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Foi para a fila nas bombas? Fez bem: combustíveis dispararam mesmo. Eis os preços oficiais

Gasóleos e gasolinas subiram de facto acima dos dez cêntimos por litro de uma semana para a outra

O anunciado cumpriu-se: os gasóleos subiram mais de 10 cêntimos por litro numa semana e as gasolinas mais de 12 cêntimos.

Atestar um depósito de 50 litros de gasóleo custa agora mais cerca de cinco euros do que há uma semana. Num automóvel a gasolina, são pelo menos mais seis euros.

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Vamos aos preços médios oficiais, de acordo com os dados divulgados esta terça feira pela direção-geral de Energia e Geologia.

Face à segunda-feira da semana passada, esta segunda-feira os preços do gasóleo simples subiram 10,4 cêntimos por litro, para os atuais 1,856 euros. Já os do gasóleo especial aumentaram 12,2 cêntimos por litro, para um preço de venda de 1,904 euros.

Nas gasolinas, mais do que nos gasóleos, houve dois fatores de aumento numa semana: o que resulta dos preços internacionais de produtos refinados e o da subida dos impostos. Recorde-se que, na semana passada, o governo reduziu o corte de ISP, diminuindo-o este mês em 0,1 cêntimos por litro de gasóleo e em 4,4 cêntimos por litro de gasolina. A justificação dada pelo Ministério das Finanças foi o da descida do preço dos combustíveis.

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Em face deste aumento do peso dos impostos, a gasolina 95 subiu 1,24 cêntimos por litro de uma semana para a outra, para 1,825 euros, e o da gasolina especial 95 aumentou 13,8 cêntimos, para 1,863 euros.

Já a gasolina 98 aumentou 12,2 cêntimos por litro, para um preço de 2,053 euros, e a gasolina especial 98 encareceu 13,3 cêntimos, para 2,086 euros.

Com estes aumentos, o gasóleo está ao preço mais alto desde o início de setembro. Já a gasolina está ao custo mais elevado desde o início de agosto.

Todos os preços estão de novo mais caros do que na véspera da invasão da Ucrânia pela Rússia, que ocorreu a 24 de fevereiro deste ano.

Os gasóleos são os combustíveis que mais aumentaram desde o início da guerra. O seu preço final de venda só não é maior porque o governo reduziu o peso dos impostos em maio, numa medida que se mantém – e manterá em 2023, segundo a proposta do Orçamento do Estado apresentada esta segunda-feira.

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