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"Se cairmos, então caímos juntas". Como o TikTok está a servir de plataforma para responder à reversão da lei do aborto nos EUA

É uma onda de solidariedade que está a acontecer no TikTok, onde pessoas oferecem as suas casas a quem precise de se deslocar para realizar um aborto

"Acampar", "Poutine" (um prato do Quebec), "Cheesesteak" (um prato do estado de Fidadélfia, nos Estados Unidos) e "ver as minhas vacas". O que é que estas quatro expressões têm em comum? Estão agora a ser usadas como "sinónimos" da palavra aborto em vídeos no TikTok.

Neles, cidadãos de várias partes do mundo - maioritariamente mulheres - oferecem o conforto das suas casas àquelas que serão obrigadas a deslocar-se para realizar um aborto, depois da decisão do Supremo Tribunal dos EUA.

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"Se cairmos, então caímos juntas", dizem, num excerto da música "Paris" da banda norte-americana The Chainsmokers, que se ouve nos vídeos de cerca de 15 segundos que circulam pela rede social.

Os utilizadores utilizam pretextos, como por exemplo ir acampar, provar a gastronomia local e visitar uma quinta e ver as vacas, para se referirem à interrupção voluntária da gravidez, garantindo que quem precise de um local seguro tem a possibilidade de ficar na sua casa.

Os convites começaram por ser norte-americanos, nos estados onde o aborto é e deverá continuar a serpossível, e canadianos - locais mais próximos dos sítios onde começa a haver proibições. No entanto, já se espalharam por todo o mundo e chegaram a Portugal.

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A reversão da lei do aborto em alguns estados norte-americanos tem levado a várias manifestações nas redes sociais. Recentemente, cantores como Olivia Rodrigo e Harry Styles também mostraram o seu descontentamento em concertos

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