A Universidade Fernando Pessoa é a segunda instituição privada a ser autorizada a abrir um curso de Medicina, avança a edição desta terça-feira do jornal Público, que cita fonte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).
O mestrado integrado de seis anos irá funcionar entre a sede da Universidade, localizada no Porto, e a Unidade de Saúde Privada da Escola, em Gondomar.
PUB
A decisão da A3ES é válida por um ano e renovável por outros três, tendo sido tomada na semana passada. Fonte da instituição disse ao jornal que por a decisão ainda não ser oficial não irá pronunciar-se sobre a mesma.
Este não é o primeiro curso na área da saúde que a Universidade Fernando Pessoa, que já tinha tentado abrir o curso de medicina em 2010 e 2012, tem nas propostas licenciaturas em enfermagem, medicina dentária, ciências farmacêuticas e análises clínicas e saúde pública.
Em setembro de 2021, a Universidade Católica abriu o primeiro Mestrado Integrado em Medicina.
Ministro não vê razão para vedar às universidades privadas cursos de medicinaO ministro da Saúde considerou hoje que “não há nenhuma razão” para que seja vedada às universidades privadas a abertura de cursos de medicina e disse ver com “bons olhos” a abertura de novos cursos no ensino público.
“Não há nenhuma razão para que esteja vedada às universidades privadas a abertura de cursos de medicina. Mas também vejo com muito bons olhos a possibilidade de haver novos cursos públicos, sobretudo em localizações onde a presença desses cursos pode ajudar a atrair profissionais no futuro”, afirmou.
PUB
O governante, que falava à saída da sessão comemorativa dos 30 anos do Infarmed, em Lisboa, respondeu ainda sobre a necessidade de coordenar as especialidades com as necessidades existentes nos serviços públicos de saúde.
“A formação pré-graduada é de natureza generalista, só depois, na pós-graduada, é que faremos um esforço para dotar os serviços da maior capacidade possível de atrair jovens para as profissões da saúde”.
“Colaboraremos no limite das nossas possibilidades”, acrescentou.
Sobre a possibilidade de novos cursos de medicina nas universidades públicas, Pizarro disse que tal “está em estudo em várias regiões do país”, apontando como exemplo Évora, Vila Real e Aveiro e sublinhando: “O ministro da Saúde veria com muito bons olhos se essa perspetiva se concretizasse”.
PUB