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Governo apela a entendimento entre sindicato e administração da TAP para evitar greves

Esta tarde, a presidente executiva da TAP manifestou-se disponível para tentar encontrar soluções que evitem mais disrupções

O ministro das Infraestruturas apelou esta terça-feira a um entendimento entre o sindicato de tripulantes e a administração da TAP, de forma a evitar os dias de paralisação anunciados e o consequente agravamento da situação económica da empresa.

“O apelo que posso fazer é para que a administração, mas também o sindicato faça um esforço de entendimento e que se consiga poupar a TAP a mais cinco dias de greve”, afirmou esta tarde Pedro Nuno Santos, quando questionado pelos jornalistas sobre a intenção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) de avançar para, pelo menos, mais cinco dias de greve até 31 de janeiro.

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Além destes cinco dias, o SNPVAC anunciou também que iria manter a greve marcada para esta quinta e sexta-feira.

“Temos uma empresa que ainda está a recuperar. Está a recuperar ainda mais rápido do que aquilo que estava previsto no plano de reestruturação. É uma empresa que ainda esta em dificuldades. Era muito importante que nós estivéssemos a altura desta grande empreitada que é salvar a TAP e salvar os postos de trabalho da TAP e que houvesse um entendimento e que não houvesse mais greves”, apontou o governante.

Também esta tarde, em declarações à agência Lusa, a presidente executiva da TAP manifestou-se disponível para tentar encontrar soluções que evitem mais disrupções.

Christine Ourmières-Widener lamentou “profundamente” a decisão do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e vincou que a empresa “está disponível” para se reunir com o sindicato, depois dos dois dias de greve de tripulantes, esta semana, que o SNPVAC decidiu hoje, em assembleia-geral, manter.

“Esperamos encontrar soluções”, sublinhou a presidente executiva da TAP, lembrando que a última proposta apresentada pela TAP ia ao encontro de nove das 14 exigências do sindicato e representava, no seu conjunto, um ganho de oito milhões de euros para os tripulantes.

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