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Mais de 8.000 portugueses pediram para mudar de nome nos últimos anos

REVISTA DE IMPRENSA. Este número não inclui casamentos, divórcios ou adoções

Na última década, mais de 8.000 portugueses pediram para alterar o nome próprio ou retirar apelidos de família. Ou porque não se identificam com o nome, ou porque é demasiado comprido, ou porque não conhecem a família que lhes dá o último apelido, ou porque simplesmente se desentenderam ou cortaram relações com a família. 

De acordo com o Jornal de Notícias (JN), só no ano passado, mais de 1.200 pessoas pediram para alterar o nome ou o apelido no Registo Civil. Este é um dos números mais elevados dos últimos dez anos. Em 2012, por exemplo, os pedidos fixavam-se nos 569, mas têm vindo a subir. No total, entre 2012 e 2021, foram realizadas 8.277 alterações de nome ou apelido. 

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Todas as alterações têm de ser justificadas junto do Instituto de Registos e Notariado (IRN). De realçar que estes não incluem casamentos, divórcios ou adoções. Nestes casos, basta entregar o requerimento e aguardar a conclusão do processo. São automáticos. Todos os outros passam pela aceitação por parte do IRN. 

O que é que é preciso para alterar o nome? Só tem de se dirigir a uma Conservatória do Registo Civil e requerer a alteração do nome próprio ou de família. Vai ter de preencher um formulário e podem-lhe ser pedidos alguns documentos, mas tudo depende dos processos.  

Qual é o custo? O custo é de 200 euros e, como foi dito anteriormente, o processo depois é sujeito a análise e aceitação do IRN. Se for uma alteração de nome no âmbito de um processo de alteração de género, nesses casos é gratuito.  

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