AO MINUTO | Petroleiro foi atingido por míssil no Mar Vermelho em suposto ataque dos Houthis
O que está a acontecer
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Petroleiro foi atingido por míssil no Mar Vermelho em suposto ataque dos Houthis
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Ataque aéreo israelita no sul do Líbano matou um oficial do Hamas
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Caça israelita leva a cabo ataque na Cisjordânia
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Biden envia conselheiro de Segurança Nacional à Arábia Saudita e a Israel
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Guterres considera doca artificial insuficiente para necessidades de Gaza
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Hamas rejeita qualquer presença militar em território palestiniano
Petroleiro foi atingido por míssil no Mar Vermelho em suposto ataque dos Houthis
A empresa de segurança britânica Ambrey, citada pelo The Times of Israel, afirma ter recebido informações de que um petroleiro com bandeira do Panamá foi alegadamente “atacado” a aproximadamente 10 milhas náuticas a sudoeste de Mocha, no Iémen.
A empresa indica que o navio foi atingido por um míssil.
Ataque aéreo israelita no sul do Líbano matou um oficial do Hamas
Um ataque aéreo israelita no sul do Líbano matou Sharhabil al-Sayed, um oficial do Hamas responsável pelas operações do grupo terrorista no país.
Várias agências noticiosas citaram fontes anónimas para avançar a informação. Segundo o Haaretz, al-Sayed era o alvo principal do ataque israelita.
Caça israelita leva a cabo ataque na Cisjordânia
Os militares israelitas anunciaram que um caça levou a cabo um ataque na Cisjordânia, na área de Jenin, escreve a Reuters.
O ministro da Saúde palestiniano veio, entretanto, dizer que este ataque fez uma vítima mortal e dois feridos.
Biden envia conselheiro de Segurança Nacional à Arábia Saudita e a Israel
Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, vai deslocar-se no sábado à Arábia Saudita e no domingo a Israel, anunciou um porta-voz da Presidência dos Estados Unidos.
Na Arábia Saudita, Jake Sullivan irá reunir com o Príncipe Mohammed bin Salman e domingo será a vez do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, escreve a Reuters.
Guterres considera doca artificial insuficiente para necessidades de Gaza
O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou esta sexta-feira a doca artificial instalada pelos Estados Unidos na Faixa de Gaza, que entrou também hoje em funcionamento, insuficiente para suprir as necessidades humanitárias no enclave palestiniano, segundo o seu porta-voz adjunto.
Ato antissemita em França: "As eleições europeias vão ser condicionadas pelo que está a acontecer"
A propósito do mais recente ato antissemita em França, Paulo Sande, especialista em assuntos europeus, reflete acerca da "radicalização cada vez mais forte" à qual assistimos.
"Os partidos mais anti-europeus vão ter aparentemente uma eleições favoráveis, vão cavalgar nesta onda e afirmar a sua posição", conclui.
Hamas rejeita qualquer presença militar em território palestiniano
O Hamas afirmou em comunicado, citado pela Reuters, que rejeita qualquer presença militar ou forças estrangeiras em território palestiniano.
Na mesma nota, o grupo refere que o cais temporário construído pelos EUA ao largo da costa da Faixa de Gaza não é uma alternativa à entrada de ajuda humanitária por terra.
Cais temporário é para "complementar" ajuda terrestre, não substituí-la, diz a ONU
As Nações Unidas, através do porta-voz Farhan Haq, afirmou esta sexta-feira que o cais temporário construído ao largo da costa da Faixa de Gaza é para "complementar" a entrega de ajuda humanitária por via terrestre, e não para substituí-la.
"Dadas as imensas necessidades em Gaza, o cais flutuante destina-se a complementar as atuais passagens terrestres de ajuda para Gaza, incluindo Rafah, Kerem Shalom e Erez. Não se destina a substituir nenhuma passagem", disse Haq, citado pela Al Jazeera.
Escalada militar em Rafah pode levar a uma "paralisação" das operações humanitárias, alerta o PAM
O Programa Alimentar Mundial (PAM) alertou para o facto de a escalada militar em Rafah poder "paralisar as operações humanitárias".
"Sabemos que precisamos de pontos de entrada adicionais e cada novo ponto de entrada é uma nova artéria que bombeia sangue vital para Gaza", disse o PAM no X esta sexta-feira.
The escalation of military activity in Rafah threatens to bring humanitarian operations to a standstill.
— World Food Programme (@WFP) May 17, 2024
We know we need additional entry points and every new entry point is a new artery pumping lifeblood into #Gaza, says WFP's @mfjhollingworth.
Desde que os militares israelitas iniciaram a sua ofensiva em Rafah, a 6 de maio, mais de 630.000 pessoas foram forçadas a fugir, disse a UNRWA esta sexta-feira, com muitos a deslocarem-se para Deir Al-Balah e Khan Younis.
IDF resgata corpos de três reféns
O porta-voz militar Daniel Hagari disse esta sexta-feira que as forças israelitas resgataram três corpos de reféns, avança a Reuters.
Hagari afirma que os corpos identificados pertenciam a Shani Louk, Amit Buskila e Itzhak Gelerenter, que segundo o próprio, foram mortos pelo Hamas num festival de música e transportados para Gaza.
Sunak pede abertura de mais corredores terrestres para ajuda humanitária entrar em Gaza
No X, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, exultou o primeiro carregamento britânico de ajuda humanitária a chegar ao cais temporário ao largo da Faixa de Gaza, e pediu a abertura de mais corredores terrestres.
"É necessário abrir mais corredores terrestres para que mais ajuda chegue aos locais onde é mais necessária", escreveu Sunak.
The first shipment of UK aid has successfully been delivered across the temporary pier off Gaza.
— Rishi Sunak (@RishiSunak) May 17, 2024
Our Armed Forces alongside our partners have played a central role in delivering this support.
More land routes must open so much more aid gets to where it's needed most. pic.twitter.com/7t2P1BQQh5
OMS adverte para escassez de ajuda médica após ofensiva israelita
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que Gaza não recebeu qualquer ajuda médica desde 6 de maio.
Citado pela Al Jazeera, Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS, expressa preocupação: "Não temos combustível. Temos hospitais sob ordem de evacuação. Estamos numa situação em que não nos podemos deslocar."
As autoridades de saúde palestinianas destacaram também o risco iminente de encerramento das poucas unidades de saúde em funcionamento devido à ofensiva israelita em Rafah.
Hezbollah reivindica responsabilidade por dezenas de lançamentos de foguetes em direção aos Montes Golã
O grupo libanês Hezbollah reivindicou a responsabilidade por dezenas de lançamentos de foguetes contra os Montes Golã, ocupados por Israel, esta sexta-feira.
Em comunicado, o grupo militante afirmou ter lançado 50 foguetes Katyusha contra uma base militar israelita em Golã, em resposta ao ataque israelita contra Al-Najariya, no sul do Líbano, que, segundo a Agência Nacional de Notícias do Líbano, matou dois rapazes.
Em declarações posteriores, o Hezbollah disse que também tinha como alvo um outro local israelita em Golã com foguetes e outro na fronteira Líbano-Israel com projéteis de artilharia.
Reino Unido entregou pela primeira vez ajuda humanitária para Gaza através do cais temporário
O governo britânico anunciou há momentos que entregou pela primeira vez ajuda humanitária para a Faixa de Gaza através do cais temporário construído ao largo daquele território.
O primeiro pacote de ajuda entregue através do cais, segundo o executivo de Rishi Sunak, partiu do Chipre e consiste em 8.400 coberturas de plástico.
Sánchez admite reconhecer estado da Palestina, mas só em conjunto com outros países
Espanha está a coordenar com outros países o reconhecimento do estado da Palestina
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, afirmou esta sexta-feira que Espanha apenas reconhecerá Palestina como estado numa decisão conjunta com outros países, de acordo com a Reuters.
Numa entrevista ao La Sexta, primeiro-ministro espanhol negou que o anúncio será realizado a 21 de maio.
Deir al-Balah está "completamente sobrelotada" com os palestinianos que procuram refúgio
Numa publicação no X, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (Unrwa) afirmou que vários palestinianos "procuraram refúgio" em Deir al-Balah, descrevendo a cidade como "agora completamente sobrelotada e em péssimas condições".
The people of #Gaza continue to be forcibly displaced.
— UNRWA (@UNRWA) May 17, 2024
Since the military offensive on #Rafah started 6 May, over 630,000 people have been forced to flee the area.
Many have sought refuge in Deir al-Balah, which is now unbearably overcrowded with dire conditions. #CeasefireNow pic.twitter.com/Y0IJB5nTHb
G7 assinam carta a Israel a pedir para respeitar o direito humanitário em Gaza
Os países que pertencem ao G7, exceto os EUA, juntamente com a Austrália, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Países Baixos, Dinamarca, Suécia e Finlândia, e assinaram uma carta para advertir Israel, de acordo com o The Guardian.
A carta enviada ao governo israelita ressalta a necessidade de Israel respeitar o direito humanitário internacional enquanto exerce o direito de defesa.
Os países expressaram preocupação com os ataques em Rafah e apelaram a Israel para permitir a entrada de ajuda humanitária na região.
A Reuters sublinha que a carta reconhece os progressos feitos por Israel, no entanto, os países pedem mais esforços, incluindo "trabalhar" por um cessar-fogo e retomar "os serviços essenciais, como eletricidade, água e telecomunicações".
Professores do ensino superior pedem respeito por manifestações de alunos
Docentes, investigadores e administrativos do ensino superior juntaram-se numa petição dirigida órgãos dirigentes de universidades e institutos politécnicos portugueses para pedir o respeito do direito de manifestação dos alunos, sem recurso à violência.
“Acreditamos que é nosso dever, como académicos e trabalhadores do ensino superior, não reagir às manifestações com o recurso à coerção, proteger os nossos alunos no contexto e no espaço universitário, e não os colocar em risco de serem alvo de violência policial”, lê-se na carta aberta que hoje às 10:00 tinha cerca de 80 assinaturas.
“Nós, docentes, investigadores e membros do pessoal administrativo do ensino superior, queremos expressar solidariedade com os estudantes que tomaram a iniciativa de ocupar pacificamente edifícios e outras instalações académicas, como a que, no presente momento”, tem lugar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova.
Nos últimos dias, várias universidades em todo o país têm tido espaços ocupados por estudantes em protestos pela paz na Palestina e contra a invasão israelita em Gaza, à semelhança do que sucede noutras universidades internacionais.
Os promotores da petição elogiam a decisão da direção da Universidade Nova de “reunir e dialogar com os alunos e de não chamar a polícia nesta ocasião”.
“Apelamos que essa posição seja mantida e pedimos a todas as direções do ensino superior que façam o mesmo” em casos semelhantes, defendem.
Para os signatários, “não é possível, simultaneamente, festejar os movimentos estudantis ocorridos em 1962 e recorrer a formas de repressão e violência face a ações que estão bastante mais distantes de perturbar o ‘normal funcionamento das instituições’ do que os protestos estudantis que culminaram na enaltecida ‘crise académica’”.
As instituições de ensino superior devem “desempenhar um papel relevante no incremento da participação e do empenho cívicos”.
Por isso, “os esforços dos corpos que a constituem para responder à emergência climática ou para impedir atentados aos Direitos Humanos, consubstanciados em ocupação militar, na matança de dezenas de milhares de civis, na obstrução de ajuda humanitária e na destruição indiscriminada de habitações e de infraestruturas cruciais, devem ser saudados, debatidos e escutados e não alvo de perseguição ou repressão”, concluem os autores.
A petição pode ser assinada aqui.
Audiência no TIJ interrompida por protesto anti-Israel
As audiências no Tribunal Internacional de Justiça foram brevemente interrompidas por uma manifestante que gritou "mentirosos" quando um representante israelita estava a argumentar.
A manifestante foi vista a ser retirada pelos seguranças do tribunal, avança a Reuters.