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PSD negociará com PS? "Com ele ou com outro", diz Rio. Já “bloco central ninguém vai fazer”

Presidente do PSD disponível para negociar se não houver maioria absoluta nas legislativas. Mas não só com o PS: “todos devem estar disponíveis”, afirma em entrevista à CNN Portugal

Vai Rui Rio negociar com António Costa depois das eleições? “Com ele ou com outro”, responde. “Ninguém está a dizer que é com o Partido Socialista. O que tenho dito é que, não havendo uma maioria absoluta, todos devem estar disponíveis para negociar”.

A resposta é dada numa entrevista exclusiva, que será transmitida esta terça feira à noite na CNN Portugal. Esta é a segunda de uma série de quatro conversas diárias com líderes partidários, conduzidas pela jornalista Anabela Neves. Trata-se de conversas de perfil político num registo descontraído, caminhando por lugares importantes na atividade política dos políticos convidados.

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A entrevista com Rui Rio foi feita antes de António Costa ter afirmado, também na CNN Portugal, que não negociará com Rio depois das eleições: “Esse é um cenário que nunca se colocará”, afirmou o primeiro-ministro.

Rio realça que tem "bom senso" mas refere que, numa lógica de negociação, há pontos estruturais de não abdica: "A minha área de especialidade não é a negociação. Vou para uma negociação com três ou quatro pontos que são estruturais, depois há mais 10 ou 20 que a gente pode negociar".

“Bloco central ninguém vai fazer", frisa o presidente do PSD. "Se há virtude que eu tenha, é ser muito coerente. Se há defeito que eu tenha, é ser muito coerente", sublinha. Na mesma entrevista, Rui Rio voltou a negar a possibilidade de um acordo legislativo com o Chega, ainda que essa seja a única via para a formação de um governo à direita.

Depois de António Costa e Rio Rio, seguem-se as entrevistas de perfil com Catarina Martins, coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, e Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP. Os quatro são os líderes partidários mais antigos em funções nos partidos representados na Assembleia da República na última legislatura, tendo liderado a “geringonça” e a oposição.

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