Um cenário de enchentes nos aeroportos foi a imagem de marca este verão. Por todo o mundo o caos repetia-se, voos cancelados, viagens adiadas e milhares de pessoas que desesperavam enquanto aguardavam por informações.
Depois de dois anos de fortes restrições devido à pandemia, o aumento de afluência nos aeroportos, aliado a greves e falta de pessoal, potenciou este problema. Perto do fim do verão, fazemos um rescaldo dos últimos meses, que tanto prejudicaram as férias e viagens de trabalho.
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Em primeiro plano, o indesejado prémio para o país em que se verificaram mais atrasos nos voos foi o Canadá, onde dois dos grandes aeroportos do país, o Toronto Pearson e o Montreal-Trudeau ocupam a liderança na tabela, em que o primeiro teve mais de metade dos voos atrasados e o último não ficou longe disso. Também o aeroporto de Vancouver foi fortemente afetado, com um terço dos voos a a registarem atrasos. Contudo, na lista dos dez piores, grandes cidades europeias não escaparam, e o aeroporto de Lisboa conseguiu destaque negativo, alcançado o quarto lugar, com 43% dos voos com atrasos. Uma análise da CNN Internacional entre o final de maio e o início de setembro, aferiu os seguintes dados:
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A nível de cancelamentos, o continente asiático foi o pior. Os seis aeroportos que registaram uma maior percentagem de voos cancelados pertencem à China, sendo o primeiro lugar ocupado pelo Aeroporto Internacional de Xangai Pudong, com 29.8% das viagens anuladas. Em sétimo, aparece o aeroporto Internacional de Soekarno-Hatta, na Indonésia, seguindo-se, mais uma vez, a China, com o aeroporto internacional de Wuhan Tianhe. Por último, e que destoa da lista, está o Aeroporto de LaGuardia, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
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