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Afetou a Rússia e a União Europeia quer repetir a medida. Vem aí nova limitação ao preço do petróleo russo

Proposta junta países do G7 e Estados Unidos

A União Europeia e os seus aliados estão a preparar um novo ataque a uma das fontes de maior rendimento da Rússia: o petróleo. O objetivo é voltar a limitar o preço daquele combustível fóssil.

A proposta chegou a países como Estados Unidos, Reino Unido ou Japão, que fazem parte do G7, e prevê um preço máximo de 100 dólares (cerca de 92 euros) por barril, além de um máximo de 45 dólares (cerca de 41 euros) para produtos derivados.

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De acordo com a Bloomberg o objetivo é ter a medida em vigor a 5 de fevereiro, precisamente a data em que começa o embargo à compra de produtos petrolíferos à Rússia, e que foi referida pela secretária de Estado do Tesouro dos Estados Unidos.

A concretizar-se será a segunda limitação de preços, depois de União Europeia, G7 e Austrália terem acordado na imposição de limites ao preço do petróleo russo há um mês, num embargo que só deixou de fora a Bulgária, que continua a receber petróleo russo através do Mar Negro.

Uma medida que já estará a causar efeitos à economia russa e à capacidade de orçamentação de Moscovo, pelo menos a julgar pela proposta europeia para uma nova restrição: "Tendo em conta a eficácia [da primeira medida] é apropriado introduzir uma segunda limitação", pode ler-se no documento europeu que foi consultado pelo POLITICO.

A União Europeia tem uma forte dependência em relação aos combustíveis fósseis vindos da Rússia, o que afeta particularmente os países de Leste ou a Alemanha. Mas a guerra na Ucrânia fez com que os 27 sentissem urgência em modificar as suas fontes de aquisição de combustíveis fósseis.

 

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