EDP

A EDP e a CNN Portugal juntaram-se para produzir ‘Energia da Mudança’, uma série de 10 episódios que dá a conhecer casos de empresas e empresários nacionais empenhados em reduzir as emissões de carbono e fazer dos seus negócios exemplos da tão necessária transição energética.
Se o planeta já dava sinais claros de que os nossos hábitos precisam de mudar, os conflitos internacionais e seus impactos nos mercados energéticos aceleram esta mudança. O choque entre a crescente procura de energia e a necessidade de abrandar o aquecimento global exige uma profunda mudança na energia que consumimos, sendo crucial procurar substituir o uso de combustíveis fósseis por alternativas não poluentes e que possam ser produzidas em qualquer país.
E se há muito por fazer, a boa notícia é que todos podemos ser agentes desta mudança.. Portugal tem sido um país-modelo no compromisso com fontes renováveis e foi o primeiro país da Europa a comprometer-se a ser neutro em carbono em 2050. O papel das empresas nacionais é por isso fundamental neste caminho.

É também neste contexto que se insere a aposta da EDP em soluções que reduzam a pegada carbónica e aumentem a eficiência energética das empresas, com propostas para apoiar as organizações no caminho da sustentabilidade. Em ‘Energia da Mudança’, Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP, fala dos desafios que se colocam ao setor empresarial nacional na transição energética e do caminho que a EDP seguiu, assumindo um papel de parceria com as empresas e a economia nacional.
“As três primeiras áreas onde uma empresa pode investir com efeitos imediatos são a instalação de painéis solares, a mobilidade elétrica, e por fim, os projetos de eficiência energética. Há soluções de eficiência energética para os vários tipos de empresa”, comenta Vera Pinto Pereira.
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The Navigator Company
A The Navigator Company é um dos principais exemplos desta transição, com uma posição de relevo no mercado internacional da pasta e do papel, associou-se à EDP numa parceria para a instalação de um dos maiores parques solares para autoconsumo do país. Esta central, que será instalada nas coberturas do complexo da Figueira da Foz, utilizará painéis solares com módulos bifaciais, uma tecnologia que permite que ambos os lados do painel retenham luz solar que será convertida em energia renovável e terá o tamanho de 17 campos de futebol, contribuindo para a redução significativa das emissões de CO2 daquele complexo.
“Vão ser instalados 26.000 painéis fotovoltaicos numa área correspondente a cerca de sete hectares, com a capacidade para produzir 26 GWh de eletricidade por ano, o equivalente à energia renovável suficiente para fornecer anualmente cerca de 10.500 famílias” explica Nuno Rodrigues, responsável pelos projetos ambientais da The Navigator Company.

A Navigator foi a primeira empresa portuguesa, e uma das pioneiras ao nível mundial, a assumir o compromisso de tornar os complexos industriais neutros em emissões de carbono e a atingir uma redução de 86% das suas emissões de CO2 em 2035.
Nuno Rodrigues avança que “este projeto será um dos próximos passos para reduzir a nossa dependência de energia elétrica de origem fóssil e aumentar o consumo energético renovável”.
Esta instalação vai reforçar a parceria entre a The Navigator Company e a EDP que, em 2021, já tinham instalado na mesma localização uma primeira central com 2,6 MW. Estes investimentos aceleram o compromisso da Navigator atingir a neutralidade carbónica dos seus complexos industriais e consolidam a liderança da EDP enquanto parceira de energia solar das empresas, um dos principais eixos de crescimento na estratégia do grupo para os próximos anos.
Na Europa, mais de 115 mil famílias e empresas já adotaram soluções da EDP que contribuem para a descarbonização do planeta e, ao mesmo tempo, permitem reduzir a fatura com energia.

Responsabilidade ambiental na mira de cada vez mais empresas portuguesas
Criar uma cultura de sustentabilidade empresarial é cada vez mais importante e a série "Energia da Mudança", uma parceria entre a CNN Portugal e a EDP, mostra-lhe nos próximos episódios três empresas de setores distintos, unidas num objetivo comum: tornar o seu consumo de energia mais eficiente e sustentável.
A sustentabilidade empresarial em Portugal tem crescido como tendência nas organizações. Este posicionamento visa diminuir o impacto daquela atividade no meio ambiente e na sociedade e, em simultâneo, garantir que o modelo de negócio seja sustentável. É neste contexto que se insere a aposta da EDP em soluções que reduzam a pegada carbónica e aumentem a eficiência energética das empresas, com propostas para apoiar as organizações, assumindo um papel de parceria com as empresas e com a economia nacional.
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McDonald's com estratégia ambiciosa de descarbonização
O primeiro restaurante McDonald’s foi inaugurado em 1955, em Chicago. Chegou a Portugal em 1991 e introduziu um novo conceito e uma nova forma de estar na restauração.
Com cerca de 10.000 colaboradores a operar nos 195 restaurantes de Norte a Sul do País e Ilhas, a ambição desta cadeia alimentar, líder mundial na área de restauração de serviço rápido, é a de alcançar zero emissões nas suas operações em Portugal até 2050.
“A EDP Comercial surge como um parceiro natural pelo seu forte conhecimento no setor da energia e também pela capacidade de inovação. Além disso, conhece muito bem os restaurantes McDonald’s, porque é o fornecedor de energia verde consumida em todos os restaurantes. Fizemos também uma parceria para a instalação de postos de carregamentos rápidos, neste momento temos 75 restaurantes abrangidos com o total de 150 pontos de carregamento, e o objetivo até 2025 é chegar aos 200 postos” garante Inês Lima, diretora-geral da McDonald's Portugal.
Esta é uma das maiores parcerias celebradas até agora na área da mobilidade elétrica no país. Os equipamentos escolhidos possibilitam vários tipos de carregamento, entre corrente contínua ou alternada, permitindo que os clientes possam carregar os seus veículos com rapidez, enquanto usufruem dos serviços da McDonald’s.

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McDonald’s Pombal produz 60% da energia que necessita
“Há mais de 10 anos que temos uma preocupação com a gestão ambiental. Começámos a certificar todos os restaurantes para monitorizar os consumos de energia, de resíduos e dos equipamentos para tentar perceber como podíamos ser mais eficientes” explica Inês Lima. Exemplo disso, é o restaurante situado em Pombal, inaugurado em novembro de 2022, um projeto-piloto de âmbito europeu na área da energia renovável. O restaurante dispõe de um sistema inovador de energia renovável, produzido com recurso a painéis fotovoltaicos e equipamentos ecoeficientes de última geração. O sistema solar, instalado nas coberturas do restaurante e do parque de estacionamento, pode atingir uma capacidade de produção de 950 KWh por dia, até 60% das necessidades de energia daquele restaurante. No sistema de acumulação de energia são utilizadas baterias antes utilizadas por carros elétricos ou híbridos que permitem usar no período noturno parte da energia produzida durante o dia. “Já sentimos uma redução de 10% no consumo dos equipamentos e na altura da primavera e do verão, 60% da energia necessária à operação do restaurante já provém dos painéis solares”, afirma a diretora-geral da McDonald’s Portugal.
Os resultados desta iniciativa estão a ser monitorizados para poderem vir a ser replicados em novas aberturas nos próximos anos, em Portugal, ou, adaptadas em restaurantes já existentes.
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Bondalti aposta na química sustentável
A maior companhia portuguesa na área dos químicos industriais, o maior produtor ibérico de cloro, líder europeu em vendas de anilina e um motor de exportação da indústria ibérica para todo o mundo. A Bondalti, presente em Portugal e Espanha, atua também no setor do tratamento e reciclagem de águas e alargou a sua área de atuação para os negócios da descarbonização, contribuindo para os objetivos do desenvolvimento sustentável.
“A EDP é uma empresa muito relevante no mercado nacional e espanhol e é por isso incontornável quando procuramos soluções de energia. Esta relação já tem vários anos e mais recentemente temos um projeto desenvolvido dentro das nossas instalações de construção de dois parques solares, ainda pequenos, mas que esperamos que um dia possam crescer”, afirma Luís Delgado, administrador executivo da Bondalti.
Empenhada em afirmar-se como uma referência mundial, a Bondalti quer conduzir a indústria a um futuro mais sustentável, com metas claras a atingir: a neutralidade carbónica nas operações industriais e 100% de consumo de energias de fontes renováveis até 2030. Neste processo de mudança, escolheu a EDP para desenvolver centrais solares para autoconsumo de energia renovável. O administrador executivo da Bondalti considera que “a EDP tem vários mecanismos ao seu dispor para nos poder ajudar neste caminho”.

O principal desafio é o desenvolvimento do processo químico de separação de metais, recorrendo à energia obtida a partir de fontes renováveis, substituindo processos convencionais com maior pegada carbónica. O uso de energia solar nas fábricas Bondalti vai evitar emissões de mais de 1.400 toneladas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.
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AAPICO reduziu custo da energia em 49%
No Norte do país, a AAPICO tem na sua atividade principal o desenvolvimento de complementos para múltiplas indústrias em ferro fundido, como para o setor automóvel. Uma empresa orientada para mercados externos, exportando 95% da sua produção.

A fundição é uma indústria de consumo intensivo de energia, com cerca de 80% a ser consumida num único ponto do processo de transformação, a fusão, que representa a passagem do ferro de estado sólido para líquido. A necessidade de criar uma gestão mais amiga do ambiente resultou numa parceria com a EDP, que gerou uma redução de 49% no consumo de energia elétrica na atividade de exploração da empresa. “Percebemos que era necessário escolher um parceiro especialista, inevitavelmente, teria de ser a EDP, e acabou por ter um resultado muito interessante”, afirma Jorge Fesch, CEO da AAPICO.
A AAPICO emprega hoje cerca de 700 pessoas nas suas três unidades industriais na Maia, Águeda e Trofa. A fábrica em Águeda foi construída, em 2019, já a pensar numa poupança dos recursos naturais. A nave principal da fábrica apresenta zonas de iluminação natural, valorizando a entrada de luz do exterior durante o dia, com grandes poupanças de energia. Foi instalado um tanque de água que permite a recuperação de água da chuva, conseguindo assim uma poupança tanto dos recursos hídricos como da energia elétrica de bombagem.
“Este edifício tem uma captação de água fluvial muito grande e consegue viver deste recurso durante cerca de oito dos 12 meses do ano. Foi também possível mudar o regime de alimentação elétrica de alta tensão para um regime de muito alta tensão e encontrar melhores condições”, explica o CEO.
O plano de descarbonização permitiu que a empresa respondesse aos desafios da sustentabilidade do mercado. Jorge Fesch não tem dúvidas: “As indústrias, as economias precisam de energia, umas mais do que outras. As exigências de hoje reclamam os melhores especialistas. Em Portugal, só conheço a EDP”.