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O "espetáculo" de união de William e Harry pela rainha

ANÁLISE. Embora a tensão entre os irmãos seja conhecida, é evidente que ela foi até certo ponto remendada, para que eles sejam capazes de aparecer juntos em público num momento terrível para a família real.

Dois irmãos reunidos em luto. Os observadores reais ficaram aliviados ao verem uma vez mais o Príncipe de Gales e o Duque de Sussex lado a lado, chorando a morte da sua amada avó.

Têm sido dois anos turbulentos desde que Harry e Meghan abdicaram de trabalhar como membros da família real, com a fenda no clã a ser fortemente especulada tanto pelo público como pelos média.

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Esta quarta-feira, veremos a dupla - juntamente com outros membros da família - a pé atrás da urna da Rainha, enquanto percorre as ruas do centro de Londres até Westminster Hall, numa procissão como não há outra.

Será um momento sombrio quando a cidade se silenciar, soando apenas o Big Ben e os disparos em Hyde Park.

Uma fonte disse ontem em exclusivo à CNN que se esperava que os irmãos jantassem com outros membros da família real no Palácio de Buckingham na terça-feira, depois da chegada da Escócia da urna da rainha. O avião que transportava a sua urna fez o voo mais seguido de sempre, de acordo com o website de aviação Flightradar24.

Quarta-feira não será a primeira vez que vemos William e Harry juntos desde a morte da Rainha na semana passada. A dupla foi acompanhada pelas suas mulheres, Catherine e Meghan, no sábado, quando foram ver os tributos florais deixados às portas do Castelo de Windsor.

Os gritos dos fãs reais irromperam quando os quatro surgiram, com muitos a esperar que a morte da Rainha abrisse o caminho para uma reconciliação entre os irmãos.

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A aparição conjunta de William, Harry, Kate e Meghan foi uma surpresa, pois não foi anunciada com antecedência. Foi a primeira vez que foram vistos juntos desde as celebrações do Jubileu de Platina, em junho.

Embora a tensão entre os irmãos seja bem conhecida - e não sabemos quanto disso foi resolvido -, é evidente que ela foi até certo ponto remendada, de modo a que eles sejam capazes de aparecer juntos em público.

Parece-nos que o Príncipe de Gales estendeu um ramo de oliveira aos Sussex, convidando-os a juntarem-se a ele e à sua mulher uma hora antes de o passeio se realizar. Uma fonte real disse à CNN que William pensou que seria uma importante demonstração de união neste momento incrivelmente difícil para a família.

Quando os "Fab Four" - como a imprensa britânica anteriormente apelidou o quarteto - saudou as multidões, Harry disse aos membros do público que "não importa em que quarto do castelo se está", a presença da Rainha ainda podia ser sentida. "Ela foi uma grande avó", acrescentou.

Na terça-feira, quando o sol se pôs em Edimburgo, a monarca britânica mais longeva a reinar partiu da Escócia pela última vez. É um país que ela adorava profundamente e um lugar onde muitas vezes era capaz de, no sentido figurado, pôr a coroa de lado durante um curto período de tempo e simplesmente ser a matriarca da família, longe do escrutínio público.

Na passada terça-feira, o Rei Carlos III visitou a Irlanda do Norte, continuando a sua viagem pelas nações como novo monarca. Na visita, ele viajou até ao Castelo de Hillsborough, onde se encontrou com líderes políticos e falou da contribuição da sua mãe para o processo de paz. Chamou-lhe um “exemplo brilhante” e prometeu continuar “a procurar o bem-estar de todos os habitantes da Irlanda do Norte”.

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