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Pelo menos um morto após sismo no Japão. "Ameaça de um tsunami foi em grande parte eliminada"

Sismo de 7,6 deixou rasto de destruição pelo arquipélago

Um forte sismo atingiu, esta segunda-feira, o centro do Japão causando pelo menos uma vítima mortal e vários desaparecidos, causando a destruição de edifícios e deixando sem eletricidade dezenas de milhares de casas, levando os residentes de algumas zonas costeiras a fugir para terrenos mais altos.

Segundo a NTV, que cita a polícia local, um idoso foi declarado morto depois de um edifício ter desabado na cidade de Shika, em Ishikawa.   O sismo, com uma magnitude de 7,6, provocou ondas de cerca de um metro ao longo da costa ocidental do Japão e da Coreia do Sul, com as autoridades a afirmarem que poderão seguir-se ondas maiores.   A Agência Meteorológica do Japão (JMA) emitiu alertas de tsunami para as prefeituras de Ishikawa, Niigata e Toyama. Um alerta de tsunami de grandes proporções - o primeiro desde o terramoto e tsunami que atingiu o nordeste do Japão em março de 2011 - foi inicialmente emitido para Ishikawa, mas foi posteriormente retirado, com o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, com sede no Havai, a considerar que a ameaça de tsunami foi "em grande parte descartada".

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"A ameaça de um tsunami foi em grande parte eliminada", declarou a agência norte-americana.

Segundo a agência Reuters, que cita o porta-voz do governo Yoshimasa Hayashi, várias casas ficaram destruídas, incêndios deflagraram e foi enviado pessoal do exército para ajudar nas operações de salvamento, sendo que as autoridades ainda estão a avaliar os danos causados pelo abalo.   De acordo com a JMA, nos próximos dias podem ocorrer fortes réplicas do sismo - só esta segunda-feira foram registados 21 tremores - e as ondas de tsunami podem intensificar-se.

A Reuters avança ainda que pelo menos 30 edifícios ficaram destruídos em Wajima, uma cidade de cerca de 30 000 habitantes e um incêndio de grandes proporções tomou conta de vários edifícios.    Mais de 36.000 famílias ficaram sem eletricidade nas prefeituras de Ishikawa e Toyama, áreas onde as temperaturas deverão cair para perto de zero durante a noite.   Já nos transportes, 40 linhas de comboio e dois serviços ferroviários de alta velocidade para a zona atingida pelo terramoto tiveram de interromper as operações, enquanto seis vias rápidas foram encerradas e um dos aeroportos de Ishikawa foi forçado a fechar devido a uma fissura na pista.

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