Explosões em Dnipro, Mariupol e em Kiev, onde as tropas russas estão agora posicionadas a cerca de 25 quilómetros. Em Lviv, perto da fronteira com a Polónia, voltaram a soar as sirenes. Tal como em Kiev. Kharkiv, Sumy e Mariupol continuam cercadas pelos militares e, esta manhã, rockets russos destruíram base aérea em Kiev
Os rockets russos destruíram uma base aérea ucraniana perto da cidade de Vasylkiv, na região de Kiev, avança a Interfax que cita a autarca de Vasylkiv, Natalia Balasynovych. Segundo a mesma fonte, os ataques também atingiram um depósito de munições. Também o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, diz que os ataques aéreos russos destruíram ainda um centro de inteligência em Brovary, a leste da capital ucraniana.
Ataques aéreos do exército russo incendiaram um terminal de petróleo na cidade de Vasilkiv, na região de Kiev, enquanto outras cidades continuam sem fornecimento de água e eletricidade.
Sirenes voltaram a soar em Lviv, perto da fronteira com a Polónia, mas também em Kharkiv e Sumy, palco de violentos confrontos na última semana.
Os correspondentes da CNN em Dnipro avançaram que, pelo menos, duas explosões foram sentidas na cidade, acrescentando que foi possível observar fogo antiaéreo a ser disparado. A equipa de reportagem viu também uma linha de fumo a subir a leste do rio Dniepre.
Militares russos dispararam contra um hospital oncológico na cidade de Mykolayiv, a cerca de 70 quilómetros de Kherson, ocupada pelas forças de Moscovo. Não se sabe se o ataque provocou vítimas, mas o hospital não ficou com danos severos.
Uma mesquita que abrigava 80 civis, incluindo turcos, foi bombardeada em Mariupol, um porto no sudeste da Ucrânia, onde milhares de pessoas estão cercadas há dias, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.
Em Nikolaev, os ataques da última noite atingiram mais de 160 casas, um hospital e 11 instituições educacionais foram danificadas. Oito civis ficaram feridos, revelou o autarca Senkevich numa mensagem transmitida pelo Telegram.
Os serviços de emergência ucranianos dizem que um armazém de produtos congelados, na cidade de Brovary, foi bombardeado durante a madrugada. O ataque provocou um forte incêndio no local, mas não há vítimas a registar.
Este sábado estão previstos 14 corredores humanitários, incluindo em Mariupol, uma das cidades alvo de mais ataques do exército russo desde o início da ofensiva militar. Na sexta-feira, um total de 7.144 pessoas foram retiradas de quatro cidades ucranianas, anunciou o presidente Volodymyr Zelensky.
Os governadores das regiões ucranianas Kiev e Donetsk denunciaram, em declarações separadas, que os ataques russos continuam nas áreas onde a Ucrânia está a tentar retirar pessoas e levar ajuda através de "corredores humanitários". "A situação é extremamente difícil", disse o governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, à imprensa local.
O presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, conversaram hoje novamente com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia. O telefonema durou 75 minutos e o cessar-fogo voltou a estar em cima da mesa.
Pelo menos 79 crianças morreram e perto de 100 ficaram feridas desde o início da invasão, anunciou um departamento do Ministério Público ucraniano na plataforma Telegram.
A empresa estatal de energia ucraniana Ukrenergo informou a Agência Internacional de Energia Atómica que o fornecimento de eletricidade à central nuclear de Chernobyl foi parcialmente restabelecido após o corte total a 9 de março.
Os Estados Unidos impuseram mais sanções à Rússia, desta vez envolvendo duas grandes empresas russas e os seus respetivos membros e diretores. O chefe da agência espacial russa Roscosmos, alertou que as sanções ocidentais contra a Rússia podem levar à queda da Estação Espacial Internacional, exigindo que sejam levantadas.
Autoridades italianas apreenderam o megaiate do oligarca russo Andrey Melnichenko esta sexta-feira, de acordo com um comunicado da polícia financeira da Itália.
NATO anunciou que vai enviar tropas para a Noruega, na segunda-feira, naquele que será o maior exercício militar da organização este ano.