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Marcelo saúda "surpresas boas" quanto ao crescimento económico

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou esta sexta-feira as previsões macroeconómicas da Comissão Europeia para Portugal, considerando que há "surpresas boas" quanto ao crescimento da economia portuguesa.

O chefe de Estado discursava durante uma iniciativa sobre emprego para os jovens, no antigo picadeiro junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.

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"Tivemos surpresas boas. As previsões europeias vieram dar valores mais favoráveis do que as próprias previsões governamentais em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e relativamente à evolução da situação das contas públicas", afirmou.

Nas previsões divulgadas na quinta-feira, a Comissão Europeia reviu em alta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português para este ano, em 0,7 pontos percentuais, para 6,5%, o que coloca Portugal como o país com a maior expansão económica em 2022 no quadro da União Europeia.

Na proposta de Orçamento do Estado para 2022, o Governo chefiado por António Costa inscreveu uma estimativa de crescimento económico de 4,9% para este ano.

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Marcelo Rebelo de Sousa abordou este assunto de passagem, a meio de uma intervenção de cerca de meia hora numa sessão sobre o Livro Branco "Mais e melhores empregos para os jovens", uma iniciativa conjunta da Organização Internacional do Trabalho, da Fundação José Neves e do Observatório de Emprego Jovem.

O chefe de Estado referiu que "um em cada cinco jovens sofre com o desemprego", alertou para "a vulnerabilidade dos jovens ao ciclo económico" e para "a dificuldade de representação sindical da nova geração", pedindo empenho coletivo para "encontrar soluções para os desafios da empregabilidade jovem".

"São inúmeros os alertas que os dados nos trazem e nada disso está desligado da estrutura da nossa economia, exigindo um esforço de todos para compreender e encontrar um caminho que permita aos jovens imaginarem a sua vida em Portugal", disse.

Dirigindo-se aos jovens, desafiou-os a "olhar ainda para mais longo prazo e ver mais longe" e declarou: "Uma juventude que não é rebelde não é juventude. Uma juventude que não é reivindicativa não é juventude. Uma juventude que não é ambiciosa não é juventude. Uma juventude que não olha para o longo prazo não é juventude".

Nesta sessão participou também o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes.

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