região de Kharkiv nos últimos dias, abrindo uma nova frente de combate e assumindo o controlo de várias localidades, à semelhança do que tinham feito nos primeiros meses da invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, sendo posteriormente repelidas.
As autoridades ucranianas alertaram para as consequências da tomada da cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia e sede da província com o mesmo nome, devido à sua importância estratégica.
Na segunda-feira, o comando das Forças Armadas da Ucrânia reconheceu que o Exército Russo tinha alcançado “sucessos táticos” na frente de Kharkiv, enquanto o chefe de operações militares na região foi substituído.
Além da ofensiva terrestre, esta terça-feira um ataque aéreo russo à cidade de Kharkiv deixou pelo menos 20 feridos, segundo a Procuradoria local, que deu conta em comunicado de que as vítimas também se encontram em estado de “‘stress’ agudo”.
Uma bomba aérea teleguiada atingiu um edifício de apartamentos e “destruiu parte do décimo andar”, disse à Agência France Presse (AFP) o chefe da polícia da região, Serguii Bolvinov.
“Esta pressão visa forçar as pessoas a saírem, preocupá-las, é uma tática da Federação Russa”, comentou o autarca de Kharkiv, Igor Terekhov, presente no local deste ataque.
O prédio fica próximo de uma loja de brinquedos, cujas prateleiras, algumas ainda cheias de ursos de pelúcia, foram devastadas pelas explosões.
“Foi como um filme em câmara lenta. Demorei um pouco para entender o que acabara de acontecer”, descreveu Ksenia Gorvits, 32 anos, que estava a tocar sintetizador em casa no momento do ataque e que disse ter saído “milagrosamente” ilesa.
Segundo a Procuradoria, veículos e vários outros edifícios não residenciais foram danificados, incluindo um centro educativo e lojas.
Zelensky cancela viagens a Portugal e Espanha
O presidente ucraniano cancelou a visita programada para Portugal e Espanha para o final desta semana.
Segundo informações apuradas pela CNN Portugal, Volodymyr Zelensky cancelou a viagem à Península Ibérica devido à grave situação interna na Ucrânia neste momento.
"É evidente que nestes tempos de decisão europeia, Zelensky vai procurar o maior número de apoios possível"
A propósito das visitas de Volodymyr Zelensky a Portugal e Espanha, o embaixador Francisco Seixas da Costa esclarece que se trata, no fundo, de uma "cobertura daquilo que é o percurso diplomático" que o presidente ucraniano tem vindo a fazer. O comentador da CNN Portugal considera, aliás, "um pouco surpreendente que Portugal não tivesse sido incluído mais cedo".
Coreia do Sul vai participar na Cimeira da Paz, afirma Zelensky
O presidente ucraniano informou que a Coreia do Sul vai participar na Cimeira da Paz, a realizar na Suíça no mês de junho.
A confirmação foi dada pelo presidente do país, Yoon Suk Yeol, a Volodymyr Zelensky durante uma chamada esta terça-feira.
"Estou grato ao presidente Yoon Suk Yeol por ter confirmado a participação da República da Coreia. A primeira Cimeira da Paz destina-se a lançar as bases para uma paz justa e duradoura na Ucrânia. Agradeço à República da Coreia e ao seu povo o seu apoio de princípio e de longo prazo à Ucrânia e ao povo ucraniano", escreveu Zelensky no X.
I spoke with @President_KR of the Republic of Korea, Yoon Suk Yeol, about the Global Peace Summit and the importance of encouraging as many countries as possible to attend, including those from the Asia-Pacific and Africa.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 14, 2024
I am grateful to President Yoon Suk Yeol for confirming… pic.twitter.com/G0PsPrQkU2
Acordo com a Rússia não vai afetar as relações de Portugal com São Tomé, defende Rangel
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, garantiu hoje que "nenhum episódio, qualquer que ele seja", poderá afetar as relações entre Portugal e São Tomé e Príncipe.
"Para nós, São Tomé e Príncipe é um parceiro fundamental e, portanto, [a cooperação] não vai sofrer com nenhum episódio, qualquer que ele seja", disse Rangel, em Madrid, em resposta a perguntas dos jornalistas sobre declarações que fez recentemente sobre o acordo de cooperação militar entre São Tomé e Moscovo.
Paulo Rangel considerou que as declarações que fez foram descontextualizadas e considerou que "parte do ruído que se faz não tem razão de ser".
O ministro defendeu que manifestou "alguma preocupação" com o acordo entre São Tomé e Príncipe e a Rússia, por ser "um pouco inesperado", depois de ter dito "sete ou oito vezes” que "evidentemente São Tomé é um Estado soberano".
Oposição da Geórgia exige sanções contra deputados favoráveis à "lei russa"
A oposição georgiana exigiu hoje sanções internacionais contra os deputados que votaram a favor da controversa “lei de agentes estrangeiros”, também conhecida por “lei russa” devido à sua semelhança com legislação usada por Moscovo para silenciar críticos.
“Exigimos que a comunidade internacional imponha sanções aos 84 deputados que votaram a favor desta lei”, disse à imprensa Levan Bezhashvili, deputado e presidente do conselho político do Movimento Nacional Unido, o maior grupo de oposição do país.
Segundo o deputado, com a aprovação desta lei o partido do Governo, Sonho Georgiano, “praticamente entregou a Geórgia à Rússia, estabeleceu um regime russo no país e declarou guerra ao seu próprio povo”.
"As sanções devem ser impostas antes que a Presidente [da Geórgia] Salome Zurabishvili vete a lei, uma vez que estes deputados são agentes da Rússia", disse Bezhashvili, numa alusão ao esperado veto da chefe de Estado europeísta, embora o Sonho Georgiano tenha maioria suficiente para forçar a promulgação.
Rússia deve pagar o que Putin destruiu na Ucrânia, diz Blinken
Durante um discurso em Kiev, onde se deslocou de surpresa esta terça-feira, o secretário de Estado dos EUA afirmou que a Rússia deve pagar o que Vladimir Putin destruiu na Ucrânia.
"Estamos a trabalhar com os nossos parceiros do G7 para garantir que os ativos soberanos imobilizados da Rússia sejam utilizados para minimizar os danos que Putin continua a causar", disse Antony Blinken, citado pela Reuters.
França vai enviar novos mísseis terra-ar Aster para a Ucrânia
A França vai enviar para a Ucrânia novos mísseis terra-ar Aster para serem utilizados nos sistemas de defesa aérea SAMP/T-MAMBA que atualmente defendem Kiev.
O anúncio foi feito pelo ministro francês da Defesa, Sébastien Lecornu.
"Posso talvez anunciar-vos que acabo de assinar [a entrega de] um segundo lote de mísseis Aster precisamente para permitir que o SAMP-T que entregámos [juntamente] com os nossos parceiros italianos continue a funcionar, já que estamos a falar de intercetar mísseis russos que podem atacar Kiev", disse Lecornu, citado pela Reuters, durante uma audiência parlamentar
"Não estão sozinhos": a mensagem de Blinken para os ucranianos em Kiev
Durante a sua visita à Ucrânia, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fez eco do forte apoio da administração Biden ao país, no meio dos recentes avanços da Rússia em Kharkiv.
“Vim à Ucrânia com uma mensagem. Vocês não estão sozinhos", disse Blinken numa conferência de imprensa no Instituto Politécnico de Kiev.
O discurso surge depois de o Congresso e a Casa Branca terem aprovado um pacote de financiamento que inclui mais de 60 mil milhões de dólares de ajuda à Ucrânia e de a UE ter aprovado um pacote financeiro de até 50 mil milhões de euros.
Blinken centrou grande parte do seu discurso na construção de infraestruturas económicas e de segurança na Ucrânia para abrir caminho à entrada na NATO.
“Quando realizarmos a Cimeira de Washington em julho, tomaremos medidas tangíveis para aumentar o papel da NATO na construção de uma força ucraniana resistente e capaz, apoiando as reformas em curso que estão a integrar a Ucrânia na aliança”, afirmou Blinken.
EUA punem organizações russas por evasão a sanções a oligarca amigo de Putin
Os EUA designaram hoje um indivíduo russo e três empresas com sede na Rússia envolvidas num esquema de evasão de sanções aplicadas ao oligarca russo Oleg Deripaska Vladimirovich.
Este oligarca foi sancionado pelos Estados Unidos, Austrália, Canadá, União Europeia (UE), Nova Zelândia e Reino Unido, depois de, em 2018, ter sido acusado de lavar dinheiro para o Presidente russo, Vladimir Putin.
“A ação de hoje reafirma o nosso compromisso de combater as tentativas de contornar as sanções internacionais e os controlos às exportações. Continuaremos a proteger o sistema financeiro internacional e a tomar medidas contra os intervenientes dentro e fora da Rússia que facilitam a evasão das sanções”, explicou o Departamento de Estado norte-americano.
Oleg Deripaska Vladimirovich, de 56 anos, é um empresário e diretor executivo da principal empresa de alumínio da Rússia, Rusal.
Em 2020, os Estados Unidos acusaram Deripaska de lavar dinheiro para Putin, alegando documentos em que este empresário era identificado como uma das figuras próximas do líder russo associado a várias atividades criminosas.
Recentemente, o oligarca criticou as sanções ocidentais, acusando-as de não terem eficácia, classificando-as como “instrumento do século XIX”, e elogiando a “resiliência da economia russa”.
Ataque russo a Nikopol faz um morto
Um ataque russo à cidade de Nikopol fez um morto e um ferido, informou o governador regional de Dnipropetrovsk, Serhiy Lysak, no Telegram.
"Três vezes num só dia, o inimigo atacou Nikopol com drones kamikaze. Também dispararam com artilharia. Infelizmente, há um morto e um ferido", disse Lysak.
Ataque russo a Chernihiv mata uma pessoa
Um ataque russo a uma aldeia da região ucraniana de Chernhiv vitimou uma pessoa, anunciou o governador Viacheslav Chaus no Facebook.
"Esta tarde, o inimigo atacou a aldeia de Hremyach, no distrito de Novhorod-Siverskyi, com artilharia e morteiros. Em consequência do bombardeamento, um civil local morreu de ferimentos provocados por estilhaços", escreveu Chaus naquela rede social.
PCP espera que visita de Zelensky a Portugal contribua para "solução de paz"
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, disse hoje esperar que a visita do Presidente da Ucrânia a Portugal, que está a ser preparada, permita ao Estado português contribuir para "a solução da paz".
"Estamos perante a visita de um presidente de um país que está em guerra, portanto, o Estado português, cumprindo aquilo que tem cumprir (...) devia aproveitar essa visita para contribuir para a solução da paz, que é isso que o povo ucraniano precisa", afirmou Paulo Raimundo, à margem de uma visita ao museu de Serralves, no Porto.
Dizendo aguardar "por mais pormenores" sobre a visita do Presidente da Ucrânia a Portugal, o secretário-geral do PCP defendeu que essa é "a grande mensagem" a passar pelas entidades nacionais.
"Se for uma visita para acrescentar guerra à guerra, acrescentar morte à morte e acrescentar destruição à destruição, mais valia não vir porque isso é o que está a acontecer todos os dias", acrescentou, recusando que a solução para a guerra na Ucrânia passe pelo fornecimento de armamento militar.
"Precisamos que todos sejam obrigados a sentarem-se à mesa para encontrar as soluções para o caminho da paz, a guerra não vai levar a nada", referiu.
Visita de Putin à China traduz aquilo que é o principal "aliado estratégico" da Rússia
O presidente russo, Vladimir Putin, vai fazerv uma visita de Estado à China de 16 a 17 de maio, anunciou a porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying. O tenente-general Marco Serronha analisa
Putin e Xi vão falar sobre a Ucrânia durante a visita do presidente russo à China
Vladimir Putin e Xi Jinping vão falar sobre a guerra da Ucrânia numa conversa informal a 16 de maio, durante a visita do presidente russo à China.
O anúncio foi feito por Yuri Ushakov, assessor de Putin para os Negócios Estrangeiros.
Citado pela RIA Novosti, Ushakov disse que os dois líderes vão também falar do setor energético e da cooperação económicas entre os respetivos países e no âmbito de organizações e grupos internacionais como os BRICS.
Na reunião, Putin terá a companhia de Ushakov, do recém-empossado ministro da Defesa, Andrei Belousov, e do seu antecessor, Sergei Shoigu, e ainda do ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov.
UE já doou 32 mil milhões de euros em ajuda orçamental à Ucrânia desde fevereiro de 2022
A União Europeia já doou, desde o início da invasão russa, cerca de 32 mil milhões de euros em ajuda orçamental à Ucrânia.
Os dados foram avançados pelo ministro das Finanças da Ucrânia, Serhiy Marchenko, durante uma declaração numa reunião do ECOFIN.
"Sentimos um forte apoio da UE em todas as direcções possíveis. A União Europeia é o maior doador de ajuda orçamental à Ucrânia - cerca de 32 mil milhões de euros a partir de fevereiro de 2022. Durante os 10 anos de guerra da Rússia contra a Ucrânia, o apoio financeiro da UE já atingiu mais de 37 mil milhões de euros", disse o ministro, que salientou que, até 2027, a UE prevê que a ajuda chegue a um total de 50 mil milhões desde 2014.