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"Estamos a preparar uma operação de controlo para deteção de situações de precariedade" laboral, diz ministra do Trabalho

Há uma grande incidência de precariedade nos jovens, muito acima da incidência do trabalho precário em geral”, afirmou, precisando que os níveis de precariedade são “de 20% em termos genéricos”, mas de “mais de 60% nos jovens" afirmou Ana Mendes Godinho

 A ACT está a preparar uma “operação de controlo” de situações da precariedade laboral, anunciou esta quarta-feira a ministra do Trabalho, adiantando que será uma “fiscalização inteligente”, com cruzamento de dados com a Segurança Social e recurso às novas tecnologias.

“Estamos a preparar uma operação de controlo de cruzamento de dados com a Segurança Social, feita pela ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho], para deteção de situações de precariedade que se conseguem facilmente identificar, nomeadamente através do decurso do prazo de contratos”, avançou no parlamento a ministra do Trabalho, Segurança Social e Solidariedade, Ana Mendes Godinho.

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Falando numa audição regimental na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, a governante referiu que será “uma fiscalização inteligente e com recurso às novas tecnologias, para deteção de fenómenos inaceitáveis, como o caso de muitas pessoas que vivem a vida inteira em contratos precários, temporários”.

A este propósito, a ministra apelou aos deputados “para a importância da aprovação no parlamento da Agenda do Trabalho Digno”, considerando que será “um sinal forte dado aos trabalhadores, nomeadamente aos trabalhadores jovens, quanto ao combate à precariedade”.

“Há uma grande incidência de precariedade nos jovens, muito acima da incidência do trabalho precário em geral”, afirmou, precisando que os níveis de precariedade são “de 20% em termos genéricos”, mas de “mais de 60% nos jovens”.

“Isto é inadmissível e temos de o combater e essa é a grande motivação da Agenda do Trabalho Digno”, sustentou.

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