Os Estados Unidos (EUA) assumiram, nesta quinta-feira, estar preocupados com a capacidade militar da China.
O secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, afirmou em Seul, onde se encontra no âmbito da reunião anual de segurança com o seu homólogo sul-coreano, que a procura de armas hipersónicas por parte da China "aumenta as tensões na região".
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Lloyd Austin disse ainda que os EUA irão "manter as capacidades de defesa e dissuasão contra uma série de potenciais ameaças da China”, tanto para bem dos norte-americanos como dos seus aliados.
Quanto à reunião entre os responsáveis de defesa sul-coreanos e norte-americanos, os dois aliados concordaram atualizar os planos de contingência conjuntos em caso de guerra aberta com a Coreia Norte, face aos avanços das armas de Pyongyang.
O acordo promete atualizar um plano centrado principalmente em ataques convencionais para lidar com um arsenal norte-coreano que agora tem mísseis muito mais sofisticados em sistemas de interceção evasivos, aparentemente capazes de transportar ogivas atómicas e que também podem ser lançados por submarinos.
"Reafirmámos também a nossa avaliação comum de que a Coreia do Norte continua a avançar com os seus programas de mísseis e armas, o que está a desestabilizar cada vez mais a segurança regional", disse Lloyd Austin em conferência de imprensa após a reunião.
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No entanto, salientou o empenho de ambos os aliados numa "abordagem diplomática" ao Norte.
Desde que Joe Biden tomou posse, Washington ofereceu-se para se encontrar com Pyongyang para tentar reavivar as conversações de desnuclearização, paradas desde 2019, mas o regime rejeitou o convite, dizendo que os EUA mantêm intacta a sua "política hostil".
No comunicado conjunto, os dois oficiais de defesa sublinharam também a importância de preservar a paz e a segurança no Estreito de Taiwan.
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