Não sendo propriamente novidade, bem sabemos – pois desde há muito lidamos, já assistimos à formação de governos e respetivas tomadas de posse, mas a formação do novo governo está por dias, após o Presidente da República ter indigitado o novo 120.º Primeiro-Ministro. Ora bem, e é por esses dias que aguardamos, enquanto sociedade civil, com maior ou menor entusiasmo e prosperidade quer seja de índole política, económica e/ou social.
Concretamente, a agenda deve ser pautada por uma diplomacia política que, enquanto instrumento que é (a dita diplomacia, pois então!), aplicada neste caso à esfera política.
Percebamos como deverá a diplomacia política assinalar a agenda ou, dito doutra forma, como a agenda da diplomacia política deverá ser assinalada, da seguinte forma:
Gestão do caderno de encargos, através do cumprimento de todas as medidas;
Assegurar e garantir a viabilidade e estabilidade do governo;
Demonstrar e provar um elevado sentido de responsabilidade e compromisso face ao prometido;
Capacidade de um alto escrutínio, por tudo e nada;
Promoção de um diálogo coerente e coletivo, numa estreita base de confiança;
Construir rapport com os líderes da oposição, por forma a que a comunicação seja menos resistente e fragmentada;
Antecipar as potenciais e certeiras reações e ações à esquerda, com soluções e medidas mais eficazes;
Proteção e manutenção dos interesses maiores da República Portuguesa, por meio de mecanismos de segurança, protecionismo e cooperação;
Desenhar, planear, implementar e controlar/avaliar planos ágeis a nível estratégico, tático e operacional;
Cumprimento cabal de todas as promessas feitas ao eleitorado, que incluem várias classes e setores/áreas de intervenção prioritária: pensionistas, trabalhadores, professores, polícias, médicos, enfermeiros, educação, saúde, justiça, administração interna, defesa, relembrando o aeroporto;
Diplomacia política em agenda ou Agenda da diplomacia política? Ambas, em si mesmas, pois são conglomeradas.