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Defesa volta a ter duas secretarias de Estado. Nuno Melo conta com 'vice' do CDS no ministério

Álvaro Castello-Branco (CDS) e Ana Isabel Xavier são os novos secretários de Estado da Defesa

O antigo deputado do CDS-PP Álvaro Castello-Branco e a docente e especialista em relações internacionais Ana Isabel Xavier são os dois novos secretários de Estado da Defesa, ministério liderado pelo presidente centrista, Nuno Melo.

De acordo com a lista divulgada no portal da Presidência da República na Internet, Álvaro Castello-Branco será secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional e Ana Isabel Xavier secretária de Estado da Defesa Nacional.

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O vice-presidente do CDS-PP Álvaro Castello-Branco tem 62 anos, é licenciado em Direito e foi deputado centrista entre 1999 e 2009, regressando ao parlamento entre 2015 e 2019.

Foi também vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e Administrador das Águas de Portugal.

Castello-Branco ia substituir como deputado na Assembleia da República o presidente do CDS-PP e agora ministro da Defesa, Nuno Melo, uma vez que era o nome seguinte na lista pelo Porto indicado pelo partido. Sobe agora para o executivo.

Ana Isabel Xavier é professora associada em Relações Internacionais na Universidade Autónoma de Lisboa e ISCTE, é investigadora integrada no Centro de Estudos Internacionais e conferencista convidada da Academia da Força Aérea.

Exerceu as funções de Subdiretora Geral de Política de Defesa Nacional (2015-2017), Presidente da Associação de Auditores dos Cursos de Defesa Nacional (2014-2016) e Presidente da Associação dos Jovens Auditores para a defesa, segurança e cidadania (2009-2013).

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Era coordenadora do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD, órgão consultivo da direção que preparou as bases do programa eleitoral do partido, na área da Defesa Nacional. É ainda comentadora para os assuntos internacionais da RTP.

No anterior Governo, que tomou posse em março de 2022, o terceiro liderado pelo socialista António Costa, a ministra Helena Carreiras tinha apenas um secretário de Estado da Defesa Nacional, Carlos Pires.

O diplomata substituiu neste cargo Marco Capitão Ferreira, que se demitiu em 07 de julho, dia em que foi constituído arguido no âmbito do processo “Tempestade Perfeita”.

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