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"Mais juntos, mais solidários, mais irmãos e mais fortes". Marcelo termina visita ao Brasil

No aniversário da independência de 2122, o Presidente Português refere que "de lá de cima estará muito atento com imensa pena de não haver eternidade na vida humana, gostaria de poder testemunhar esse momento".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta sexta-feira que Portugal e o Brasil juntos são mais fortes, desde logo nas organizações internacionais, e estão condenados a entender-se.

"Já não é um problema sentimental, já não é um problema do coração, é um problema da razão: juntos somos muito mais fortes", afirmou o chefe de Estado, numa intervenção a bordo do navio-escola Sagres, que está atracado na Baía de Guanabara, perante convidados da comunidade portuguesa no Rio de Janeiro, último ponto da sua visita oficial ao Brasil.

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Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que os portugueses têm orgulho na "potência marítima" e "potência geoestratégica mundial" que é o Brasil e manifestou a certeza de que dentro de cem anos os dois países estarão "mais juntos do que hoje, mais solidários do que hoje, mais irmãos do que hoje, mais fortes".

"Estaremos mais importantes no mundo, seremos um fator de futuro nesse mundo, com muito passado comum, mas com muito futuro comum", anteviu.

O Presidente da República, que nesta visita aos 73 anos participou em Brasília nas comemorações do bicentenário da independência do Brasil, questionou "como será a celebração do terceiro centenário", em 2122: "De lá de cima estarei muito atento com imensa pena de não haver eternidade na vida humana, gostaria de poder testemunhar esse momento".

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Durante a sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa referiu sobre o passado colonial que "há quem no Brasil tivesse preferido outro colonizador a Portugal".

A sua resposta a quem expressa essa opinião é que "a história é o que é, não é possível refazê-la: quem tocou o Brasil e nele descobriu os brasileiros originários foi Portugal e foi Pedro Álvares Cabral, não foi um inglês, não foi um francês, não foi um holandês, não foi qualquer outro europeu".

Antes, discursou o chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, a quem Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu pela presença do navio-escola Sagres no Rio de Janeiro e considerou que interpreta muito bem a ligação marítima entre Portugal e o Brasil.

"Estamos unidos nesse destino, e vossa excelência, senhor almirante, interpreta isso muito bem e queria aqui hoje sublinhá-lo", declarou o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas.

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