Todos os reféns da sinagoga da Congregação Beth Israel, nos Estados Unidos, "estão a salvo", segundo o governador do Texas Greg Abbott, e o sequestrador foi morto, informou a polícia local.
Um primeiro refém tinha sido libertado ainda no sábado, de boa saúde, após ter sido detido durante mais de seis horas, enquanto o FBI continuava a negociar com o suspeito no crime.
Pelo menos quatro pessoas foram sequestradas dentro da sinagoga da congregação Beth Israel, em Colleyville. Um deles era um rabino.
Vários meios de comunicação social noticiaram que o suspeito afirmava ser irmão de uma neurocientista paquistanesa, suspeita de ter ligações a um grupo extremista islâmico, condenada por tentar matar militares norte-americanos e agentes do FBI enquanto se encontrava sob custódia no Afeganistão.
O sequestrador exigiu a libertação da irmã, que cumpre uma pena de 86 anos no Texas.
O evento levou a uma maior proteção policial em várias sinagogas e instituições judaicas nas principais cidades nos Estados Unidos, tais como Dallas, Nova Iorque e Los Angeles, para detetar qualquer possível ameaça antissemita decorrente do que aconteceu em Colleyville.
Presidente dos EUA denunciou antissemitismo no paísO Presidente dos EUA saudou a libertação dos reféns da sinagoga do Texas, dizendo ser necessário denunciar "o antissemitismo e ascensão do extremismo" no país.
"Estou grato face ao trabalho incansável das forças de segurança, a todos os níveis, que agiu de forma cooperativa e corajosa para resgatar os reféns. Estamos a enviar amor e força aos membros da Congregação Beth Israel, Colleyville, e à comunidade judaica", afirmou Joe Biden no sábado à noite.
Biden quis "ser claro" para qualquer um que queira espalhar o ódio no país: "Vamos opor-nos ao antissemitismo e ao aumento do extremismo".
O FBI, o Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, veio entretanto afirmar que o homem que manteve reféns durante horas na sinagoga do Texas estava focado numa questão específica e não na comunidade judaica.
O agente especial do FBI Matt DeSarno, que coordena este caso, adiantou não haver indicação imediata de que o homem estivesse incluído num plano mais amplo de ataques, mas admitiu que a investigação da agência “terá alcance global”.
Pouco antes, o chefe da polícia local já tinha indicado que os investigadores acreditavam que o suspeito estava centrado “numa questão que não ameaçava especificamente a comunidade judaica”.
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