O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, afirmou esta terça-feira que a situação meteorológica no país é "para agravar", mas que tudo será feito para que a situação operacional não se complique.
"Neste momento no país registam-se humidades relativas do ar abaixo dos 9%, que é uma atmosfera para os incêndios explosiva", explicou o responsável durante o ponto de situação dos incêndios ao final da tarde desta terça-feira.
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Dada a "situação complexa", a prioridade das autoridades passa agora pelas evacuações das localidades em risco. E, nesse sentido, a Proteção Civil pediu o auxílio da população: "Temos de ter esta noção: vai ser uma situação complicada. Vamos precisar de todos".
Os fogos que mais preocupam Proteção CivilNo balanço desta terça-feira, a Proteção Civil apontou que os incêndios de Ourém, Ansião, Pombal e Alvaiázere - nos distritos de Leiria e Santarém - são os que mais geram preocupação entre as autoridades.
"Neste momento são de uma complexidade extrema e a prioridade é salvar a vida das pessoas", afirma André Fernandes, que adianta que já foram retiradas 300 pessoas das localidades de Quebrada de Baixo , Casal Pinheiro, Santa Teresa e Freixianda.
O balanço em Leiria, às 19:00 desta terça-feira:
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Alertando para a situação "extrema" no país, André Fernandes denunciou quatro ignições em simultâneo na região de Santarém e Leiria durante a tarde.
"Esta é uma situação extrema, uma situação meteorológica nunca vivenciada no nosso país e o uso do fogo tem de ser de tolerância zero", afirmou o porta-voz.
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