A Rússia estará a recorrer ao uso de armas mais antigas e menos precisas, menos eficazes militarmente e com maior probabilidade de resultar em baixas civis, de acordo com a última atualização da inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido.
"Devido aos atrasos em atingir os seus objetivos e ao fracasso em controlar o espaço aéreo ucraniano", o ministério britânico aponta que a Rússia provavelmente "gastou muito mais armas de precisão aérea do que o inicialmente tinha planeado", levando-os a recorrer a armas menos eficazes militarmente.
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"As armas de precisão aéreas" são mísseis disparados de aeronaves que não estão perto de um alvo. Ora, disparar à distância permite o lançamento da arma enquanto minimiza possíveis danos à tripulação do ataque.
"Como resultado, é provável que a Rússia esteja a recorrer ao uso de armas mais antigas e menos precisas, que são menos eficazes militarmente e mais propensas a resultar em baixas civis", diz o Reino Unido.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 16 March 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/UPQE4x2Bzi
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— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) March 16, 2022
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Depois de mais uma madrugada de sobressalto em várias cidades da Ucrânia, as sirenes tocaram em pelo menos sete locais e em Kiev chegou mesmo a haver explosões, que provocaram pelo menos uma vítima mortal.
O recolher obrigatório na capital ucraniana terminou às 7:00 locais (5:00 em Portugal Continental), mas duas horas antes houve uma violenta explosão captada pelas câmaras de vigilância. O clarão foi visível do centro da cidade cerca das 5:00 locais e, minutos antes, as mesmas câmaras captaram também o momento em que um míssil, ao que tudo indica das anti-aéreas ucranianas, sobrevoa os céus de Kiev e interceta um objeto.
De acordo com os serviços de emergência ucranianos, pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas após restos do míssil intercetado pela defesa ucraniana terem atingido um edifício residencial em Kiev. Segundo a Reuters, o prédio de 16 andares foi atingido às 5:02, hora local. 30 pessoas tiveram de ser retiradas.
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Depois de um dia de conversações intensas entre as delegações da Ucrânia e da Rússia, o ministro francês dos negócios estrangeiros afirmou que Moscovo está apenas a fingir negociar. Já Zelensky afirma que as prioridades do governo ucraniano "são absolutamente claras": o restabelecimento da paz. Eis o resumo dos acontecimentos desta noite:
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