Há pelo menos 35 mortos confirmados no ataque à base de Yaroviv. Mais de 30 mísseis foram disparados pelas forças russas durante a madrugada contra um centro de treinos, usado pela NATO, que fica apenas a 25 quilómetros da fronteira da Polónia. Guerra já causou a morte de 85 crianças e ferimentos em cerca de 100
O Centro para a Manutenção da Paz e Segurança internacional em Yavoriv, perto da fronteira com a Polónia, foi bombardeado por militares russos. Segundo o governo regional de Lviv, os ataques envolveram mais de 30 mísseis e fizeram 35 mortos e 134 feridos. "Infelizmente, perdemos mais heróis: 35 pessoas morreram como resultado do ataque ao centro. Outras 134 estão no hospital com vários ferimentos", afirmou o Governo Regional de Lviv em comunicado transmitido pelo Telegram. A Rússia, por seu turno, diz que bombardeamento à base militar com portugueses matou “pelo menos 180 mercenários estrangeiros”
As sirenes estão a soar esta noite em quase todas as regiões na Ucrânia. De acordo com a imprensa local, alertas para um ataque aéreo estão a surgir em Kiev, Kharkiv, Zhytomyr, Lviv, Odessa, Zaporizhzha, Poltava e em outras 14 regiões.
O bombardeamento levado a cabo por militares russos nas cidades de Severodonetsk e Rubizhne, na região de Lugansk, danificou dezenas de apartamentos e provocou grandes incêndios, de acordo com o Serviço de Emergência do Estado Ucraniano (SES). Cerca de 60 edifícios, incluindo casas particulares e prédios de apartamentos, foram atingidos durante a noite, de acordo com estimativas do Governo ucraniano, divulgadas no Telegram.
Um autocarro que transportava cerca de 50 refugiados ucranianos capotou esta madrugada numa estrada principal no norte da Itália, matando uma pessoa. O acidente está a ser investigado pelas autoridades.
Volodymyr Zelensky afirma que batalhas estão a ser travadas perto de Zhytomyr, de Kiev, Chernihiv, Sumy, Kharkiv e Luhansk e garante que “todos os dias e toda a noite, as forças armadas ucranianas têm de encontrar novas formas de causar o máximo dano possível ao inimigo”.
O Centro de Combate à Desinformação do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia disse que a Rússia está a oferecer 300 dólares por mês (cerca de 270 euros) a mercenários na Líbia e República Centro-Africana pela participação na guerra.
A Ucrânia alegou que, após 17 dias de combates, as tropas russas estão a ser comandadas pela “incerteza militar”, levando-os a não alcançar os objetivos definidos por Putin. No último relatório operacional, publicado este domingo, o Ministério da Defesa da Ucrânia disse que a Rússia “não atingiu o objetivo da operação militar em nenhuma das áreas.”
A cidade de Kiev está preparada para um possível cerco militar. "A cidade está preparada para possíveis ações em caso de cerco. Os 2 milhões de residentes de Kiev que não saíram de casa não vão ficar sem apoio se a situação piorar", afirmou fonte regional citada pela Reuters.
A Ucrânia está a trabalhar com Israel e a Turquia como mediadores para encontrar um local e uma data para as negociações de paz com a Rússia, anunciou o conselheiro e negociador presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak neste domingo.