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Circulação comunitária da Ómicron em Portugal só poderá ser “residual”

Foram testadas amostras aleatórias a nível nacional e não foi detetado nenhum caso desta variante

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge não confirmou, até ao momento, a existência de circulação comunitária da variante Ómicron em Portugal. No entanto, o INSA admite que ela possa existir e ter escapado às amostragens aleatórias testadas. Nesse caso, ela poderá ser apenas "residual".

Até ao momento, segundo o relatório do INSA publicado esta terça-feira, há 37 casos confirmados da nova variante da covid-19 em Portugal. Os últimos três foram confirmados esta terça-feira e dizem respeito ao voo de repatriamento que chegou de Moçambique no sábado.

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"Não foi detetado qualquer caso desta variante nas amostragens aleatórias semanais de âmbito nacional", explica o relatório.

Até à data, o INSA apenas detetou a Ómicron através de "pesquisa dirigida" em casos suspeitos, ligados a viagens da África austral ou contactos diretos.

Ainda assim, admitindo a hipótese desta variante já estar em circulação em Portugal, como já acontece noutros países europeus, - uma hipótese que, sublinha o INSA, "não está confirmada" - os dados recolhidos "sugerem que a circulação terá sido residual".

Delta ainda totalmente predominante

O mesmo relatório indica que a variante Delta ainda era 100% dominante até ao dia 21 de novembro. Na semana seguinte, mesmo com os dados ainda não fechados, o número será semelhante.

"Destaca-se a atual circulação de diversas sublinhagens da variante Delta em Portugal, sendo que 34 destas foram detetadas consecutivamente" no mês de novembro.

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