
Osteoporose, como combater um inimigo silencioso
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O que é e como se desenvolve

A osteoporose é uma condição em que os ossos perdem densidade e qualidade, tornando-se mais frágeis e suscetíveis a fraturas. Isso ocorre devido a um desequilíbrio no processo de remodelação óssea, que envolve a reabsorção do osso antigo e a formação de osso novo. Com o tempo, a reabsorção óssea tende a prevalecer, resultando em ossos mais porosos e finos. Em Portugal esta doença afeta 500 000 pessoas, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens, com mais de 50 anos
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Causas da Osteoporose
Numa primeira fase, esta doença por si só não causa qualquer tipo de sintoma e, por isso mesmo, é considerada uma doença silenciosa. A perda de massa óssea é gradual e não é visível, pelo que a primeira fratura é o momento que espoleta o diagnóstico. Quando esta situação sucede, significa que o osso já pode estar bastante deteriorado e a doença poderá estar já num estado bastante avançado. A verdade é que, até ser detetada, a osteoporose é, de facto, uma doença silenciosa, mas, após ser identificada, os seus principais sintomas são dores intensas, incapacidade e sofrimento.

São várias as causas que podem contribuir para o desenvolvimento da osteoporose, incluindo:
1. Envelhecimento: é um dos principais fatores de risco para a osteoporose. À medida que envelhecemos, a taxa de formação óssea diminui, tornando os ossos mais suscetíveis à perda de densidade. O pico da massa óssea atinge-se entre os 25 e os 30 anos, consequência de o nosso organismo produzir osso novo em maior quantidade durante a juventude o que provoca o aumento da massa óssea. A partir daquela idade a remodelação continua, mas em menor quantidade e a perda de osso passa a ser superior ao ganho; nas mulheres a situação agrava-se a partir da menopausa. Daí que seja aconselhável fazer uma densitometria, um exame que mede a densidade mineral óssea, a partir dos 50 anos.
2. Fatores Genéticos: um historial familiar de osteoporose aumenta o risco de desenvolver esta condição, assim como magreza, baixa estatura ou ser mulher.
3. Menopausa: as mulheres que estão a atravessar esta fase ou que já estão no pós-menopausa são particularmente vulneráveis a esta condição devido à diminuição dos níveis de estrogénio, uma hormona que ajuda a manter a densidade óssea.
4. Alimentação pobre em Cálcio e Vitamina D: o cálcio e a vitamina D são importantes para a manutenção dos ossos. Uma alimentação cuidada e equilibrada é fundamental para manter a massa óssea saudável.
5. Fumo e Álcool: o consumo excessivo de álcool e o tabagismo estão associados a um risco maior de osteoporose. Daí que estes consumos devam ser reduzidos ou eliminados de modo a evitar este diagnóstico.

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Promoção da saúde óssea
Apesar de o cenário parecer complicado, a verdade é que há formas de promover a saúde óssea desde cedo. O pequeno guia que se segue contém alguns conselhos e medidas para promover a saúde dos ossos, que passam pelo controlo dos fatores de risco modificáveis.
1. Ingestão de Cálcio: alimentos como leite, iogurte, queijo, queijo fresco, peixes (principalmente os que podem ser comidos com espinhas), vegetais de folha verde-escura são ótimas fontes de cálcio. Verifica-se alguma prevalência de inadequação do consumo de cálcio na população portuguesa, pelo que, pode ser necessário reforçar a sua ingestão.
2. Importância da Vitamina D: apresenta um papel fundamental na manutenção da geral da saúde entre as quais a saúde óssea e a modulação do sistema imunitário. Obtém-se a partir da exposição ao sol e de alimentos como peixes gordurosos e gema de ovo. No entanto, quando a dieta não é suficiente, pode ser necessário reforçar a ingestão de vitamina D.
3. Atividade física regular: atividades como caminhada, musculação e exercícios de equilíbrio ajudam a fortalecer os ossos e melhoram a saúde em geral.
4. Eliminar tabaco e álcool;
5. Fale com o seu médico: peça para avaliar a densidade mineral óssea e, se necessário, receber tratamento. O diagnóstico precoce é essencial para contrariar a progressão da osteoporose.
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A Importância do Cálcio e Vitamina D

O cálcio é um mineral fundamental para a saúde dos ossos. O corpo usa o cálcio para a estrutura normal dos ossos e para manter uma função muscular e nervosa adequada. Quando não consumimos cálcio suficiente, o corpo retira o cálcio dos ossos enfraquecendo-os.
Uma maneira eficaz de garantir uma ingestão adequada de cálcio é incluir vários alimentos ricos nesse mineral na dieta. Os alimentos lácteos, como o leite, o queijo e o iogurte, são as nossas maiores e melhores fontes de cálcio, pela quantidade de cálcio que nos fornecem e pela qualidade com que é absorvido. Sem os lácteos é mais difícil obter o cálcio que precisamos.
Existem outras fontes de cálcio, como os vegetais de folha verde-escura (como por exemplo espinafres, brócolos, couve), alguns cereais, frutos secos, e peixes (principalmente os que podem ser comidos com espinhas) – todos eles preciosos numa alimentação saudável – mas são necessárias quantidades elevadas para igualar o cálcio que se obtém com uma simples porção de lácteos.
A Vitamina D tem um papel importante na manutenção de ossos normais e na normal absorção e utilização do cálcio e do fósforo. Além disso também garante o bom funcionamento do sistema imunitário.
Por todas estas razões, o leite enriquecido em cálcio e vitamina D, como o Mimosa 50+ Cálcio + Vitamina D, pode ser um excelente aliado na missão de obter quantidades adequadas de cálcio e vitamina D todos os dias e um excelente aliado para a saúde óssea, integrado num estilo de vida saudável que inclua uma alimentação equilibrada e a prática de atividade física.
Lembre-se que a prevenção é a chave e cuidar da sua saúde óssea é um investimento valioso para a sua qualidade de vida a longo prazo.