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Covid-19. Grupos de maior risco estão a receber quarta dose de reforço da vacina

DGS mantém reforço vacinal dos mais vulneráveis “independente do número de reforços efetuados no passado”

Os idosos com mais de 80 anos ou residentes em lares e as crianças entre os 12 e 15 anos imunocomprometidas que fizeram parte do reforço vacinal contra a covid-19 em maio estão novamente a ser inoculadas, com aquela que é a quarta dose de reforço e a quinta vacina contra a covid-19.

Segundo um esclarecimento enviado por escrito pela Direção-Geral da Saúde à CNN Portugal, estas pessoas estão novamente a ser vacinadas “independente do número de reforços efetuados no passado, tendo em conta o intervalo recomendado desde a última dose”, que é de três meses, “com o objetivo de proteger a população mais vulnerável, e prevenir a doença grave, hospitalização e morte por covid-19”.

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A decisão da Direção-Geral da Saúde tem por base o risco de “aumento da transmissão de vírus respiratórios” e o facto de estudos já terem demonstrado que “pode existir uma diminuição da proteção conferida pela vacinação contra a covid-19 com o passar do tempo”.

Além dos grupos já mencionados acima, entre as pessoas de maior risco, segundo a norma 008/2022 estão também incluídas no esquema de vacinação que arrancou recentemente profissionais e residentes em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), instituições similares e Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), e estabelecimentos prisionais; pessoas com mais de 60 anos de idade; pessoas com 18-59 anos e 12-17 anos com patologias de risco, e profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, e bombeiros envolvidos no transporte de doentes.

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Novas vacinas prometem mais proteção

Portugal tem agora duas novas vacinas contra a covid-19: a Spikevax (Moderna) e a Comirnaty (Pfizer/BioNTech). Ambas contam na sua composição com a estirpe original do vírus e com a variante Ómicron, mais concretamente a BA.1 e BA.4-5, respetivamente.

Segundo a Agência Europeia do Medicamento, “as vacinas adaptadas podem alargar a proteção contra diferentes variantes e, por isso, espera-se que ajudem a manter uma proteção ótima contra a covid-19 à medida que o vírus evolui”.

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Os estudos feitos com estas duas novas vacinas demonstram que podem "desencadear fortes respostas imunitárias" contra a Ómicron e contra estirpe original do SARS-CoV-2 em pessoas previamente vacinadas, aumentando a proteção contra a doença grave.

De acordo com o regulador europeu, a Comirnaty Original/Ómicron BA.1 e Spikevax Bivalent Original/Ómicron BA.1, as versões adaptadas das vacinas originais das duas farmacêuticas, destinam-se a pessoas com idade igual ou superior a 12 anos que tenham recebido a vacinação primária e podem ser administradas pelo menos três meses após a última dose.

Portugal recebeu no início de setembro cerca de 650 mil doses da vacina Comirnaty adaptada à variante Ómicron que é utilizada na campanha de vacinação contra a covid-19, anunciou esta terça-feira a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed). Também em setembro chegaram as primeiras 110 mil doses da Spikevax.

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